Por Edson Rodrigues

O Estado caçula do Brasil, Tocantins, está nas alturas no cenário político nacional. Um filho seu está nas alturas no senado federal como primeiro secretário da Mesa do Senado, Senador Vicente Alves de Oliveira, Vicentinho para os amigos. Filho da famosa capital da cultura tocantinense, nossa querida Porto Nacional, o Senador Vicentinho chega na elite da política brasileira apadrinhado por dois ex-presidentes do Brasil, que também são Senadores da República e amigos de Vicentinho: José Sarney e Collor de Melo.

O cargo de primeiro secretário da Mesa do Senado é muito cobiçado por ser, em outras palavras, o prefeito do Senado. O primeiro secretário é aquele que administra a casa, quem nomeia os diretores e tem domínio sobre os cargos de assessoramento. É quem paga tudo e ainda dirige os trabalhos da Mesa do Senado, além de conduzir a pauta do dia. O primeiro secretário da Mesa do Senado tem a responsabilidade de administrar um orçamento superior ao do Estado do Tocantins, com o privilégio de ter transito livre com o Palácio do Planalto e com todos os gabinetes ministeriais.

Com seu jeito humilde de ser, bem articulado, um político agradável e de fácil convivência, o Senador portuense, Vicentinho Alves chega nessa legislatura de 2015 com seu filho Vicente Jr. em Brasília, uma das maiores votações do Estado do Tocantins. Juntos, com o advento da aprovação do orçamento impositivo, os dois tem 32 milhões para destinarem às suas bases, bem como ao Estado. E isso tudo sem considerar o cargo que ocupa no Senado.

O Tocantins ganha com isso. Mesmo com toda a instabilidade política e financeira, pela qual vem passando ultimamente, o Tocantins tem muito a ganhar com um Senador ocupando o cargo de primeiro secretário da Mesa do Senado, membro da elite política brasileira, que hora detém todo o poder de ajudar o Estado a sair do atoleiro que se encontra.

 

Perfil do Senador Vicentinho Alves

Pecuarista e piloto comercial, Vicentinho já foi prefeito de sua cidade natal, Porto Nacional (1989-1992), deputado estadual por dois mandatos consecutivos (1998 e 2002), chagando a presidir a Assembleia Legislativa do Tocantins e deputado federal.

Nas eleições de 2010, Vicentinho Alves disputou uma das duas vagas ao Senado Federal e alcançou o 3º lugar, com 332.295 votos. Entretanto, um dos eleitos, o ex-governador do estado Marcelo Miranda teve sua candidatura indeferida com base da lei complementar 64/90 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 16 de novembro de 2010, garantindo ao portuense a diplomação e posse como senador do Tocantins a partir de 1º de fevereiro de 2011.

Atualmente o Senador Vicentinho Alves (PR/TO) ocupa o cargo de Primeiro-Secretário da Mesa Diretora do Senado Federal para o biênio 2015-2016. A ele compete a administração da Casa e a supervisão geral do Senado Federal.

 

 

Posted On Quarta, 04 Março 2015 07:23 Escrito por

Por: Edson Rodrigues

Marcelo x Katia Abreu

Já é um fato e não evidência, o rompimento político entre o Governador Marcelo Miranda e a Senadora e, agora, Ministra Kátia Abreu, revelado em primeira mão pelo competente jornalista Cleber Toledo, meu amigo. E, mesmo com todas as evidências comprovando furo jornalístico, a matéria foi desmentida tanto por Marcelo quanto por Kátia em nota enviada a imprensa. Porem, vale ressaltar aqui que, apesar do desmentido, fica evidente que o cristal está trincado.

