PORTO NACIONAL E OS “COITADINHOS”

Posted On Segunda, 21 Novembro 2022 06:54
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As novas gerações de jovens, homens e mulheres portuenses, residentes no município, precisam estará tentos em relação às próximas eleições municipais, no que tange aos nomes do próximo prefeito e dos próximos vereadores, que estarão, a partir de 2025, gerindo o futuro da cidade pelos próximos quatro anos, até dezembro de 2028.

 

Por Edson Rodrigues

 

A hora é de agir e começar a definir o que se quer para o futuro do nosso município.  E o primeiro passo é iniciar uma observação meticulosa da atual gestão, de Ronivon Maciel, e dos nossos vereadores.  Se não houver ações arrojadas, se não for dada uma guinada positiva na direção dos rumos da cidade, será preciso mudar, rapidamente de opção.

 

Pessoalmente, não temos nada contra o atual prefeito, Ronivon Maciel, porém, como veículo de comunicação e formador de opinião pública – principalmente por sermos portuenses – é chegada a hora de dar o alerta, de tocar o alarme entre os nossos eleitores, pois já passou da hora de Porto Nacional ter uma administração municipalista na essência da palavra.

 

RETROVISOR

Uma cidade que ostenta o título de “Capital da Cultura Tocantinense”, não pode ficar sentada sobre o passado, construído por homens como Dr. Antônio Coelho dos Santos, um visionário, cuja gestão gerou desenvolvimento para Porto Nacional, com obras estruturantes, realizadas com recursos próprios, na base da “mão na picareta”, como a estrada que liga a cidade até a BR – 153, e o prédio da prefeitura municipal.

 

Ou Olegário José de Oliveira, que trouxe para a cidade a água tratada da Saneago e iluminação pública para diversos bairros, além de construir a rodovia que liga Porto Nacional ao então distrito de Ipueiras. Dr. Euvaldo, que implantou colégios municipais por toda a cidade e seus distritos, assim como postos de saúde, com convênios com a UFG, trazendo vários médicos e residentes de Goiânia para o Hospital Regional de Porto Nacional, ou o saudoso Antônio Poincaré de Andrade, que investiu no esporte e no turismo, tornando nossa cidade conhecida no cenário regional e nacional, quando passou a receber milhares de turistas em fevereiro, para o Carnaval, e em julho, para a Praia de Porto Real.

 

PRESENTE E FUTURO DE PORTO NACIONAL

Caso o atual prefeito não consiga fazer a sua gestão decolar, independentemente do nome do futuro prefeito de Porto Nacional e dos vereadores que comporão a Câmara Municipal, nascidos ou não na cidade, ele terá que fazer uma gestão visionária, que possa se enquadrar nas antigas gestões que nosso município já teve, pois nada justificará uma gestão pífia com o cenário que se horizonta, em que o próprio governador Wanderlei Barbosa é filho de Porto Nacional, assim como três deputados federais e quatro deputados estaduais.  Nada será capaz de justificar se a cidade continuar estagnada no atoleiro em que se encontra.

 

Os presidentes de entidades classistas como CDL, Associação Comercial e Industrial de Porto Nacional, entidades como o Lions Club, Maçonaria, líderes religiosos, dirigentes de cooperativas e partidários, devem, desde já, começar a discutir com o próprio prefeito Ronivon Maciel e com os vereadores sobre as prioridades da cidade, pois não basta, apenas, elegê-los se não houver uma fiscalização efetiva sobre o trabalho de todos.

 

Porto Nacional precisa de ações efetivas, que resgatem o nosso passado político de importância e influência em toda a região.  Éramos uma cidade com representação política forte e marcante, desde os tempos de Goiás.  Hoje, por conta de diversas administrações passadas que foram omissas em suas responsabilidades, caminhamos para quase 12 anos de ostracismo administrativo. Ou a atual gestão decola rumo a um futuro promissor, ou a população de Porto Nacional vai precisar escolher outros representantes políticos.

 

Para se ver o quanto isso é imprescindível, basta fazer uma breve comparação com municípios como Araguaína, P1araíso do Tocantins, Colinas e Gurupi, para perceber o quanto Porto Nacional ficou para trás.

Temos uma economia que vem crescendo de forma nítida, gerando resultados positivos, mas sem um gestor que perceba isso como uma oportunidade para todos os portuenses, de nada adianta. Nossos parques industriais precisam sentir a presença e a intervenção das gestões públicas, criando condições para que mais empresas e indústrias venham para a cidade, gerando empregos e fazendo a economia se manter aquecida.

 

A partir de janeiro de 2023, O Paralelo 13 estará de corpo e alma imbuído na confecção de matérias de interesse público não só de Porto Nacional como de outras municipalidades, mostrando como cada uma está se comportando em relação às suas administrações, discutindo as demandas e prioridades de cada município.

 

Porto Nacional, claro, será o nosso foco principal, pois é onde moramos e estamos mais presentes, e identificamos, junto à população, a necessidade de se cobrar da gestão pública e dos vereadores, mais ação, menos falação e menos interesse próprio.

 

A cidade é do povo.  Mais que do povo de hoje, dos seus filhos e netos. 

 

E ninguém quer ver comprometidos o futuro e o bem-estar social de seus familiares, vizinhos e concidadãos. Só falta cada um entender que são eles, os cidadãos, os eleitores, que tomem essa decisão.

 

E estamos aqui para ajudar no que puder.

 

Aguardem!