O governo Marcelo Miranda vem sofrendo um tipo de “fogo amigo” insólito. O “fogo-amigo” trapalhão, que atira para todos os lados e não mede as conseqüências de seus atos.
Esses “mui amigos” como o secretário da Fazenda, Paulo Teixeira, convocado a prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa, que afirmou com todas as palavras que o governo não tem dinheiro em caixa para pagar o 13º salário dos servidores estaduais, deixando famílias em pânico, com contas em atraso e novas contas a pagar.
Depois de ver a “burrada” que fez, voltou atrás e disse que os recursos para o 13º dos servidores está garantido.
De onde esse senhor tira tanto dinheiro assim, de uma hora para outra?
Falamos isso, porque esse mesmo secretário não honrou, dias taras, um acordo firmado entre o governador e o Sindicato dos Trabalhadores na Saúde, sobre o pagamento de uma parcela do adicional noturno. O resultado foi a imediata decretação de greve por parte do Sintras. No dia seguinte, o secretário “arrumou” dinheiro e pagou a parcela que disse não ter como pagar.
O RESTO DA “TROPA”
As declarações de Paulo Teixeira na Assembleia Legislativa, serviram para que outros “mui amigos” trapalhões saíssem da toca e soltassem o verbo contra o governo.
Coincidentemente, os três “trapalhões” que se juntaram ao secretário da Fazenda na atitudes destrambelhadas são portuenses.
Paulo Mourão, deputado estadual pelo PT, Ricardo Ayres, do PSB, e pré-candidato à prefeitura de Porto Nacional, e Nilton Franco, do próprio PMDB, se apressaram em disparar uma saraivada de declarações que nada ajudam o governo do qual dizem fazer parte.
Mourão, Ayres e Franco acusaram o governo Marcelo Miranda de falta de atitude, falta de ação – para não dizer falta de gestão – no combate à crise financeira que eles dizem ser do estado, mas que, na verdade assola todo o País.
Resta saber por quanto tempo Marcelo Miranda resistirá quieto a tantas punhaladas nas costas, proferidas por pessoas que considera “companheiros”?
Perguntar não ofende....
Paulo Mourão, inclusive, líder do governo, se absteve de votar um Projeto de Lei que o próprio governador enviou à AL, tratando sobre adicionais para delegados da Polícia Civil, com um argumento prá lá de confuso que, segundo alguns analistas políticos lembrou a passagem bíblica que diz que “Judas negou conhecer Jesus”.
Já a situação de Ricardo Ayres, prá candidato à prefeitura de Porto Nacional, é diferente, e foi respondido à altura por um membro da cúpula estadual do partido, de onde um de seus membros afirmou que o posicionamento do deputado “não é surpresa, haja vista que Ayres deu o voto que sacramentou a reprovação das contas de Marcelo Miranda e que o afastou da vida política por oito anos”.
Para esse peemedebista, a união dos “três trapalhões” contra Marcelo Miranda já é um aviso do que acontecerá nas eleições municipais de 2016, já que Ricardo Ayres é pré-candidato á prefeitura de Porto Nacional.
Logo, é bom o governador Marcelo Miranda revigorar suas forças nessa viagem de trabalho ao exterior ese preparar para muito fogo amigo e muita punhalada.
Quem viver verá!