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Vamos aos fatos. Em roda de conversa política, um ‘marcelista’ disse: “nada na política é eterno”. Mesmo assim, o cristal está rachado e não há especialista no mundo que emende este cristal MARCELO X KATIA. E o ‘marcelista’ continua “O Marcelo já sofreu muito no passado com os ‘Siqueiras’”, referindo-se aqui ao ex-senador e, hoje, deputado estadual Eduardo Siqueira Campos e ao ex-governador Siqueira Campos, que tiveram interferência direta nos dois primeiros anos do primeiro mandato do Governador de Marcelo Miranda, já que 99% dos Secretários que, antes ou depois de despacharem com o Marcelo davam ciência aos ‘Siqueiras’ de tudo que havia ocorrido. E, ele (o marcelista) continua: “não é agora que Marcelo irá aceitar outro Siqueira, dessa vez de saia, interferir em seu governo”, referindo-se à Senadora Kátia Abreu. “Agora os ‘Mirandas’ SÃO realmente governo. Não ESTÃO governo”, referindo-se ao governador Marcelo Miranda e seu pai Dr. Brito Miranda. E foi além: “ Não estão com nenhum medo da Ministra Kátia Abreu prejudicar a sua administração nem o Estado”.

Segundo o especialista em política (o marcelista), o Senador Donizete Nogueira (PT) dará o respaldo em Brasília, até porque, diz o marcelista, o PT Nacional não gosta, nem apoia a indicação da Senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. Dessa forma, acredita este marcelista, que “o PMDB foi só uma barriga de aluguel para a Senadora chegar à sua reeleição e ao ministério da Agricultura. Ela é tão amada pela cúpula nacional do partido que nenhum líder nacional da legenda foi à sua posse. Nenhum Senador ou deputado federal das duas legendas, PT e PMDM foi prestigiá-la”. Para este marcelista, a Senadora Ministra deve estar planejando voo para uma destas novas legendas arquitetadas pelo Planalto. 

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E a saga continua. Dessa vez com profecias. “Quem irá zelar e cuidar de Kátia Abreu será o líder da bancada na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, candidato à Presidente com grandes chances de vitória, e o Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado, praticamente já reeleito por mais dois anos. Sendo que ela Ministra fez questão de demitir, do Ministério, todos os apadrinhados dos dois. O troco vem em dose homeopática”, profetiza o nosso amigo ‘marcelista’.                                   

O QUE DIZEM OS SEGUIDORES DA MINISTRA


Em conversa reservada com três seguidores de Kátia Abreu, ficou claro o seguinte: 1. A Senadora foi responsável por viabilizar a candidatura de Marcelo, tanto politicamente quanto juridicamente em Brasília. 2. O comando do PMDB no Estado já estava praticamente nas mãos do ‘Siquerinha’, referindo-se a Eduardo Siqueira Campos, para apoiar a candidatura do então Governador Sandoval à reeleição. 3. Graças à Senadora Kátia Abreu, com seu prestígio junto á cúpula do PMDB nacional, a Presidente Dilma Rousseff e o seu Vice Michel Temer, conseguiu o comando do partido no Estado, por meio de intervenção nacional, evitando assim que o partido se coligasse com os ‘Siqueiras’ e viabilizando, desta forma, a candidatura de Marcelo pela legenda.

 

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A pergunta que não quer calar. A quem a Ministra Kátia Abreu deve a sua lealdade política e sua indicação como Ministra da Agricultura? Pasmem com a resposta. A ninguém do PMDB Nacional nem Estadual, apenas à Presidente Dilma Rousseff. E, Segundo seus seguidores, nos próximos 90 dias muitas novidades surpreenderão os políticos do Tocantins.

Do nosso ponto de vista e, acreditamos que 99% dos Tocantinenses, esperamos que o Estado não venha a ser prejudicado com este desentendimento dos dois principais líderes políticos, o Governador Marcelo e a Ministra Kátia Abreu, haja vista que os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás cresceram industrialmente, enquanto que o Tocantins segue sangrando o amargo resultado de ‘um tal’ RECED.  A nossa sorte é que a iniciativa privada, que mesmo sem nenhuma ou quase nenhuma infraestrutura logística, tem feito a sua parte. Por sorte, a tão sonhada ferrovia Norte-Sul hoje é uma realidade, porém o governo do Estado nada fez em termo de logística para esse grande feito.

Esperamos sim, que os líderes políticos detentores de mandatos no Executivo, Legislativo, Estadual e no Congresso Nacional, além da Ministra, é claro, organize um seminário para discutirmos o Tocantins, as hidrovias, a ferrovia norte-sul, deixando as vaidades de lado sendo tocantinense, é o que esperamos.

