Da Assessoria do Governo do Tocantins
O Estado do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está implementando ações de reestruturação da gestão em saúde que trará melhor qualidade e celeridade no atendimento aos tocantinenses. Entre as medidas previstas, uma otimização no uso dos leitos hospitalares da rede pública de saúde vai qualificar a ocupação de leitos ociosos em regiões do Estado.
No Estado, 94% da população depende exclusivamente do Sistema Unicio de Saúde (SUS) quando se trata de atenção ambulatorial e hospitalar, o que demanda em uma grande utilização de leitos, principalmente nas cidades em que os hospitais são referência em média e alta complexidade. A rede própria hospitalar do Estado compõe 66% dos leitos SUS e realiza aproximadamente 84% das internações em 18 Hospitais Regionais localizados em 15 cidades distintas, dos quais quatro são de alta complexidade: Hospital Geral de Palmas (HGP), Hospital e Maternidade Dona Regina, Hospital Regional de Gurupi (HRG) e Hospital Regional de Araguaína (HRA).
Ações como a otimização do uso dos leitos hospitalares em todo o Estado acarretarão no controle eficaz dos atendimentos e na celeridade do encaminhamento de pacientes que realmente demandam internação hospitalar.
O secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme, explica que a ação proporcionará uma nova dinâmica para a rede hospitalar. “A proposta em construção é uma redefinição do perfil da rede hospitalar de média complexidade, estabelecendo assim uma política hospitalar com melhor aproveitamento do número de leitos existentes, impactando na taxa de ocupação atual. Com isso, tornaremos os hospitais mais resolutivos”.
Essa proposta será amplamente debatida com o Conselho Estadual de Saúde e os gestores municipais de saúde, pois são nos municípios que residem a população usuária do serviço hospitalar.
Recursos próprios
O Tocantins já se destaca, ante à crise nacional estabelecida na saúde, como o terceiro estado no país que mais aplica Recursos Próprios em Saúde, segundo dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) 2011-2017. O Estado aplica, desde 2004, percentuais acima dos 12% preconizados pela Constituição Federal, ultrapassando 18% em 2011 e 2012, mais de 20% em 2013 e 2014. Em 2015, aplicou 19,17%; em 2016, aplicou 17,94%; e, em 2017, aplicou 18,02%.