Sucessão Estadual: A vez do marketing e das redes sociais

Posted On Quinta, 10 Mai 2018 10:59
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Há pouco menos de 20 dias para as eleições suplementares que acontecem no Tocantins, no dia 03 de junho, agora é a vez do Marketing político entrar com tudo para influenciar o eleitor por decidir a votar em um candidato que pouco conhece, nada sabe ou sabia até então, sobre aquele que disputa o seu voto para governar o Estado.

 

Por: Edson Rodrigues

 

Em ao eleitoral, acertos e erros repercutem intensamente no cotidiano. A participação da imprensa na divulgação dos resultados das pesquisas influi decididamente na configuração da opinião pública e da vida democrática, no entanto não só de pesquisas se faz uma campanha política. Na era digital, não basta um painel dos candidatos, é preciso cobrir as questões que influenciam o dia a dia das pessoas. Os políticos devem mostrar aos eleitores capacidade de gestão, experiência, ousadia e criatividade.

 

Conforme temos visto, o voto partidário ideológico tem feito cada vez mais parte de um passado, não muito distante, mas que passou. Neste caso em específico das eleições suplementares que acontecem no Tocantins, além do prazo ser curto para que o eleitor e candidato possam ter mais proximidade, conhecer, debater, discutir rumos para o Estado.

 

Outro fator que dificulta a questão dos debates e propostas robustas encontra-se nos prazos, uma vez que é preciso levar em consideração que quem for eleito agora, pouco pode prometer em palanque, pois não terá recursos para fazer muita coisa, além de levar-se em consideração que a Justiça determinou pagamentos para serviços essenciais.

 

Com o resultado deste processo tampão, já inicia a contagem regressiva pra o começo do período das convenções, das eleições, que acontecem em todo o País, em 7 de outubro. Neste processo cada eleitor escolherá representantes para presidente da República, deputado federal, estadual, dois senadores da república, e governador, para os pleitos de 2019 a 2022.

 

*Ferramentas*

Agora é a vez de mostrar propostas que convençam o eleitor, demonstre ousadia e sobretudo criatividade em todo o material de campanha, que vão desde as peças publicitárias, aos discursos em palanques, reuniões, debates, e horário gratuito de propaganda eleitoral obrigatória.

Será preciso a curto prazo realizar um bom trabalho, com o maior número de divulgação e abrangência possível, utilizando de todas as mídias e canais para que o eleitor esteja informado e posso ao menos refletir, questionar e avaliar possibilidade de dar o seu voto para candidato x ou y.

 

Os veículos de comunicação são cruciais neste processo. As informações geram um impacto junto ao eleitorado, sejam elas positivas ou negativas. Hoje o rádio, principalmente as comunitárias tornaram-se um veículo de divulgação em massa, com grande abrangência, não têm barreiras e está em todos os lugares. No carro, na cozinha, no bar, na fazenda, na construção civil, dentre outros.

 

Já os blogs e sites de notícias tem um número relevante de visualização, principalmente nas maiores cidades do Estado. Com um público específico, a ferramenta tem ganhado cada vez mais adeptos.

 

Por sua vez o impresso e as revistas tem o privilégio de trazer fatos detalhados, e tem atuado como um material complementar de informações, que traz provas cabais. Estes fatos minuciosos, que podem ser mais detalhados em função de espaço e tempo, uma vez que o leitor de web busca uma informação concisa. Já o leitor do impresso analisa, observa todos os fatos. Uma pesquisa mostra que atualmente, cada exemplar impresso atinge de 06 a 04 leitores. A modalidade flip também tem sido utilizada por vários veículos, em que os jornais impressos são reproduzidos na versão online.

 

Os programas eleitorais gratuitos vendem uma bela embalagem, mas, de fato, são paupérrimos na discussão das ideias, em um curto tempo o candidato precisa dizer muito falando pouco, e por várias vezes acabam tropeçando nas informações e pouco dizem que de falto interesse ao eleitor.

 

Com seriedade, as pesquisas eleitorais podem contribuir para o estabelecimento do debate cívico. Elas representam uma manifestação concreta do direito à informação e democratizam o processo eleitoral.

 

Assessoria de comunicação, também é uma modalidade bastante utilizada pelos candidatos no qual o jornalista acompanha a equipe e reproduz matérias informativas, com foco nas ações do candidato e respaldo do público.

 

*Fake News*

Com a evolução tecnológica e o fácil acesso as informações, o número de dados e falsas notícias tem sido cada vez maior. O que confunde o eleitor e dificulta o processo democrático com seriedade. Este ano, as eleições serão uma guerra fria sangrenta, e apesar de considerado crime eleitoral com inúmeras sanções para quem for descoberto, como processos, no caso de políticos cassação da candidatura se comprovado ataques a honra e moral das pessoas que se sentirem vitimizadas.

 

Mas independente de todo o suporte ofertado pela legislação eleitoral, os candidatos precisarão de uma boa equipe para interagir com os internautas, eleitores, assim como divulgar as ações nas redes sociais, uma vez que 80% da juventude tocantinense possui uma conta na rede social, e 40% de todo o do eleitorado do estado.