 

O povo tocantinense não pode ser prejudicado mais uma vez!

Estamos de olho.

 

Posted On Quinta, 22 Janeiro 2015 16:52 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

O Jornal O Paralelo 13, desde sua fundação, em 1987, tem se pautado por noticiar matérias de interesse público, com uma linha editorial focada na política, mas sempre com respeito a todos os nossos leitores e às instituições, mas especialmente às famílias como células-mãe de toda a sociedade. Pautados por esses princípios, nunca nos alinhamos ou compactuamos com aqueles que, a qualquer custo, tentam chegar ao poder, mesmo que, para isso, usem da depredação da moral e da ética, da invenção de fatos e do estrago feito por boatos requintados na crueldade e na crueza, com o único objetivo de ganharem vantagens eleitorais.
Não culpamos os veículos de comunicação que veiculam tais matérias – às vezes, até, inocente e ingenuamente, por mais difícil que seja acreditar nisso –, mas não podemos deixar de enfatizar que seus mentores, gestores ou como queiram chamar seus administradores, não deixam de notar os efeitos, as causas e a s consequências de se adotar essa linha do denuncismo barato, que atingem alvos como o ex-governador Siqueira Campos, o ex-governador Marcelo Miranda, o ex-senador Eduardo Siqueira Campos, com a senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu e, agora, mais recentemente, com o governador Sandoval Cardoso.

Leviandade

Antes de observá-los como políticos, é preciso que se leve em conta que são seres humanos, têm famílias, são filhos, mães, pais, irmãos, tios, - amigos que sejam – e todos já prestaram e prestam relevantes serviços ao nosso Estado, ao Brasil, e sem sombra de dúvida, ao bom povo tocantinense.
Siqueira Campos: desde vereador até seus mandatos de governador, prestou serviços imprescindíveis para que o Tocantins seja hoje o que é. Não se pode escrever a história do Tocantins sem inserir seus bons préstimos em favor do povo tocantinense.
Marcelo Miranda: sempre foi considerado um bom homem, bom amigo e, principalmente, um político de primeira linha, mas que, junto com sua cara metade, Dona Dulce Miranda, seu pai Dr. Brito Miranda e seu irmão Jr. Miranda já foram expostos negativa e exaustivamente na mídia nacional. Todo dia surge continuarão surgindo ações e mais ações contra este jovem político, tudo por conta da liderança nas pesquisas de intenção de voto, tanto dele, Marcelo, quanto de Dona Dulce Miranda.
Marcelo e sua família já foram dilacerados, esquartejados e tiveram seus despojos políticos ignorados durante muito tempo, e enfrentaram esse período de turbulência com galhardia e retidão e, agora que a Justiça Eleitoral finalmente decidiu que seus deslizes já foram pagos, é hora de voltar a olhar para essa família como uma das maiores forças políticas do Tocantins e respeitá-la no pleito que se aproxima.
Eduardo Siqueira Campos: este jovem político, que já foi deputado federal, senador e prefeito de Palmas, considerado, até hoje, o melhor no prefeito de um município tocantinense, pois soube equilibrar infraestrutura e a ação social, na implantação da Capital, ainda ostentam uma vasta folha de serviços prestados ao povo de Palmas e do Tocantins e do Brasil, como senador da República e é reconhecido nacionalmente como um grande articulador político.
Senadora Kátia Abreu: esta senhora, queiram ou não, é uma vencedora, pois ficou viúva muito cedo, criou e educou seus filhos, administrou e fez crescer suas propriedades rurais, deixadas pelo seu esposo, foi presidente do sindicato rural de Gurupi, da FAET, elegeu-se a deputada federal e, hoje, é senadora da Republica e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, considerada umas das 100 principais lideranças nacionais, e pode ser ministra da Agricultura, caso a presidente Dilma seja reeleita a presidência.
Já o governador Sandoval Cardoso é um homem simples, humilde, de boa índole, está se esforçando para tornar-se um dos principais políticos do Estado, levando obras a todos os municípios, sem exceções partidárias. Palmas, nossa Capital está recebendo do governo do Estado milhões e milhões em obras, escolas de tempo integral, hospitais, asfalto, extensão de rede de energia na zona rural, moradias e diversos convênios, mostrando que Sandoval não tem outra preocupação que não seja ser um bom gestor.

