COLUNA FIQUE POR DENTRO

Posted On Quinta, 25 Março 2021 12:44
Avalie este item
(0 votos)

PARA CADA AÇÃO UMA REAÇÃO

 

O “espetáculo” protagonizado pela presidente da Câmara Municipal de Palmas, Janad Valcari, contra a prefeita Cinthia Ribeiro terá revanche certa.

 

Segundo fontes, o mandato de Valcari está por um fio.  Novidades podem vir na próxima semana.

 

Aguardem....

 

VALCARI NA PF

Valcari esteve ontem na sede da Polícia Federal, em Palmas, para protocolar uma denúncia de contra a prefeita, partindo para o “tudo ou nada”.

 

Como se sabe, essa denúncia terá que estar muito bem fundamentada e caso essa “bomba” seja apenas um “traque”, além de não ter prosseguimento junto ao órgão federal, puxará a credibilidade da presidente da Câmara para perto de zero.

 

Da mesma forma, toda denúncia com fundamento precisa ser apurada.

 

Estamos de olho...

 

NA CORDA BAMBA

Nos bastidores da política palmense há fortes comentários sobre um desfecho letal desse movimento iniciado pela presidente da Câmara Municipal de Palmas, caso ela consiga provar que Cinthia Ribeiro desviou recursos direcionados ao combate à Covid-19. O impeachment seria inevitável.

 

Porém, caso seja uma denúncia inverídica, apenas um espetáculo para a mídia, não haverá outra saída senão a renúncia ou o impeachment se Janad Valcari.

 

O tempo dirá...

 

CARLESSE DEVE “POVOAR” O PSL

Em Brasília é dada como certa a filiação do governador Mauro Carlesse no PSL, que nas últimas eleições municipais teve um desempenho pífio na Capital, Palmas, e nos demais 138 municípios tocantinenses.

 

A atual presidente estadual da legenda, deputada Vanda Monteiro, pode perder o comando em breve, segundo fontes em Brasília.

 

Caso isso se torne fato, o governador Mauro Carlesse deve levar consigo vários deputados estaduais, um deputado federal, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e várias lideranças em sua caminhada rumo ao PSL.

 

O partido tem o maior horário gratuito de rádio e TV, e o maior fundo eleitoral.

 

Esse é ao assunto recorrente nos bastidores do Palácio Araguaia.

 

EDUARDO EM BRASÍLIA MANDANDO DINHEIRO PARA MUNICÍPIOS

“Sem tempo para piscar” nos últimos 46 dias, o senador Eduardo Gomes permanece em Brasília, tomando todos os cuidados para não se contaminar e aos seus familiares – ele tem um filho de apenas dois anos de idade – evitando viagens a todo custo, neste momento de apreensão e muitas mortes por Covid-19.

 

Os casos recentes que levaram à morte três senadores, todos seus amigos, além de outros servidores do Senado e companheiros de política, fazem Eduardo redobrar os cuidados.

 

Mesmo assim, o senador vem conseguindo liberar recursos para os municípios tocantinenses e para o governo do estado do Tocantins, para o combate à pandemia com a mesma desenvoltura que apresentou no ano de 2020.

 

GOVERNO DO ESTADO NO COMBATE A PANDEMIA

O governo do Estado vem intensificando o combate à pandemia com a abertura de mais leitos de UTI em Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, onde deve entregar, nos próximos dias, mais 10 leitos, resultado de um trabalho conjunto dos deputados estaduais, liderados pelo presidente da Casa, Toinho Andrade.

 

Esse trabalho dos parlamentares deve ser seguido por outros membros da Casa de Leis, se unindo para levar melhores condições em suas regiões.

 

ALÔ PREFEITO DE PORTO NACIONAL, VAI FICAR SÓ NO DECRETO???

Até agora, não se tem notícia de nenhuma ação da prefeitura de Porto Nacional no combate à Covid-19 nos distritos de Luzimangues, Pinheirópolis e Escola Brasil, muito menos nos assentamentos – oito – existentes na cidade.

 

Nem distribuição de cestas básicas está acontecendo.

 

Sabe-se que o governo de Jair Bolsonaro enviou milhões de reais em recursos para a cidade e a arrecadação de impostos não sofreu queda significativa em Porto Nacional.

