Os servidores da educação de Minas Gerais protestaram em frente ao Palácio da Liberdade, nesta terça-feira, em Belo Horizonte. Cerca de 500 deles, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), cobravam os salários atrasados e pediram o fim do parcelamento. "Sem salário, sem trabalhar", gritavam no carro de som. De lá, eles seguiram em passeata em direção à Praça Sete, no Centro da capital.
Da Redação
De dentro do palácio era possível ouvir professores e sindicalistas se revezando no carro de som. "Se não pagam o salário, temos que parar. Vamos varrer o estado com manifestações", diziam.
Realidade
Esta notícia foi destaque nesta terça-feira, 19, nos principais sites de Minas Gerais, e ganhou notoriedade nacional. O governador do PT, Fernando Pimentel se recursa a receber os representantes das principais categorias de servidores do Estado.
O Sindicato dos professores denuncia falta de condições para a educação, além dos atrasos e o parcelamento dos salários. A primeira parcela do pagamento de junho estava prevista para o dia 12, mas com a justificativa de redução na arrecadação, o Executivo mineiro não cumpriu o acordado.
Tocantins amanhã
É triste fazermos um comparativo do Tocantins em uma situação negativa a outro estado da Federação, principalmente por sermos o Estado mais jovem do País, com muita perspectiva de crescimento, e expectativa da população. No entanto, Minas Gerais é um estado rico, grande, com uma economia já estabilizada e ainda assim, passa por um período de turbulência econômica e de desestabilidade social.
Seria leviano da nossa parte esconder, mentir ou omitir para nós mesmos. O futuro do Tocantins encontra-se hoje nas mãos dos eleitores que no dia 03 de junho optaram pela abstenção do voto.
Estes que não compareceram, assim como os que optaram pelo voto em branco ou nulo, somaram-se a quase 50%. Estes números somados a porcentagem dos demais candidatos que não conseguiram alcançar o segundo turno traz o coeficiente necessário para eleger um dos candidatos no dia 24 de junho.
É preciso de uma consciência cidadã. Não votar não abstém a sociedade da escolha, é uma questão oposta, o fato de não escolher não o livra das consequências positivas ou negativas do trabalho que o Executivo realizará nos próximos seis meses, no entanto, te impede de cobrar do gestor ações para promover o desenvolvimento do nosso Estado. Não podemos nos tornar Minas Gerais, não nesta perspectiva.
Faça um comparativo entre os dois candidatos, que patrão você quer? Que emprego você quer estar até dezembro de 2018? O servidor público. Um emprego que você corre o risco de receber seu salário parcelado ou atrasado? O empregado do serviço privado, a possibilidade de perder a sua renda por falta de fomento na economia tocantinense?
Precisamos de um Estado sólido, que nos traga segurança para investimentos. A decisão acontece por meio do voto, o que você deseja para o Tocantins em 2018? A escolha é sua, as consequências também! Boa sorte.