Servidores Públicos do Quadro Geral do Tocantins permanecem em greve. Deflagrada no dia nove de agosto deste ano, os Sindicatos e Organizações de diversas categorias optaram pela radicalização total e não aceitaram nos últimos meses as propostas apresentadas pelo Governo do Tocantins.
Por Edson Rodrigues
A greve tem causado diversas conseqüências à sociedade tocantinense, a decisão dos servidores que continuam inflexíveis nas assembleias e negociações, dois meses após já observa-se prejuízos incalculáveis, a exemplo disto é o ano letivo dos alunos da rede estadual, principalmente os que estão na 3ª série do Ensino Médio, no qual não receberam conhecimento necessário para realizarem a prova do Enem, tampouco podem concorrer a uma vaga nas universidades, uma vez que não concluíram os anos fundamentais para o ingresso ao Ensino Superior.
Quando o assunto é greve, percebe-se que a revolta tem sido geral, pais, alunos, tutores, decepcionados com a postura dos docentes, quem em momento algum pensaram no coletivo. Na saúde, por determinação da Justiça, sob multa de R$50 mil para cada sindicato ligado a categoria, 80% dos efetivos estão sendo obrigados a trabalhar, uma vez que a Justiça entendeu a importância e necessidade destes profissionais no atendimento à saúde pública.
Os sindicatos por outro lado, ao invés de cederem às propostas e buscarem por meio do diálogo chegar a um acordo, tem cada vez mais incitado a radicalização das categorias, prova disto foi o bloqueio realizado pelos grevistas em todas as entradas da Capital. O ato que ocorreu no dia 31 de agosto provocou tumulto, desgaste, onde os transeuntes, veículos como carros de passeio, motocicletas e ônibus foram impedidos de entrar ou sair da cidade.
Nos últimos meses, os Sindicatos utilizaram faixas, espalhadas pelos municípios e seus representantes por inúmeras vezes denegriu a nível nacional, durante entrevistas aos veículos de comunicação a imagem do atual governo onde utilizaram de palavras de baixo calão, no qual Marcelo Miranda, e seus secretários foram citados como golpistas, mentirosos, mal pagadores, dentre outras ofensas que fizeram parte do vocabulário daqueles que afirmam ter conhecimento e lutar por seus direitos.
Câmara dos Deputados aprova em 1° turno a PEC do Teto
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 11, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC- 241) no qual estipula um Teto dos Gastos Públicos federais para os próximos 20 anos, corrigindo-os pelo (IPCA) Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. A PEC 241, encaminhada pelo presidente Michel Temer foi aprovada por 366 votos a 111. A data da votação em segundo turno ainda não foi definida.
O texto cria limites individualizados para: Poder Executivo; tribunais e Conselho Nacional de Justiça no Judiciário; Senado, Câmara dos Deputados e (TCU) Tribunal de Contas da União; no Legislativo; Ministério Público da União e Conselho Nacional do Ministério Público; e Defensoria Pública da União.
De 2018 em diante, o limite será o do ano anterior corrigido pela variação do IPCA de 12 meses do período encerrado em junho do ano anterior. No caso de 2018, por exemplo, a inflação usada será a colhida entre julho de 2016 e junho de 2017.
Na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (PMDB), líder do Governo frisou que a aprovação da PEC é necessária para a economia. Segundo ele esse regime fiscal devolverá a credibilidade que o Brasil necessita para os próximos anos.
Tocantins
Com a aprovação do teto de gastos por meio da PEC 241, o Executivo Estadual fica impedido de conceder quaisquer reajustes aos servidores públicos estaduais.