O Paralelo 13 fez uma radiografia do “sonho de consumo” das classes política, empresarial, religiosa, profissionais liberais, jovens e formadores de opinião, além dos detentores de mandatos eletivos na maioria dos 139 municípios tocantinenses, acerca de suas perspectivas quanto ao nome do futuro governador, independentemente de cor partidária
Por Edson Rodrigues
Foi um verdadeiro “mergulho” nos sonhos de muitos homens que, apesar de estarem fora do poder, enfrentando problemas na iniciativa privada com as medidas restritivas por conta da pandemia, outros recém-formados em cursos superiores sem vislumbrar empregos a curto prazo e, principalmente os que já exerceram cargos nos Executivos e Legislativos municipal e estadual, todos, sem exceção, manifestaram um mesmo desejo, uma mesma vontade, que vamos juntar nesta análise, para que o leitor repare como esses sonhos e desejos coletivos de cidadãos que vão dos 23 aos 78 anos de idade, se encaixam e caminham em uma só direção.
ESCASSEZ DE GRANDES LÍDERES
Em todas as conversas, principalmente com os cidadãos mais experientes, ouvimos palavras saudosas sobre grandes líderes políticos como Juscelino Kubitschek, Ulysses Guimarães, que conduziu a Constituinte de 88 que criou o Estado do Tocantins, Pedro Ludovico e Siqueira Campos, associados à coragem, visão de futuro e conquistas para o povo.
Ex presidente Juscelino Kubitschek, Pedro Ludovico Teixeira, Ulisses Guimães e Siqueira Campos
Todos citados com a observação de que, em alguns casos, quem os sucedeu deu continuidade aos bons serviços ao povo, e citam como exemplo a estagnada que o Tocantins sofreu após a cassação de Marcelo Miranda, mesmo reconhecendo os esforços de Mauro Carlesse para reequilibrar a economia.
Na leitura desses cidadãos, o Tocantins precisa aproveitar as eleições de 2022 para deixar de ser apenas uma “ponte” por onde passa a produção de grãos da Bahia até Luzimangues, onde é embarcada na Ferrovia Norte-Sul e nada deixam de impostos para o Estado, assim como a Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, que exterminou com 90% das nossas praias, debilitando o setor turístico e todos que dele viviam e, em troca, cobra uma das taxas de energia elétrica mais caras do Brasil.
“Onde estão os líderes políticos que fariam dessas duas situações oportunidades para o povo e para a economia tocantinenses?” Perguntam.
FORÇA EM BRASÍLIA
Os cidadãos ouvidos pelo Paralelo 13 foram unânimes em afirmar que o Tocantins precisa de um governador que tenha um projeto de futuro e força, em Brasília, para brigar, literalmente, pelos interesses do Tocantins. Alguém com experiência na burocracia dos gabinetes ministeriais, com laços de amizade com as principais lideranças políticas nacionais e que saiba “em qual porta bater para conseguir o que o povo precisa”.
“Nosso Estado não pode permanecer dependente do FPE para pagar a folha do funcionalismo. Precisamos de indústrias, empresas grandes, que invistam no Tocantins e no seu povo”.
Na hora em que perguntamos quem, hoje, seria capaz de preencher esses requisitos, a resposta, de Norte a Sul, de Leste a Oeste do Tocantins, foi uma só: “o senador Eduardo Gomes”.
POR QUE EDUARDO GOMES
Feita a pergunta do “por que Eduardo Gomes”, as respostas foram as mais variadas, mas sempre com a mesma admiração, apontando motivos como o fato de Gomes ter sido o senador mais bem votado na última eleição; de ter começado sua vida política como vereador e presidente da Câmara Municipal de Palmas, e ter chegado aonde chegou, passando por dois mandatos como deputado federal; por ter chegado no Senado e, de cara, ter sido eleito primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa; pelas comissões que presidiu ou fez parte; por ser relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento; por ser o líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional; por ter trânsito livre em todos os gabinetes de Brasília e, finalmente, por, em meio a tantos problemas do governo federal para resolver e uma pandemia para administrar, não ter esquecido de um só município tocantinense, se empenhando em conseguir os mesmos milhões em recursos, equipamentos e aparelhos hospitalares que os demais municípios do País estavam conseguindo.
Ou seja, sem deixar o Tocantins “ficar para trás” em nenhum dos momentos em que houve a possibilidade de carrear, para o estado e para os municípios, recursos e benesses da União.
IRREVERSÍVEL
Com tanta gente falando bem, com tanto trabalho bem feito, com tanta visibilidade nacional e com tanto carisma, apesar de toda a sua postura de humildade e gratidão, será muito difícil para o senador Eduardo Gomes dizer não a esse chamamento do povo tocantinense.
Seus principais assessores e companheiros na labuta diária, são unânimes em afirmar que o pensamento de Eduardo Gomes, neste momento, está focado em ajudar o governo federal, o Estado do Tocantins e seus 139 municípios a debelar a pandemia de Covid-19, fazendo de tudo para que a aquisição de vacinas seja acelerada para que o povo não sofra mais com a perda de entes queridos e com a própria saúde, com a falta de empregos e com a situação econômica.
Eduardo sabe que sua ascensão política e os holofotes da mídia nacional voltados para ele geram ciúmes e outros sentimentos ruins em políticos que não conseguiram atingir o mesmo sucesso, mas, como dizem seus assessores e amigos mais próximos, esse destaque político jamais lhe subiu à cabeça, tanto que só aceita falar em sucessão estadual quando a Pandemia estiver sob controle e o povo brasileiro e, principalmente o tocantinense, fora de perigo.
Portanto, não custa nada aos cidadãos ouvidos pelo Paralelo13 continuar a sonhar, pois, a permanecer atuante, humilde e prestativo para com o povo tocantinense, Eduardo Gomes dificilmente não será candidato a governador em 2022.