PALMAS: EXONERAÇÃO DE SECRETÁRIOS É TÍPICA DE FIM DE MANDATO

Posted On Segunda, 06 Abril 2020 05:23
Avalie este item
(0 votos)

Ao todo, foram 17 secretários exonerados, nove presidentes de autarquias e 20 secretários executivos

 

Por Edson Rodrigues

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro e seu articulador político e ex-secretário de Governo, Carlos Braga, têm varado as últimas noites em reuniões consecutivas definindo vários pactos políticos no sentido de fechar as chapas de vereadores dos quatro partidos que farão parte da coligação majoritária que apoiará a candidatura de prefeita à reeleição.

 

PSDB, DEM, Avante e Patriota formarão, juntos, um exército composto de 100 a 120 nomes que concorrerão a uma vaga na Câmara Municipal de Palmas e darão á prefeita um tempo considerável no Horário Gratuito de Rádio e TV no que, até agora, é a maior coligação em formação visando à sucessão municipal de Palmas.

 

Sem alarde e sem publicidade, Cinthia e Braga – que é ex-vereador, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas e ex-secretário estadual – costuraram um grande pacto político, mostrando toda a força e o poder de aglutinação que os dois, juntos, exercem no atual cenário político da Capital, justamente no último dia para que fossem definidas as filiações partidárias de quem deseja concorrer à uma vaga no parlamento municipal da Capital.

 

APREENÇÃO

A exoneração de praticamente todo o primeiro escalão da prefeitura de Palmas (poucos nomes continuam no primeiro escalão, entre eles, o do Presidente da Agência de Regulação, Fábio Barbosa Chaves; o da presidente do Banco do Povo, Marcella Gonçalves do Valle; o Procurador Geral do Município, Mauro José Ribas e o do secretário Municipal de Saúde, Daniel Borini Zemuner) pode até ter pego a classe política de surpresa, mas movimento assim são comuns em época de definições eleitorais, pois geralmente estão vinculados à desincompatibilização, que é o afastamento obrigatório de cargo público de quem pretende se candidatar. A medida busca assegurar que não haja nenhum tipo de influência na disputa por parte de quem ocupa cargo público.

 

Mas há quem interprete a ação como uma providência milimetricamente calculada, levando em conta, inclusive, os efeitos colaterais – e eleitorais. Já outros dize que, dependendo dos substitutos, as exonerações podem ser um “tiro no pé” ou um “grande erro”.

 

Já os analistas políticos de plantão afirmam que essa pode ser a chance de uma nova e surpreendente oxigenação em sua equipe de governo, que pode resultar em um impulso positivo em algumas áreas que ou estavam empacadas ou não deslancharam e até em algumas que nunca disseram a que vieram.

 

Ao que parece, o suspense fica com sem sai e as novidades estão por vir...