Os acertos, as adequações e o trabalho de excelência desenvolvido pela equipe de campanha do homem que vai governar o Tocantins nos próximos quatro anos
Por Edson Rodrigues
Acabou dando a lógica. Venceu a eleição no Tocantins o candidato que sabiamente trouxe para junto de si as pessoas certas e preparadas para auxiliá-lo nos embates verdadeiros, nas urnas, em que precisaria de uma equipe competente para delegar poderes enquanto administrava o caos em que o Estado se encontrava.
Pois foi exatamente a sabedoria de Mauro Carlesse que o levou a fazer essa leitura, de que precisaria de profissionais competentes para fazer o trabalho de campo, enquanto cuidava daquilo que realmente importava para o povo, que era o saneamento da situação do Estado, municiando sua equipe de campanha com suas conquistas e com seu trabalho impecável.
Com um líder que trabalha assim, produzindo apenas bons resultados, ficou fácil para a equipe de profissionais de sua campanha usar o bom trabalho como matéria-prima para as peças publicitárias e o trabalho em torno do nome de Carlesse.
Sem cometer nenhum deslize, esse grupo de profissionais soube realizar um trabalho cristalino, orientando de forma segura e objetiva o conjunto de líderes que compuseram o conglomerado de forças políticas que apoiaram a candidatura do governador à reeleição.
Todo o mérito publicitário, técnico e administrativo da campanha pode ser creditado às pessoas de Lincoln Morais, da TV3, um dos maiores profissionais do marketing político do Norte do Brasil, com larga experiência e dezenas de vitórias nas principais cidades do Estado, para o governo, para o Senado, para a Câmara Federal, Assembleia Legislativa, e uma credibilidade à toda prova, prezado por muitos por sua discrição aliada à competência profissional, um verdadeiro diferencial na colheita de bons frutos nessa vitória, João Neto, Divino Alan e Claudinei Aparecido Quaresmin, secretário de Estado da Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos, verdadeiro guardião do governador Casrlesse, homens que trocaram suas horas de sono para trabalhar, de forma conjunta, ajustando os ponteiros e a temperatura do caldeirão eleitoral, evitando confrontos desnecessários e mostrando ao povo, da melhor forma possível, que o caminho do progresso estava sob os pés de Mauro Carlesse.
TRABALHO FACILITADO, MAS NÃO MENOS DESGASTANTE
Enquanto essa equipe acostumada aos embates políticos de grande monta fazia seu trabalho como manda o figurino, uma outra equipe, a de governo, também se esmerava para que nenhuma contenda que pudesse atrapalhar a caminhada rumo à vitória surgisse da área administrativa.
Essa equipe manteve relações cristalinas com o funcionalismo público, pagando em dia os salários, mantendo os serviços públicos em pleno funcionamento, principalmente nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, manutenção de rodovias e saneamento básico, contando sempre com o apoio irrestrito dos membros do Poder Legislativo.
Essa foi a receita que resultou em uma vitória incontestável e esclarecedora, mostrando que o povo tocantinense não quer saber de aventureiros ou de inexperientes.
EDUARDO GOMES E A GOVERNABILIDADE GARANTIDA
Se uma equipe de profissionais cuidava da parte do marketing político de um lado, o povo tratou de cuidar da outra parte importante para qualquer governo que tenha a pretensão de trabalhar com efetividade, elegendo para a Assembleia Legislativa, para a Câmara Federal e para o Senado, as pessoas certas para garantir a governabilidade e dar segurança à Mauro Carlesse na condução dos trabalhos em território tocantinense.
A maioria na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal deu a segurança que faltava para que o governador possa colocar o seu plano de governo em prática, mas a vitória mais expressiva foi a do senador Eduardo Gomes, eleito contra tudo e contra todos, principalmente contra aqueles que tentaram desqualificar sua capacidade política, instando resultados negativos nos institutos de pesquisa de baixa credibilidade, tentando minar sua imagem pública, colocando o senador que saiu desse pleito como o mais bem votado, em posições incompatíveis com a opinião do povo e com sua história política.
