Presidente do Incor afirma que distribuição de imunizantes precisa ser mais intensa e mais rápida para evitar mortes
Da CNN, em São Paulo
A vacinação rápida e em massa é a única opção que o Brasil tem para reduzir os recordes diários de mortes por Covid-19. A avaliação é do cardiologista e presidente do Instituto do Coração (InCor), Roberto Kalil Filho, que apresentará o CNN Sinais Vitais na CNN Brasil.
"A única arma contra o vírus é a vacinação. Há uma queda de internação e gravidade dos casos entre as pessoas vacinadas. Mas por enquanto o número de vacinados no país é ínfimo, pífio, muito longe do que desejávamos. O que precisa é vacina. Isso não vai parar, isso não vai ter fim e essa tragédia vai continuar diuturnamente. Milhares de pessoas vão continuar morrendo por dia", prevê.
O cenário da pandemia da Covid-19 hoje é de agravamento, explica Kalil.
"Estamos atingindo o pico do pico do pico de uma tragédia nunca vista. Os hospitais estão colapsando, os profissionais da saúde entrando em fadiga, nunca vivemos uma situação dessa. Estamos no pior momento da pandemia nesse país".
As pessoas precisam fazer sua parte, ressalta o presidente do Incor. "A população tem que colaborar evitando aglomerações, todas as medidas protetivas, mas muita gente não está colaborando e isso está contribuindo para quase três mil mortos por dia".