Um dos motivos seria "livrar" os postulantes da sigla ao Congresso de terem que apoiar um dos candidatos dos extremos ao Palácio do Planalto
Por Igor Gadelha
Conhecido por focar apenas em candidaturas competitivas à Câmara dos Deputados em eleições anteriores, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, passou a ressaltar, nos últimos meses, seu desejo de lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), ao Palácio do Planalto pelo partido em 2022.
Segundo aliados, a decisão tem dois motivos principais. Um deles seria “livrar” os postulantes da sigla ao Congresso Nacional de terem que apoiar um dos candidatos dos extremos à Presidência da República no primeiro turno, hoje representados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT).
O outro motivo seria puxar o chamado “voto de legenda” aos candidatos do PSD a deputado federal. O voto de legenda acontece quando, em vez de escolher um candidato específico, o eleitor prefere votar no partido, digitando apenas o número da sigla, de dois dígitos, na urna eletrônica.