Não à falta de ética e de moral
Fiz este relato acima para dizer que nós temos sido procurados para entrar na onda do denuncismo, instados a publicar matérias negativas contra vários postulantes a cargos eletivos, elaboradas unicamente com intuito de denegrir quadros políticos tanto do governo quanto da oposição.
Nunca fizermos e não faremos, pois estamos, sim, aguardando um bom combate eleitoral, com discussões sobre propostas, planos de governo de cada seguimento, como deve ser todo e qualquer pleito eleitoral.
A falta de ética, de moral, de humanidade e, principalmente de visão política desses que tentam vencer pelo denuncismo e pela deslealdade é tanta que eles não têm nem o discernimento de parar e observar que o Tocantins não passa por um bom momento socioeconômico, com problemas principalmente na Saúde e na Segurança Pública.
Por que essas pessoas, ao invés de perderem tempo arquitetando boatos, espalhando falsas ideias e tentando denegrir a imagem de seus adversários, não gastam esse mesmo tempo criando estratégias, planos para a resolução dos problemas por que passa o Tocantins e, no debate, no exercício da boa política, não tentam conseguir seu objetivo, que é chegar ao poder.
Quem sabe, estudando e vivenciando nossos problemas, eles não acabem tomando um banho humildade e de humanidade e mostrem que até mesmo os fracos podem se tornar fortes e consigam se eleger por suas qualidades e, não por via de seus defeitos.
É dessa forma que O Paralelo 13 age e espera que seu exemplo seja seguido, para que em 5 de outubro próximo vença aquele que apresentar as melhores propostas, o melhor plano de governo e, não aquele que mais difamou e usou de leviandades para enganar o povo.
Estamos de olho!

 

Posted On Quinta, 21 Agosto 2014 17:37 Escrito por

Não quero aqui discutir o direito democrático de todos os cidadãos de votar e serem votados, mas, quero criticar a falta de responsabilidade dos partidos em trazer em seus registros de candidaturas nomes de pessoas que não estão preparadas para representar o povo com a dignidade e a honestidade necessárias na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Por Edson Rodrigues
Talvez seja por isso que a sociedade saia da frente dos aparelhos de TV, desliga o rádio e prefere jogar conversa fora durante a propaganda eleitoral gratuita. O povo não se vê ali, não se sente representado por nenhum dos candidatos e até se envergonha com a falta de qualidade dos que querem ser seus representantes junto aos Poderes Constituídos. Muitos – a maioria – nem sabe falar o português correto e é bom que a Copa do Mundo acabe logo, senão vai ter gringo rindo dos nossos políticos (e falando melhor que eles!).
Mas, há um jogo matemático por trás de tudo isso. Os partidos buscam o famoso coeficiente eleitoral, que é a soma de votos que o partido ou coligação obtiver e que vai definir quantos – e quais – candidatos conseguirão eleger.
Outro mistério eleitoral são os candidatos chamados de “buchas”, aqueles que não tem condições mínimas de “ganhar”, mas pipocam em todos os partidos, sempre levando uma graninha, uma mesadinha, um carro de som, um bocadinho para a propaganda e contratação dos “cabos” eleitorais. Essa graninha depende do potencial de votos que cada “bucha” tem a oferecer, de 20 votos, 200, 500, 1.000 votos, cada um tem um valor a receber.
Outro jeitinho são os “candidatos” a deputado estadual que se “comprometem” com 5, 6, 7, e até mais candidatos a deputado federal e, de cada um deles, tem um santinho com suas fotos e, de cada um desses candidatos a federal recebem um dinheirinho para, carro, combustível, aluguel do comitê e, dessa forma, com o dinheiro de um e de outro (s) (e sem ser fiel a nenhum deles), esse candidato a deputado estadual paga as suas despesas cuidadosamente estudadas não para os eleger, mas para dar lucro!
E assim, de eleição em eleição, eles vão fazendo um pezinho de meia. O negócio é tão garantido que tem candidato a vereador que obteve 20 votos na última eleição e, nesta, já tem cacife financeiro para ser candidato a deputado federal (e obtendo lucro com isso!!).

