Os recursos do Fundo Partidário são fartos e podem significar a salvação de muitas candidaturas, por outro lado, ele pode, também, ser o motivo de aposentadorias compulsórias e sepultamentos políticos.
Por Edson Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 já bateu diversas vezes na tecla de que os candidatos que realmente querem se eleger sem problemas, devem buscar assessorias jurídicas e contábeis profissionais e experientes, para evitar problemas sérios com o Poder Judiciários Eleitoral e o risco de se elegerem e, depois, serem impedidos de tomar posse, mesmo depois de diplomados, pois, se as contas não baterem e forem rejeitadas, todo o trabalho – e os gastos – terão sido jogados por água abaixo.
DEVOLUÇÃO DOS VALORES
É bom que fique bem claro que o candidato a governador, senador e, principalmente a deputados federal e estadual, que tiverem suas contas rejeitadas, terão, não só a posse impedida, mas que devolver todos os recursos contestados pela Justiça Eleitoral, sejam próprios ou do fundo eleitoral, com bloqueio e arresto de contas bancárias e bens moveis e imóveis. E isso vale tanto para os candidatos “estrelas” quanto para os “candidatos profissionais”, “laranjas, mexericas e acerolas”, cotistas femininas ou negros.
Nosso Observatório Político vem observando e analisando os nomes contidos nas nominatas, e fica cada vez mais claro que há nomes sem nenhuma representatividade política ou condições normais de se eleger. E são justamente esses candidatos – e a presença deles nas chapas dos partidos – que estão na mira dos nossos respeitados Ministérios Públicos Eleitoral, Federal e Estadual, que observarão com lupa qualquer deslize ou indício de crime eleitoral. E isso não é uma ameaça, é uma constatação de que, sob ataques, a Justiça Eleitoral irá agir com um rigor jamais visto na história política do País.
Por esses e outros motivos, voltamos a alertar que a utilização dos recursos do Fundo Partidário será um dos fatores mais determinantes nestas eleições de outubro próximo, pois o objetivo é tirar de circulação os “candidatos profissionais”, os falsos profetas e os oportunistas que querem fazer das eleições um caminho para o enriquecimento e para os ganhos desenfreados.
Afinal, estamos falando de muito dinheiro público sendo empregado para a realização das campanhas eleitorais, em um valor recorde na história das eleições. Ao mesmo tempo, a Justiça Eleitoral que fazer com que esses valores sejam utilizados para uma depuração política, para uma eleição que seja um marco na assepsia e na retidão, sem lugar para os políticos profissionais e para os falsos profetas.
Portanto, senhores candidatos, é hora de colocar as barbas de molho, refazer as contas, contratar uma assessoria contábil e jurídica profissional e experiente, redefina suas pretensões eleitorais e só utilize o recurso necessário no lugar certo.
É melhor prevenir, que remediar.
Boa sorte a todos!