Por Edson Rodrigues
Caso se confirmem as maracutaias de lavagem de dinheiro público na Câmara Federal, praticadas por três parlamentares tocantinenses – um em mandato e já condenado em colegiado e outros dois, ex-parlamentares, sem direito a foro privilegiado – que estão sendo investigados junto com outros cinco deputados federais de outros estados, de usar agências de publicidade para justificar gastos da verba parlamentar, a política tocantinense corre o risco de, novamente ter sua imagem exposta negativamente na mídia nacional, como o Estado mais novo e mais corrupto da federação. As denúncias contra os três políticos do Tocantins têm quebra de sigilo telefônico e bancário, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e outras provas robustas que levaram a Justiça a acatar a denúncia.
BENEFÍCIO DA DÚVIDA
Como dirigente de um dos veículos de comunicação mais antigos – senão o mais – do Tocantins, com 32 anos de circulação ininterrupta, sempre no mesmo endereço e com a mesma linha editorial destemida, independente, respeitosa com as instituições, com seus dirigentes e, principalmente, com o povo tocantinense, somos eternamente gratos a todos os nossos colaboradores, que nos ajudaram a manter uma empresa 100% tocantinense, estamos acompanhando de perto essa denúncia gravíssima e vergonhosa.
São por atitudes assim, dos nossos políticos, que os veículos de comunicação tocantinenses, seus dirigentes, funcionários, prestadores de serviço, familiares, vêm passando as dificuldades que enfrentam para se manter no mercado com um mínimo de dignidade, prestando um serviço crucial, levando informação de forma ética, correta e verdadeira à população.
Quando os veículos de comunicação são sérios, como O Paralelo 13, acontece o que se percebe neste momento, que é o fato de já termos publicado diversas matérias sobre os três políticos tocantinenses envolvidos nessa denúncia, sempre que o mereceram, seja positiva, seja negativamente, mas jamais – repetimos: jamais – emitiu uma nota fiscal sequer para nenhum deles, assim como, acreditamos piamente, que 99% dos nossos colegas tocantinenses, também não.
NA HORA CERTA
O Paralelo 13 irá acompanhar todas as investigações e a s provas juntadas ao processo e, no momento em que os três parlamentares tocantinenses se tornarem réus, divulgaremos o nome, estamparemos o rosto e desfiaremos o rosário das provas.
É em momentos assim que damos graças a Deus e aos nossos princípios éticos, por não estar com nenhum “rabo preso” que nos impeça de divulgar e chamar os envolvidos de canalhas, que é a alcunha mínima que todos os que enganam o povo merecem.
Mas, para não fazer pré-julgamentos e se arriscar a sofrer processos por parte de quem se alimenta do esgoto da corrupção, vamos aguardar o veredicto da Suprema Corte e, no caso dos parlamentares tocantinenses se tornarem réus, publicaremos uma matéria exclusiva sobre o caso, assegurados pela Lei da transparência e da liberdade de expressão.
Aguardemos!