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Posted On Sábado, 28 Dezembro 2024 14:17
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CINTHIA RIBEIRO CAVANDO SUA PRÓPRIA SEPULTURA I

Com um fim de governo pífio e melancólico, açodado por dívidas com prestadores de serviço, ruas e avenidas esburacadas, iluminação pública em crescente abandono, Cinthia Ribeiro, a “Mamis Poderosa”, vem demonstrando falta de traquejo político e pessoal que a possibilitem sair pela porta da frente do Paço Municipal.

O único serviço público municipal que vem sendo notado em Palmas, é o corte da grama do canteiro da Avenida JK. Uma “obra” de suma importância enquanto motociclistas perdem a vida por conta dos buracos que aparecem da noite para o dia a cada chuva que cai.

 

CINTHIA RIBEIRO CAVANDO SUA PRÓPRIA SEPULTURA II

 

Outras “obras” de Cinthia, porém, serão “inesquecíveis”: a queima das pontes de diálogo com o Palácio Araguaia e o distanciamento dos grupos políticos em formação.

Com todas as portas fechadas no Palácio Araguaia e no Paço Municipal, tanto Cinthia quanto seu esposo, Eduardo Mantoan, caso queiram disputar cargos eletivos em 2026, terão que recomeçar do zero, criando uma quarta ou quinta via para tentarem uma vaga no Senado, na Câmara Federal ou na própria Assembleia Legislativa.

A permanecer como estão, as ações de Cinthia só lhe permitirão ficar a ver navios em outubro de 2026.

 

DR.ANGELA E DR.ETELVINA VÍTIMAS DO ACHISMO I

 

Depois das ações da Operação Maximus, da Polícia Federal no gabinete e residência das duas desembargadoras, da exposição pública negativa para as duas, que foram comparadas aos vendedores de sentenças, o delegado da PF que preside as investigações declarou serem, as duas, inocentes de qualquer envolvimento nas vendas de sentença.

Depois de mais de 35 anos no TJ cumprindo rigorosamente a constituição e o juramento, não é justo para as duas magistradas que tudo termine apenas com um comunicado as inocentando.

O estrago em suas carreiras já foi feito. Quem vai reparar esses danos?

 

DR.ANGELA E DR.ETELVINA VÍTIMAS DO ACHISMO II

 

O relatório parcial da busca e apreensão feita durante a Operação Maximus, deflagrada pela Polícia Federal em agosto deste ano, nos endereços do advogado Daniel Almeida Vaz e sua esposa, Hanoara Martins de Souza Vaz, conclui não haver evidências de prática delituosa das desembargadoras Angela Maria Prudente (vice-presidente) e Etelvina Maria Sampaio (presidente do Tribunal de Justiça) em um dos 14 fatos investigados pela Polícia Federal.

A Operação Maximus investiga um esquema de pagamento de propina envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) após denúncia anônima e foi às ruas dia 23 de agosto, com a apreensão de dispositivos eletrônicos e a realização de buscas em endereços de investigados.

 

DR.ANGELA E DR.ETELVINA VÍTIMAS DO ACHISMO III

 

No relatório, o delegado cita, no item 286, não ter encontrado provas contra as duas. “As análises até a presente data não evidenciou (sic) prática delituosa que em tese pesavam sobre as Desembargadoras ANGELA MARIA RIBEIRO PRUDENTE e ETELVINA MARIA SAMPAIO FELIPE”.

O delegado ressalta que na representação policial ao STJ, constou o nome da presidente do TJTO porque o processo investigado está em segredo de justiça e o nome de Etelvina Sampaio aparece como responsável por ser a presidente, mas a investigação evidenciou “que, de fato, o magistrado que decidiu na qualidade de presidente foi João Rigo Guimarães”.

João Rigo é o atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) e também foi alvo de busca e apreensão policial em seu gabinete no TJTO e endereço residencial, em Araguaína. No cumprimento desse mandado de busca e apreensão foram encontrados R$ 206 mil, em espécie em sua residência.

 

DR.ANGELA E DR.ETELVINA VÍTIMAS DO ACHISMO IV

 

A lista dos indiciados não inclui os desembargadores João Rigo e Helvécio Maia “por expressa determinação judicial”.  O delegado ressalta que “há elementos indiciários nos autos de autoria delitiva” em relação aos dois.

