O Jornal O Paralelo 13, com 34 anos de história, mantendo initerruptamente sua edição impressa e, inovando na versão eletrônica, sempre pautou sua linha editorial nos trilhos da ousada, da coragem e do enfrentamento contra as mazelas que teimam emporcalhar o Tocantins, ao mesmo tempo em que buscam macular a respeitada trajetória secular da nossa amada Porto Nacional, onde mantemos toda estrutura redacional desse periódico, um dos mais tradicionais veículos de comunicação do Estado.
Da Redação
Buscando manter consolidada nossa história como um jornal a serviço do povo, não nos medramos nem nos acovardamos quando se necessário faz denunciar os desacertos sociais, estes praticados por quem deve satisfação à coletividade, como por exemplo, as autoridades constituídas. Foi alicerçado nesses pilares que, no final do mês de maio, publicamos um editorial em que chamávamos o prefeito Ronivon Maciel à responsabilidade enquanto gestor municipal, que segundo apuramos estava negligenciando ao permitir o funcionamento da Praia de Porto Real, em pleno crescimento de contágio da Covid-19, no Estado e consequentemente no município.
Nos surpreendeu a postura de um grupo de críticos, alojados em redes sociais, se camuflando atrás de apelidos, para desmerecer a trajetória histórica do Jornal O Paralelo 13. Eles, desprovidos de capacidade intelectual, e rasteiros na postura acovardada, abriram debate sobre uma fotografia que ilustrava a matéria como referencia e, rasos em cultura e conhecimento, não aprofundaram no que o texto propunha, que era o resguardo de toda a sociedade portuense, que estava sendo exposta a esse vírus, que já se mostrou letal.
Esses defensores das catacumbas e dos velórios, que vivem à margem dos gabinetes do poder, puxando o saco e lambendo os sapatos dos mandatários da vez, na busca das migalhas de cada dia, não nos amedrontam. Eles, que por motivos desconhecidos, segredam a vida em apelidos, se apresentando na caricata figura do desconhecido com “deficiência capilar”, escrevem suas histórias com a tinta do lodo e da lama. Certamente não sabem o que significa “imprensa marrom”, referindo se ao lendário Jornal O Paralelo 13, pois faltam-lhes leitura e escolaridade, são carentes da sapiência, e de civilidade.
Sabedor que é de suas responsabilidades e, consciente que estava fazendo a coisa certa, o prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, que tem se mostrado um líder aberto ao diálogo, não perdeu tempo em atender as demandas desse grupo de “baba ovo”, acomodados no “pódio” da insignificância de suas vidas de profissionais relapsos, e nem esperou um posicionamento da Câmara Municipal, que se esconde atrás de um silêncio ensurdecedor . E então, através do Decreto Nº 624 de 2 de junho de 2021, no seu Artigo 3º, Paragrafo 7º, determinou o fechamento da Praia de Porto Real e seus pier’s.
Essa determinação do chefe do executivo portuense é claramente em defesa da coletividade local, pois um número significativo de pessoas sem empatia, desconectadas com a dura realidade que vivenciamos, estava apostando na aglomeração, na multiplicação do vírus. Esses, que certamente gritaram de peito abeto pela instalação de leitos de UTIs, no Hospital Regional da cidade, viraram as costas para as dores da alma e do coração de dezenas de famílias dessas terras abençoadas por Nossa Senhora das Mercês, que sepultaram seus ente queridos mergulhadas numa tragédia sem fim. De mesa em mesa, os defensores do vírus, passaram a festejar a morte nas areias da Praia de Porto Real, sem máscara, sem distanciamento e sem respeito ao sofrimento alheio.
Esse grupo de desqualificados intelectualmente que abriu fogo contra o Editorial do Jornal O Paralelo 13, por defender os protocolos oficiais que buscam frear a propagação dessa doença mortal, com certeza não sabem que o Brasil passou da marca de 470 mil vítimas da covid-19, com 16.841.954 de contaminados. No Tocantins, são 181. 469 casos confirmados, sendo que 14. 793 ainda estão ativos e em isolamento, destes 461 estão hospitalizados, e 2.925 tocantinenses foram a óbito. Em Porto Nacional, dezenas de famílias perderam filhos, irmãos, irmãs, pais e mães, e no momento o crescimento da doença persiste, o que pressiona a ocupação hospitalar. No HRPN todos os leitos da UTI estão lotados, como também os leitos clínicos. O resultado de tudo isso é que, dolorosamente, cerca de 200 portuenses perderam a batalha para o Coronavírus, os “baba ovo”, sem nenhuma capacidade intelectual, chamando o Jornal O Paralelo 13 de “imprensa marrom”, por defender a vida. Certamente uma postura de inversão de valores!!!