O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu informações sobre uma movimentação obscura que vem sendo feita sem o conhecimento do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, com o oferecimento de bens e propriedades do governo do Tocantins.
Por Edson Rodrigues
Essas ofertas estão acontecendo fora do Tocantins e teriam a intenção de fazer “caixa de campanha”, escamoteado em um edital gigantesco de licitação, com valor estimado em mais de 200 milhões de reais, envolvendo concessões de rodovias tocantinenses.
Somos admiradores das ações do governador em exercício, um tocantinense genuíno, há mais de 30 anos na vida pública, sem nenhuma mancha em seu histórico de atuação, mantendo a tradição da família, iniciada por seu pai, ex-prefeito de Palmas, Fenelon Barbosa, passando por seu irmão, Marilon Barbosa, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas, sua irmã, a saudosa Berenice, que foi esposa do meu amigo e irmão Goianyr Barbosa, secretária de Educação de Palmas, com o maior orçamento da prefeitura, à época, e com todas as suas contas aprovadas pelo TCE, até ao seu próprio filho, Leo Barbosa, deputado estadual em pleno mandato, ninguém tem uma mínima suspeita de participação em atos não republicanos.
É exatamente por isso que acreditamos que tudo esteja acontecendo longe dos olhos de Wanderlei Barbosa e, segundo as informações, há suspeitas de que tudo foi arquitetado pelos “Judas” que coabitam em seu governo, no próprio Palácio Araguaia, nas secretarias e nos órgãos estaduais, cabendo o governador em exercício “abrir os olhos” e ficar atento para que os bens do Estado do Tocantins não virem “itens de Black Friday” oferecidos na internet.
Os tocantinenses estão sonhando com a gestão atual por mais quatro anos. O Paralelo 13 compartilha desse sonho, de ter um governador genuinamente tocantinense, que respeite a coisa pública e os cidadãos deste Estado que é o resultado de sonhos e das lutas de muitos.
Estamos de olho!
FIM DAS FÉRIAS FORENSES
A sensação de impunidade, infelizmente, ainda reina no Tocantins. A direção de O Paralelo 13, durante todas as operações das Polícias Civil e Federal no Tocantins, sempre agiu apenas divulgando os fatos, nunca fazendo pré-julgamentos ou apontando culpados de forma leviana. O maior exemplo disso é o ex-governador Marcelo Miranda, mantido preso pela Justiça Federal por 126 dias no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar onde, inclusive, nós o visitamos, e que foi solto após a própria Justiça Federal afirmar que não havia provas suficientes para ligar Marcelo a algum crime.
Divulgamos todos os fatos referentes à prisão e às acusações contra Marcelo Miranda, sua prisão e, depois da sua soltura foi O Paralelo 13 que Marcelo Miranda fez seu desabafo e mantém, até hoje, um relacionamento amistoso e de respeito. O mesmo respeito com que o tratamos.
Neste primeiro de fevereiro de 2022, findam as férias forenses e se reiniciam os trabalhos nas Justiças Estadual e Federal, STJ, STF, Tribunais do Trabalho e de Contas do Estado e da União e da Justiça em todas as suas instâncias.
E é, exatamente, dos órgãos citados acima que a população do Tocantins espera por respostas sobre os bilhões furtados dos cofres do governo do Estado e de algumas prefeituras, de todas as maneiras possíveis e imaginárias por gestores mal intencionados, maus gestores, apenas, e todos os tipos de “gatunos” que se inserem no poder público9 para encher os bolsos de dinheiro e deixar a população passando necessidades.
Mais uma vez, não faremos nenhum pré-julgamento sobre os mais de 247 cidadãos ligados ao governo do estado e a governos municipais, hoje, envolvido nos diversos escândalos recentes que transformaram o Tocantins no líder da corrupção entre todos os estados brasileiros. Mas, todos nós, tocantinenses de nascença ou de coração, jamais aguardamos o fim das férias forenses como aguardamos a deste início de 2022.
AS RESPOSTAS QUE O POVO AGUARDA
Nós queremos e precisamos de respostas sobre as operações policiais, sobre os processos em andamento na Justiça e, principalmente, sobre a culpa ou a inocência de todos os citados, intimados, ouvidos ou que tiveram seus nomes ligados de alguma forma à atos de corrupção, sejam eles homens público, empresários ou simples “laranjas”.
Essas respostas irão nortear as decisões sobre o voto a ser digitado nas urnas no dia dois de outubro, por isso precisam ser dadas o mais rápido possível, para que tenhamos tempo de separar o joio do trigo, de valorizar os homens e mulheres de bem que trabalham de forma incansável em defesa da população tocantinense em Brasília, no Congresso Nacional, na nossa Assembleia Legislativa, nos Executivos estadual e municipais e nas Câmaras de Vereadores e, ao mesmo tempo, eliminar todas as chances dos maus políticos, dos políticos maus, corruptos, omissos ou coniventes de continuarem ou entrarem na vida pública.
Todos nós sabemos e reconhecemos os esforços dos membros do Ministério Público Estadual, do Federal, das Polícias Civil e Federal, mas clamamos por essas respostas para podermos identificar os “Judas” que traíram a confiança dos eleitores tocantinenses e realizarmos uma “malhação extemporânea”, nas urnas, no dia dois de outubro.
CONFIANÇA, DIGNIDADE E CREDIBILIDADE
O Paralelo 13 sempre se manteve longe dos pré-julgamentos, evitando citar nomes ou dados dos suspeitos de envolvimento em atos não republicanos e que foram alvos de ações policiais determinadas pela Justiça.
Mas, jamais vamos trair a confiança do povo tocantinense e continuaremos ao seu lado, levantando informações e divulgando os fatos, principalmente em respeito aos mais de 56% da população que vive na linha da pobreza, pois, a maior parte desse percentual poderia estar em outro patamar social, um pouco melhor, não fossem os bilhões roubados de seus bolsos pelos políticos, agentes públicos e empresários corruptos.
É por isso que estamos fazendo este “olho no olho” direcionado a todos os membros do Poder Judiciário, do STJ, STF, do tribunal de Justiça do Estado e todos os juízes e juízas que estão trabalhando nos casos de corrupção em território tocantinense, para que mantenham a credibilidade que conquistaram junto ao povo tocantinense.
Para isso, basta que nos dêem respostas sobre as centenas de denúncias já investigadas ou sob investigação, proferindo suas decisões, esclarecendo quem são os culpados, quem são os inocentes e quem nem deveria ter sido citado nas investigações.
Sabemos que os membros do Judiciário são capazes e têm todas as melhores intenções, nos ajudando nessa empreitada de limpar o nome do Tocantins para os próprios tocantinenses e para os brasileiros, recuperando nossa dignidade e nossa credibilidade. Serão vocês, membros dos Judiciários Federal e Estadual, os responsáveis por “levantar a bola”, ou seja, apontar o corruptos, os Judas, os omissos e os coniventes, separando-os dos inocentes e bem intencionados.
O “gol”, pode deixar conosco. Será “marcado” no próximo dia dois de outubro, na urnas.
Que Deus nos proteja e guie!!