Os indiciados são: Thales Andre Pereira Maia, filho do desembargador Helvécio, Paulane Brilhante de Macedo Maia, Daniel Almeida Vaz, José Alexandre Silva, Hanoara Martins de Souza Vaz, Isaac Fernandes de Castro, Thiago Sulino de Castro e Renato Jayme da Silva.

 

WANDERLEI PRECISOU EXONERAR!

O Observatório Político de O Paralelo 13, por meio de suas fontes nos bastidores do Palácio Araguaia precisou tomar a iniciativa de exonerar todos os secretários e presidentes de autarquias porque, ao contrário do combinado – e esperado – alguns dele não entregaram os cargos de forma espontânea.

 

CINTHIA AFRONTA EDUARDO SIQUEIRA NA EDUCAÇÃO

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, em seu último ato como chefe do Executivo da Capital, nomeou 82 diretores de escolas municipais, com mandato de três anos, numa verdadeira afronta ao prefeito eleito Eduardo Siqueira Campos.

A nomeação veio no Diário Oficial do Município, número 3.619, publicado no último dia 27.

Essa será apenas uma parte da herança maldita que Eduardo receberá da atual administração.

 

CINTHIA AFRONTA EDUARDO SIQUEIRA NA EDUCAÇÃO II

 

A sorte de Eduardo é que vários dos atos tomados nos últimos 90 dias de governo podem ser anulados, graças a uma brecha jurídica.

A anulação torna os atos sem validade e ainda podem ser interpretados pela Justiça como improbidade administrativa, imputados ao ordenador de despesas que os assinou. No caso, à própria Cinthia Ribeiro.

Caberá à Procuradoria Geral do Município identificar essas afrontas e provocar a Justiça, ajuizando as ações e solicitando a reparação dos recursos, quando for o caso.

 

CÂMARA FEDERAL QUER MUNICÍPIOS NA BRIGA POR EMENDAS

Em guerra contra o Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara dos Deputados conta com o apoio de prefeituras para a retomada no pagamento das emendas parlamentares.

A questão une uma das pautas mais importantes do fim de 2024, o bloqueio dos repasses, com o primeiro assunto de destaque de 2025: a posse dos novos prefeitos.

Mesmo para os reeleitos, é momento de novo começo das gestões locais. Integrantes da Câmara apelam para o discurso de que a suspensão das emendas não é assunto exclusivamente dos parlamentares, mas também dos prefeitos — beneficiários diretos dos repasses.

A estratégia de criar um “movimento federativo” contra a decisão do STF dá ênfase à necessidade do pagamento das emendas para o custeio de prefeituras, pagamento de obras e manutenção de serviços básicos, como em educação e unidades básicas de saúde.

 

CÂMARA “TRUCA” GOVERNO E QUER LULA NA BRIGA POR EMENDAS I

Na falta de mesa de bar e confraternização de fim de ano, Brasília viveu uma sexta-feira que mais parecia um jogo de truco entre as instituições.

A primeira carta veio da Câmara. Como Arthur Lira havia anunciado na véspera, a Casa enviou ainda na madrugada informações ao ministro Flávio Dino, relator no STF de ações sobre emendas parlamentares. Apontava incorreções nos questionamentos apresentados e reiterava que tudo tinha respaldo legal.

Não satisfeito, o ministro deu prazo até as 20 horas para que suas questões, uma a uma, fossem esclarecidas pela Câmara.

Soou como um grito de truco, lembrando o que se ouve entre grupos de amigos que já estão aproveitando o descanso de fim de ano, ao contrário de consultores jurídicos, servidores do Judiciário e jornalistas de plantão.

Pouco antes do fim do prazo, a Câmara respondeu. Mas o “seis” não tem como alvo o ministro do STF, e sim os vizinhos senadores e, de novo, os ministros do governo Lula.

 

CÂMARA “TRUCA” GOVERNO E QUER LULA NA BRIGA POR EMENDAS II

 

Senado e seus integrantes são mencionados 19 vezes no documento concluído no início desta noite, mesmo número de citações à própria Câmara. Os deputados dizem que fizeram o mesmo que os senadores em relação às emendas de comissão e que, no fim das contas, são verbas não impositivas. Ou seja, é o governo quem decide se paga ou não.

O novo recado é: a Casa dos Deputados não vai nem recorrer da decisão de Dino. Deixa a missão para o Congresso Nacional – cujo presidente é o presidente do Senado – e para a Advocacia-Geral da União.

Para a Câmara, agora são eles que devem gritar “nove”, “doze”, ou esconder as cartas embaixo do monte.

 

 

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