PF mata 5, apreende metralhadora antiaérea e evita assalto a avião; veja o vídeo

Posted On Domingo, 04 Novembro 2018 08:18
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Grupo era especializado em assaltos a bancos e carros-fortes, diz Polícia Federal Grupo era especializado em assaltos a bancos e carros-fortes, diz Polícia Federal

Por Antônio Coelho de Carvalho

 

O título acima, foi de um fato ocorrido na semana passada em Salgueiro estado de Pernambuco. Além dos 5 mortos a PF apreendeu 6 fuzis e uma metralhadora de calibre ponto 50 (com poder antiaéreo) ao impedir assalto a avião, na quarta-feira (26). A aeronave pertence a uma empresa de valores e transportava dinheiro para abastecer um banco da cidade.

 

Infelizmente notícias como essa tem se tornado quase que corriqueiras, que não deveria ser. Em vários Estados a relatos de uma nova forma de crime denominado como Novo Cangaço. Uma das marcas dos delinquentes é de usarem reféns como escudos humanos para fugirem logo após o cometimento do roubo. Aqui na cidade de Gurupi uma quadrilha colocou moradores no capôs e na carroceria de caminhonetes e fogem deixando o pânico e a destruição.

 

Ainda conforme informaram agentes da Polícia Federal , os criminosos também atuaram em assalto a uma agência do Banco do Brasil em Jacobina, a um carro-forte em Petrolina

Denominado por agentes de segurança como “Novo Cangaço”, as ações desses bandos e ou quadrilhas que fortemente armadas costumam fechar acessos à cidades, atacar bases policiais e explodir caixas eletrônicos de agências bancárias assaltar postos de gasolina, carros forte e agora o abate de aeronaves. O que se nota na ação é a ousadia o fator surpresa. Segundo um agente de segurança: O que favorece um assalto são as possibilidades de êxito dos ladrões; Os ladrões executam um assalto considerando a segurança deles...

 

A denominação do terno para “classificar” em esses criminosos se divide. Não quero aqui entrar nesse mérito, e sim como o poder público e população podem enfrentar de modo preventivo essas ações que muito prejuízos trazem para todos.

 

Em um contexto histórico Cangaceiros e Jagunços têm suas diferenciações. Os Cangaceiros eram tipos paramilitares, que contavam com o apoio e a simpatia da população miserável do agreste nordestino, vítimas da seca e da desestrutura regional, originalizou-se com transferência da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro e a rebeldia em forma de banditismo, foi a forma de protesto diante das injustiças sociais. Os Jagunços, eram uma espécie de seguranças dos Coronéis e fazendeiros para proteção e expansão das propriedades e até mesmo o trato com funcionários.

 

Mas voltando a nossa realidade, esses grupos criminosos que aterrorizam principalmente o interior do Brasil, devem ser tratados como organizações criminosas, diferentemente do contexto histórico eles não estão pautados em questões de honra e justiça, perseguição política e etc; muito pelo contrário, está fundado no que há de pior no mundo capitalista selvagem (dinheiro fácil) e a grande possibilidade de liberdade. Veja que deve-se em casos como esses aplicar-se-á a Lei Antiterrorismo ou as mais severas Leis.

 

As leis e as penas previstas no Código Penal Brasileiro é demasiadamente brandas, são a maior causa do descontrole da criminalidade. O legislativo a Câmara Federal e Senado devem debater o tema com urgência. Quanto ao judiciário ele merece não um capitulo fora aparte.

 

É preciso penalidades mais rigorosas, aqui vemos premiar o criminoso habitual ou profissional unificando-se todas as penas a que foi condenado em uma só, seguida de pequeno acréscimo, por meio da distorção do conceito de crime continuado. Também cabe ao legislativo rever a maneira como são tratados os criminosos reincidentes, a forma de tratamento dada aos menores de 18 anos que praticam crimes violentos e a quantidade de pena aplicada, pois infelizmente vemos fatores como os mencionados acaba sendo uma garantia de impunidade justamente para criminosos mais perigosos.

 

Durante a campanha presidencial vimos um acentuado tom no discurso para o enfretamento da violência, a constatação é que a população é vítima desses grupos criminosos e que está abandonada ao relento. Com os aparelhos necessários a polícia tem condições de adotar estratégias mais sofisticadas contra as novas quadrilhas, que são especializadas e promovem ações estrategicamente planejadas, diferente do governo, que não tem estratégia nem planejamento. Quanto a nós cidadãos cabe fazer a nossa parte ajudando no que se podermos, afinal a segurança pública é dever de todos e não só do Estado. E enquanto isso vamos aqui orando, rezando e torcendo para dias melhores.

Última modificação em Domingo, 04 Novembro 2018 08:23

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