Presidente também propôs discussão sobre economia biosustentável
Com Brasil Econômico
Na manhã desta terça-feira (16), às vésperas da assembleia anual do Banco Intramericano de Desenvolvimento (BID), os representantes do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (PROSUL) se reuníram para debater temas relacionados aos países integrantes do bloco.
Bolsonaro iniciou sua fala defendendo a democracia, e condenou a prisão da ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, sob alegação de participação em golpe. Para o presidente, acusação é "totalmente descabida".
O chefe do Executivo Federal disse estar em linha com instituições internacionais de crédito, e defendeu a decisão do governo de criar o auxílio emergencial. "A pandemia suspendeu as atividades da cadeia produtiva de nossos países, e teve impacto severo sobre os niveis de emprego e renda em todo o mundo. Por trás das estatísticas, nos solidarizamos com as famílias que, sem o amparo dos governos nacionais, perderiam seus meios de subsistência, e sua dignidade como seres humanos", disse ele.
"Nosso governo criou um dos maiores programas sociais do mundo, prestando auxílio emergencial a mais de 67 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Os pagamentos totalizaram mais de 50 bilhões de dólares", completou.
Segundo o presidente, a União segue tentando estender por "mais alguns meses" o benefício, ou enquanto durar a situação de calamidade.
Além disso, ele acrescentou que a pandemia criou um rombo na dívida pública equivalente a 8,6% do Produto Interno Bruto nacional. E aproveitou para reafirmar o compromisso de manutenção do teto fiscal. "Estamos determinados a aprovar iniciativas que irão permitir o crescimento sustentável da nossa economia, como a reforma administrativa, a reforma tributária, a nova lei de falências e a privatização de empresas estatais."