TSE manda excluir posts sobre redução de salário mínimo em novo governo Bolsonaro

Posted On Terça, 25 Outubro 2022 14:25
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O deputado federal reeleito André Janones (Avante), é o Coordenador da campanha on-line do petista O deputado federal reeleito André Janones (Avante), é o Coordenador da campanha on-line do petista Foto: Twitter

Publicações diziam que o governo Bolsonaro reduziria o valor; ministra entendeu que houve divulgação de informação falsa

 

Por Yahoo Notícias

 

TSE determina remoção de ao menos 21 posts das redes de Lula e aliados;

 

Publicações apontam que Bolsonaro irá reduzir o valor do salário mínimo, aposentadorias e benefícios;

 

Defesa argumentou que falas de Paulo Guedes foram tiradas de contexto.

 

A ministra Maria Isabel Galloti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de ao menos 21 posts das redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seus aliados que apontam que Jair Bolsonaro (PL) planeja reduzir o valor do salário mínimo, de aposentadorias, de pensões e do BPC (Benefício de Prestação Continuada) em um eventual novo mandato.

A decisão atende a um pedido da campanha de Bolsonaro, que alega que falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, foram “gravemente distorcidas e descontextualizadas" pelo deputado André Janones (Avante) em vídeo publicado no Instagram e Twitter.

 

De acordo com a ministra, o Ministério da Economia informou que o salário mínimo e aposentadorias serão reajustados com base na inflação e destacou que os conteúdos divulgados nos perfis de Lula são falsos.

 

“No caso em exame, verifico a divulgação de informação falsa a respeito de um tema revestido de extrema relevância social, com aparente finalidade de vincular tais medidas drásticas ao Presidente da República, incutindo assim na mente do eleitor a falsa ideia de que os salários e aposentadorias não serão mais reajustados”, escreveu Galloti.

 

O TSE também determinou a remoção dos posts das redes de Gleisi Hoffman, presidente do PT, do senador Humberto Costa, da deputada Jandira Feghali e Érika Kokay, da CUT Brasil, do PT e dos perfis identificados como @thiagoresiste e @tesoureiros.

 

As publicações já saíram do ar, com exceção de uma no Facebook de Lula.