Com o objetivo de fortalecer sua pré-candidatura ao Governo do Tocantins o deputado Estadual e presidente da Assembleia Legislativa lança em Gurupi, na sexta-feira, 23, às 18 horas, no The Club, sua pré-candidatura ao Governo do Estado
Por Edson Rodrigues
Com uma base política em Gurupi, local onde morou, ocupou a função de presidente do Sindicato Rural da Capital da Amizade, e disputou em 2012 as eleições municipais, Mauro Carlesse, do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), pode ter como bandeira para a sua campanha, o municipalismo, haja vista que comprou uma baita discórdia e distanciamento com o Executivo Estadual com a proposta de contemplar os 139 municípios tocantinenses com parte dos recursos junto as instituições financeiras para investimento em várias áreas e obras.
Os empréstimos foram realizados pelo Governo junto à Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. A Assembleia Legislativa também faz parte desta conquista, uma vez que autorizou e apresentou projetos prioritários para que o montante fosse investido. Atualmente o processo passa pelos trâmites burocráticos para início da execução das obras.
A ação de beneficiar todos os municípios partiu de um projeto do deputado Mauro Carlesse, que a partir desta semana realizará reuniões em Gurupi, assim como demais municípios da Região Sul, onde concentra-se a sua base eleitoral. No encontro previsto para sexta-feira, 23, o pré-candidato governadoriável apresentará suas propostas e bandeiras de campanha.
Conforme foi apurado pela equipe de O Paralelo 13, o presidente da Assembleia realizará mais três encontros com a mesma finalidade. Um na Região do Bico do Papagaio, outro em Araguaína e na Capital. Paralelo a estas reuniões, Carlesse tem se reunido com lideranças partidárias e vários pré-candidatos.
Alianças
Visando formar coligações com representantes der vários segmentos partidários, empresariais, profissionais liberais, universitários, movimentos, juventude e vários candidatos ao Legislativo Estadual e Federal. Com essa estratégia, a permanência da candidatura de Carlesse é mais um ingrediente para “embolar” o processo político tocantinense e é bom para que todos tenham diversas alternativas para escolher quem será o melhor representante para o Palácio Araguaia.
Neste processo, ninguém pode ser subestimado, nem isolado, pois existe a possibilidade de um segundo turno, o que necessitará de um entendimento entre os candidatos. O único pré-candidato que parece não depender de apoio político é o atual prefeito de Palmas, que um tempo utilizou de suas redes para denominar a classe política tocantinense como preguiçosa, incompetente e corrupta, além de denegrir o trabalho de membros de instituições como Tribunal de Contas, Polícia Federal, Ministério Público e demais órgãos. Conforme boatos esta declaração foi o motivo no qual o prefeito de Gurupi Laurez Moreira comunicou a sua desfiliação do partido de Amastha.
O prefeito de Gurupi foi reeleito e faz parte do terceiro maior colégio eleitoral, o que demonstra que a sua gestão foi aceita pelo eleitorado que lhe deu mais um voto de confiança. Amastha é o único pré-candidato que não terás chances de contar com o apoio de Laurez Moreira, nem no primeiro, ou segundo turno.
Candidatura
Para a população gurupiense, a candidatura de Carlesse é uma demonstração do carinho que tem por Gurupi e Região Sul, uma vez que o empresário paranaense optou pelo Tocantins para crescer e contribuir com o desenvolvimento. Estas reuniões revelarão a linha de trabalho e propostas que será seguida pelo pré-candidato e sua equipe que buscará convencer os líderes, dirigentes partidários, empresariado, funcionalismo público, prefeitos, vereadores, e principalmente o eleitor, maior e mais importante autoridade no processo sucessório.
Operação Força Tarefa
Isso já não é segredo para ninguém no Estado. A qualquer hora pode ser deflagrada no Tocantins uma operação da Polícia Federal (PF) em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), a fim de combater a corrupção, formação de quadrilha, no entanto o trabalho será sem condução coercitiva, ao que tudo indica, será prisão preventiva, bloqueio e confisco de bens, sequestro de recursos em contas bancários. O nome do presidente da Assembleia não é citado.
Chegou ao conhecimento de O Paralelo 13, que durante esta operação que acontecerá em breve. O presidente da Assembleia não responde nenhum processo público, não é e nem está sendo investigado tampouco indiciado, o que o torna Ficha Limpa e certamente a sua candidatura será baseada nestes quesitos que atualmente é um divisor de águas na escolha do eleitorado que não suporta mais tanta corrupção.
A qualquer momento a operação pode ser deflagrada pelos órgãos competentes haja vista que no Estado há mais de nove investigações em andamento. Diversos nomes e possíveis pré-candidatos não conseguirão sobreviver politicamente, e serão impedidos de disputar o processo democrático de 2018, independente da função pretendida.