 

Sr. Prefeito, a população de baixa renda precisa ser assistida e apenas decretos com restrições não enchem a barriga do povo.

 

Aonde estão os senhores vereadores, eleitos para ser os representantes do povo, que ainda não cobraram ou fizeram nenhuma ação em defesa das famílias de baixa renda?

 

Estamos de olho! Acorda, Porto Nacional!

 

CORREÇÃO

 

Em nosso editorial de hoje, citamos o preço médio do botijão de gás em todo o Brasil, de cerca de 80 reais.

 

Mas, no Tocantins, esse valor sobe para algo entre 100 e 120 reais.

 

Ao nosso povo sofrido, nossas desculpas.

 

 

VACINAR 1 MILHÃO POR DIA

O cardiologista Marcelo Queiroga realizou nesta quarta-feira (24) seu primeiro discurso como ministro da Saúde e citou o papa Francisco ao comentar as ações de combate contra a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

Durante coletiva de imprensa, o ministro afirmou que a função do médico é curar, cuidar de pacientes e salvar vidas, principalmente durante a emergência sanitária que já deixou quase 300 mil mortos no país.

 

É preciso cuidar das pessoas, cuidar de todos com amor, sobretudo daqueles que são mais frágeis, que são os idosos, as crianças, os doentes, que muitas vezes estão esquecidos na periferia dos nossos corações", afirmou Queiroga, lembrando uma citação do Pontífice.

   

Durante seu pronunciamento, o ministro também ressaltou que sua principal meta à frente da pasta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia, um número mais do que três vezes maior do que o atual, já que atualmente cerca de 300 mil cidadãos estão recebendo o imunizante diariamente.

 

Segundo ele, a expectativa é de que esse objetivo seja atingido em um "curto prazo", mas não explicou como atingirá essa meta e quais medidas serão tomadas.

 

GOVERNADORES QUEREM AUXÍLIO MAIOR

Governadores pediram nesta quarta-feira aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a adoção de providências para a segurança de renda da população, com um auxílio emergencial em valor superior à média de 250 reais oferecida pelo governo.

 

Em carta, 16 governadores manifestam apoio as 300 organizações que compõem a "Campanha Renda Básica que Queremos", e defendem que a garantia de renda à população precisa estar associada à adoção de medidas de isolamento social diante do agravamento da Covid-19 no país.

 

"Entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável", afirmam os governadores na carta.

 

"Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte. Por isso, solicitamos ao Congresso Nacional que disponibilize os recursos necessários para o auxílio emergencial em níveis que superem os valores noticiados de 150,00 reais, 250,00 reais e 375,00 reais", diz a carta.

 

STF QUER REVISAR LEI DE SEGURANÇA NACIONAL

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski afirmou que a corte tem um "encontro marcado" com a Lei de Segurança Nacional, que foi editada em 1983, em plena ditadura militar (governo João Figueiredo, o último general do regime de exceção). "(A LSN) é uma espécie de espectro que ainda está vagando no mundo jurídico e nós precisamos exorcizá-lo ou então colocá-lo na sua devida dimensão", disse o ministro durante transmissão ao vivo realizada pelo Grupo Prerrogativas neste sábado, 20.

 

Lewandowski ressaltou que a Lei de Segurança Nacional foi editada antes da nova Constituição Federal, a chamada Constituição Cidadã, que tem "um alentadíssimo capítulo sobre direitos e garantias fundamentais". "O Supremo precisa dizer se esse fóssil normativo é ainda compatível, não só com a letra da Constituição de 1988, mas com o espírito da mesma", afirmou o ministro.

 

ALIANÇAS LOCAIS VÃO MOLDAR ELEIÇÕES 2022

Enquanto presidenciáveis falam em formar alianças amplas para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022, líderes políticos fazem contas pragmáticas sobre os interesses partidários regionais, que serão determinantes no plano nacional. Agremiações assediadas do centro à esquerda por quem busca apoio na disputa ao Palácio do Planalto têm projetos estaduais prioritários. Os casos mais emblemáticos são o PSB, o DEM e o PSD.

 

O PSB avalia lançar um "outsider" à Presidência enquanto mantém conversas com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seus direitos políticos restabelecidos. A decisão final, entretanto, vai passar por um acordo em Pernambuco, hoje a principal base da legenda, que governa o Estado e a prefeitura do Recife.