Pois o bem venceu o mal, e Eduardo Gomes está aí, eleito para oito anos no Senado Federal, para a felicidade do povo tocantinense, com a vantagem de ter eleito os candidatos mais bem votados para a Câmara Federal, Tiago Dimas e os dois mais bem votados para a Assembleia Legislativa, Leo Barbosa e Vilmar de Oliveira, além de Eli Borges, pelo seu partido. Como vice-presidente nacional do Solidariedade, esse desempenho de Eduardo Gomes o transforma em um dos quadros mais importantes do partido em todo o País, garantindo que seja prestigiado no senado, com grandes chances de assumir cargos importantes tanto na Mesa-Diretora da Casa quanto nas Comissões.
Depois de Carlesse, Eduardo Gomes é o político que mais cresceu dentro do cenário tocantinense.
VITÓRIA DE IRAJÁ E DERROTA DE VICENTINHO
Quem surpreendeu foi o jovem político Irajá Abreu, que derrotou o senador Vicentinho Alves, que concorria à reeleição. Irajá, filho da também senadora Kátia Abreu, encontrou o apoio decisivo para suas pretensões na figura do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, que deixou de apoiar o candidato do seu partido, o próprio Vicentinho e o candidato natural da sua cidade, César Halum, para postar em seu novo aliado.
A vitória de Irajá pode ser facilmente justificada pelo apoio de Dimas e pela força política de sua mão, Kátia Abreu, que investiu nos oito principais colégios eleitorais do Estado, criando um “cinturão de votos” decisivo para a vitória.
Já Vicentinho Alves, um político que tem seu trabalho reconhecido por todos os tocantinenses, ficha-limpa, campeão em liberação de recursos para os 139 municípios do Estado, optou por uma campanha sem ataques aos adversários, realizando visitas pontuais, carreatas e reuniões com lideranças, mas acabou se alinhando com uma corrente política que não lhe deu o respaldo necessário, muito menos vantagens eleitorais em termos de votos.
O candidato ao governo de sua coligação lhe prejudicou muito durante toda a campanha, sempre com comportamentos estranhos e ambíguos, que acabaram provocando um afastamento natural pela diferença de estilos, que teve seu ápice quando Amastha deixou de subir em um palanque, no Bico do Papagaio, por causa da presença do ex-governador Marcelo Miranda, nada menos que a maior e mais forte liderança do MDB no estado.
O mais impressionante foi que a coligação de Carlos Amastha não elegeu ninguém de seu grupo político, servindo apenas de “barriga de aluguel” para algumas candidaturas com estrutura própria, como foi o caso de Luana Ribeiro, Olynto Neto, Dulce Miranda, Valdemar Jr. e Nilton Franco, entre outros poucos.
Trocando em miúdos, Vicentinho deixou de receber o apoio do candidato a governador em sua chapa e de todo o seu séquito, mas recebeu, por outro lado, os efeitos negativos da larga vantagem que Carlesse abriu sobre Amastha, impondo uma derrota acachapante ao ex-prefeito de Palmas.
Faltou, também, aos cegos apoiadores de Amastha, perceberem que, se não iriam ter sucesso na eleição de seu candidato a governador, a eleição de um senador, da grandeza de Vicentinho, poderia dar fôlego ás suas carreiras políticas em eleições futuras.
Enfim, Vicentinho amargou a decepção de um casamento político sem amor e sem fidelidade, em que faltou estrutura política da coligação para alimentar suas bases no momento final. Os recursos que distribuiu entre os 139 municípios do Estado acabaram sendo ofuscados pela coligação mal costurada da qual fez parte. Resumindo, Vicentinho perdeu esta eleição no momento em que escolheu se coligar ao colombiano Carlos Amastha.
RONALDO DIMAS SAI FORTALECIDO
Quem apostou alto e se deu bem nessas eleições foi o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, que deixou de lado o seu partido e os candidatos tradicionais de Araguaína, para lançar a candidatura de seu filho à Câmara Federal e as de Eduardo Gomes e deIrajá Abreu ao Senado. Os três saíram vitoriosos e aumentaram consideravelmente o cacife político de Dimas em eleições futuras, tornando-se a principal liderança política da Região Norte e fortalecendo a sua posição de “posto avançado” de Mauro Carlesse.
Sem dúvida nenhuma, Dimas sai bem maior e bem mais forte do que entrou nessa eleição.