Reunião no Planalto acontece hoje, dia em que caminhoneiros realizam protestos e iniciaram paralisação por causa do preço dos combustíveis
Por iG São Paulo
O presidente Michel Temer convocou para o fim da tarde desta segunda-feira (21) uma reunião de emergência para discutir a alta dos preços dos combustíveis no País. Hoje, pelo menos 13 estados amanheceram com rodovias interditadas pelos protestos feitos por caminhoneiros contra o aumento do diesel – somente na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos por causa da disparada do valor internacional do barril de petróleo.
A reunião entre Temer foi marcada para as 18h no Palácio do Planalto com os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eduardo Guardia (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil), Esteves Colnago (Planejamento) e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Enquanto acontece o encontro sobre o aumento do preço dos combustíveis , caminhoneiros interditam dezenas de vias em todo o País. Em São Paulo, manifestantes colocaram fogo na pista para impedir passagem de veículos pela Régis Bittencourt.
Comissão irá avaliar reajustes no preço dos combustíveis
Pela manhã, os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciaram que uma Comissão Geral no Congresso – no próximo dia 30 – deverá acompanhar os desdobramentos da política de reajuste de preços de combustível no Brasil.
Além disso, o ministro da Fazenda afirmou que o governo examina a redução de tributos incidentes sobre o preço dos combustíveis, mas ainda não há nenhuma decisão sobre o tema.
Protestos pelo Brasil nesta segunda-feira
Na última semana, caminhoneiros autônomos já tinham citado a possível paralisação se não fossem atendidas algumas reivindicações solicitadas ao governo federal, conforme anunciou a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Apesar de não haver confirmação da ABCam sobre um balanço geral, há manifestações em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Minas Gerais e Bahia são as unidades da federação com maior número de registros.
*Com Agência Brasil