 

CIRO NÃO QUER VITÓRIA DE LULA “NA LAMBANÇA”

O resgate dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não alterou a disposição do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) de disputar novamente a Presidência em 2022 nem mudou seu plano de tornar-se a opção de centro capaz de romper com a esperada polarização entre o bolsonarismo e o "lulopetismo". "Eu não vou deixar o Lula ganhar essa na lambança", diz.

Terceiro colocado na eleição presidencial de 2018, Ciro afirma que trabalha para construir um projeto de País que pode ter uma empresária como vice - Luiza Trajano, a dona da Magazine Luiza, é classificada por ele como uma "pessoa extraordinária" - e o marqueteiro João Santana, que atuou nas campanhas vitoriosas de Lula e Dilma Rousseff, como estrategista eleitoral.

 

LULA ADMITE SER CANDIDATO EM 2022

De volta ao cenário político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser destaque na imprensa internacional. Em entrevista ao jornal francês Le Monde, Lula afirmou "não ver problema" em concorrer novamente ao Palácio do Planalto em 2022. Segundo o ex-presidente, porém, o principal objetivo do pleito é impedir uma reeleição de Jair Bolsonaro.

 

Questionado se seria candidato em 2022, Lula disse ainda não saber. O petista argumentou que terá 77 anos nas próximas eleições, e condicionou encabeçar uma nova corrida eleitoral a seu estado físico e a um consenso de lideranças progressistas sobre a indicação de seu nome.

 

"Eu tenho 75 anos. Em 2022, na época das eleições, terei 77. Se eu ainda estiver em plena forma, e for estabelecido um consenso entre os partidos progressistas deste país para que eu seja candidato, bem, não verei nenhum problema em ser! Mas já fui candidato antes, fui presidente e servi por dois mandatos. Também posso apoiar alguém em boa posição. O mais importante é não deixar Jair Bolsonaro governar mais este país", afirmou à publicação francesa.

 

MORO SE DIZ TRANQUILO QUANTO ÀS SUAS DECISÕES

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro disse nesta quarta-feira ter "absoluta tranquilidade em relação aos acertos" das decisões dele, um dia depois de a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) considerar, por 3 votos a 2, que ele foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Lava Jato.

Em nota, Moro afirmou que a Lava Jato foi um marco no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no Brasil e em países da América Latina e disse que o país não pode retroceder no combate à corrupção e à impunidade.

"Apesar da decisão da Segunda Turma do STF, tenho absoluta tranquilidade em relação aos acertos das minhas decisões, todas fundamentadas, nos processos judiciais, inclusive quanto aqueles que tinham como acusado o ex-presidente", afirmou o ex-juiz.

 

FHC DIZ NÃO VER RAZÕES PARA IMPEACHMENT DE BOLSONARO

Mesmo em isolamento social, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 89 anos, mantém uma rotina intensa de reuniões virtuais e entrevistas. Imunizado com a segunda dose da Coronavac, o tucano faz política por videoconferência. Apesar de afastado da vida orgânica partidária, FHC tem estado especialmente ativo nos últimos meses, procurado por lideranças de dentro e de fora do PSDB para tratar de ações contra a pandemia e, principalmente, da construção de uma candidatura de centro para a disputa presidencial de 2022.

 

"Bolsonaro não perdeu o apoio das classes dominantes. Os interesses dominantes se acomodam sempre", afirmou. Segundo o ex-presidente, o estilo do atual mandatário reflete uma classe média "que tem um pouco de raiva". "A classe média se sentiu mais representada por ele", acrescentou. Apesar das críticas, Fernando Henrique não prega o impeachment do atual presidente. "Não vejo razão para isso. Ele tem apoios. Você tem impeachment quando o Congresso para de funcionar. Não é o caso", afirmou.

 

Segundo ele, Lula "nunca foi de esquerda", nem é "um perigo". "Duvido que Lula queira assumir que é a esquerda revolucionária. Aí ele perde. Bolsonaro vai ficar onde está. Lula é esperto, vai para o centro. Vai agradar todo mundo. Lula vai ser construído por Bolsonaro como o perigo do comunismo, mas ele não tem nada a ver com isso. Nunca teve. Não creio que as pessoas vão optar entre esquerda e direita no sentido ideológico."