Chefes das secretarias da Mulher (SecMulher), da Segurança Pública (SSP), e Comunicação (Secom), participaram de reunião nesta terça-feira, 12, para discutir o assunto
Por Nayara Borges
O chefes das Secretarias de Estado da Mulher (SecMulher), Berenice Barbosa, da Comunicação (Secom), Marcio Rocha, da Segurança Pública (SSP), Wlademir Mota Oliveira, reuniram-se nesta terça-feira, 12, para alinhar estratégias no combate à violência contra a mulher. O debate foi promovido pela Secom com as demais secretarias em uma ação que demonstra o comprometimento do Governo do Tocantins com essa causa crucial.
A secretária Berenice Barbosa enfatizou a importância de promover a educação e a conscientização sobre os direitos das mulheres e as consequências da violência de gênero. "Em conjunto, estamos buscando fortalecer a rede de proteção e promover a conscientização sobre esse grave problema social. Com determinação e cooperação, estamos comprometidos em criar um ambiente seguro e inclusivo para todas as mulheres", enfatizou a líder da SecMulher.
Para o secretário da Secom, Márcio Rocha, é de extrema importância uma abordagem multidisciplinar e de longo prazo para enfrentar e reduzir os índices de violência doméstica no estado
Para o secretário da Comunicação, Márcio Rocha, é de extrema importância uma abordagem multidisciplinar e de longo prazo para enfrentar e reduzir os índices de violência doméstica no Estado. "Estamos reunidos hoje por determinação do governador Wanderlei Barbosa, com o objetivo de unir esforços para criar políticas e ações que contribuam para a redução da violência doméstica em nosso estado. Buscaremos produzir materiais publicitários que orientem as mulheres sobre as diversas formas de denúncia e conscientizem sobre os programas disponibilizados pelo estado, como as parceiros e com o Sistema S para profissionalização e o financiamento da Agência de Fomento para vítimas de violência, já que muitas mulheres permanecem em relacionamentos abusivos devido à dependência financeira do parceiro", afirmou Márcio Rocha.
Por sua vez, o secretário Wlademir Mota, da Segurança Pública, ressaltou a necessidade de fortalecer as políticas de prevenção e de apoio às vítimas. "A reunião foi muito proveitosa, haja vista que foram propostas diversas ideias para integrar aos nossos planejamentos, além da revisão das ações já desenvolvidas para melhor divulgação, alcançando aqueles que realmente necessitam de mais informação, mais prevenção e mais respeito às mulheres e aos grupos vulneráveis. Finalizamos esse encontro convictos de que estamos trilhando um caminho que permitirá mais acessibilidade a todos aqueles que necessitam de segurança pública, bem como de atendimento de políticas públicas que realmente façam diferença na vida das pessoas", concluiu.
A próxima reunião deve contar também com a participação da Polícia Militar e da Secretaria da Saúde, que também serão envolvidas no projeto. “A Polícia Militar é quem muitas vezes presta esse primeiro atendimento às vítimas e a Secretaria da Saúde pode ajudar na identificação de casos suspeitos de violência doméstica, entre outras providências. Por isso iremos definir os encaminhamentos de maneira transversal para que as mulheres vítimas do violência percebam que não estão sozinhas e podem contar com toda a ajuda do Governo do Estado”, afirma o secretário Márcio Rocha.
Salve Mulher
O Governo do Tocantins já disponibiliza diversos recursos, como o aplicativo Salve Mulher, destinado a denúncias de violência doméstica. O Estado está empenhado na redução desses índices, buscando envolver outras entidades e instituições, como a Agência de Fomento e a Polícia Militar, que já possui um regimento dedicado à Lei Maria da Penha, além de mobilizar outras forças, a sociedade civil organizada e as instituições religiosas, que também desempenham um papel importante na construção dessa solução.
Ainda entre as propostas discutidas durante a reunião, destacam-se a implementação de campanhas publicitárias de prevenção e conscientização para homens e mulheres, a criação de um programa de conscientização para os homens, com o objetivo de torná-los agentes multiplicadores dessas políticas públicas de prevenção, e a criação de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito aos direitos das mulheres.