Por Edson Rodrigues
Os supostos líderes políticos que se candidataram a prefeito de Palmas, a maioria de olhos arregalados na verba do fundo partidário que se tornou um buraco negro na garganta larga de alguns, certamente se esqueceram de medir a representatividade do partido na Capital e os interesses das cúpulas de suas siglas de Brasília, o que resultou no famoso jargão, deram com os burros n’água.
Sepultamento coletivo sem direito a velório
Muitas candidaturas a prefeito da Capital estão derretendo, evaporando e escafedendo na mente dos eleitores palmeasses. Sem consistência e nenhuma base de sustentação política, sem empreiteiras, mas sem o apoio popular estão na UTI, aguardando os últimos dias para serem dadas como mortas. Uma morte coletiva, anunciada e sem direito a velório.
Será, literalmente um limpa dos falsos líderes, onde a maioria deles apostaram alto e independente do resultado satisfatório neste pleito ficariam com uma base para uma próxima disputa no legislativo estadual e federal em 2022. O atual cenário, no entanto, deixa claro que dificilmente conseguirão se manter até lá, até porque o Tocantins, contará com uma participação expressiva de lideranças vindas da administração municipal, com um bom índice de aprovação que certamente irão pleitear outros cargos, como é o caso dos prefeitos Ailton Araújo, de Santa Rosa, Laurez Moreira em Gurupi e Ronaldo Dimas, de Araguaína. Fora estes e tantos outros nomes que surgirão, a iniciativa privada também apresentará os seus.
Tudo indica que os resultados das eleições municipais serão positivos, principalmente no quesito renovação. Este é um fato que poderá ser comprovado ao menos nos cinco maiores colégios eleitorais do Tocantins. O fim das coligações proporcionais trará sangue novo para os mandatos, pois aqueles partidos nanicos terão a oportunidade de eleger os seus. A pandemia do novo coronavírus certamente será um divisor de águas neste processo, pois a sociedade está mais crítica. Acabou o tapetão, as eleições serão disputadas democraticamente no voto, livre e secreto.
Em Palmas, àqueles sem votos, sem propostas partiram para as agressões, ora aos concorrentes, ora aos apoiadores. As redes sociais tem sido o palco das agressões e mostra também tamanho despreparo para governar a Capital do nosso Estado. Já os considerados lanterninhas da disputa, buscam na justiça cassação dos registros de candidaturas dos adversários. Se não conseguem votos nem ao menos para pontuar nas pesquisas, tornaram-se motivos de chacota.
O fato é que a maioria das 12 candidaturas a prefeito de Palmas estão na UTI, com prazo do oxigênio determinado para encerrar no dia 15 de novembro. A morte coletiva é inevitável. Quem viver, verás!