O golpe da multidão
Outro grande truque em época de eleição é o dos “donos de multidões”. Funciona da seguinte maneira: “líderes” comunitários marcam com o “seu” candidato a deputado federal uma reunião no seu bairro, onde levam 200, 300 pessoas. Cada um ali representa uma família “muito grande”, é “presidente” da associação de bairro, da associação dos produtores do assentamento “X”, associação das domésticas, até de “associação de criador de porquinho da índia marrom de manchas amarelas”. A presença desses líderes é quase messiânica e todos pedem bênçãos a ele. A questão é que esses líderes, obviamente, cobram “X” para apoiar o tal candidato, que, vendo tanta gente que representa tanta gente, termina fechando o apoio e pagando o combinado. No outro dia, é a vez de outro candidato ir participar de outra reunião, mas com as mesmíssimas pessoas que participaram da primeira, e assim sucessivamente, enquanto houver candidatos que caiam na lábia desses “líderes”. Cada pessoa recebe entre R$ 10,00 e R$ 20,00, e o “líder” embolsa uma parte da grana e o candidato que pagou para ser enganado, fica com o restante, pois ele também enganou seus patrocinadores...
É assim em todas as eleições e parece que não vai mudar tão cedo. São “candidatos” que a cada “candidatura” amealha meios para ter duas chácaras no São João, casas de aluguel, carro novo, parentes empregados em cargos de comissão no Estado e no Município, por exemplo.... E isso acontece em todo o Brasil e em Palmas, no Tocantins, não é diferente. É um sistema nefasto em que todos ganham e só o Estado perde no final, pois quem se elege nesse esquema não deve nada para sociedade. É por isso que não temos bons atendimentos e serviços nas áreas de educação, saúde, segurança dentre outras, e, por incrível que pareça, no fim, o culpado é o próprio povo, que vai continuar recebendo para fingir apoiar alguém e pagando – e fazendo os que agem corretamente pagar, também – muito caro por esse tipo de atitude.
A única boa notícia é que toda regra tem sua exceção. Ainda existem bons candidatos e candidatas, preparados para nos representar na Assembleia, no Congresso, no Senado e na Câmara e que não precisam se valer desse tipo de artifício para se eleger.

Posted On Quinta, 17 Julho 2014 08:45 Escrito por

Os mesmo que estão considerando Siqueira um leproso só vão a convenção se ele não for. Será que as criaturas vão deixar isso acontecer?

 

 Por: Edson Rodrigues

Sou testemunha ocular e participativa da história da criação, instalação e consolidação do Estado do Tocantins, assim como o jornal O Paralelo 13, que teve a sua primeira edição em circulação no ano de 1987, um ano antes da criação do Estado pelo Congresso Nacional.

Eu e meu irmão, o escritor Edivaldo Rodrigues, ora afastado da editoria por ocupar o cargo de secretário de Comunicação da prefeitura de Porto Nacional, fundamos esse veículo de comunicação orientados, tão somente, pelo intuito de viabilizar informações que contribuíssem para o crescimento e desenvolvimento do Tocantins, não só como unidade federativa, mas como uma instituição forte e progressista, com um povo instruído e participante dos processos inerentes ao seu dia-a-dia.

Sou seu diretor-presidente desde então. O jornal esta na mesma cidade, no mesmo endereço, desde sua criação, com a mesma linha editorial e durante esses anos sempre nos pautamos pelo respeito ao nosso povo, às instituições, aos dirigentes sociais e aos possuidores de mandatos e cargos eletivos.

Já tivemos embates jurídicos com diversos personagens do teatro político, inclusive com o ex-governador Siqueira Campos e com auxiliares de seus governos, mas sempre dentro da ética e do respeito mútuos e, por isso, sempre fui respeitado por ele, pois, apesar dessas discordâncias pontuais, nunca faltamos com o repeito um com o outro, mesmo nos embates que chegaram até ao STF.

Podemos afirmar com tranquilidade que se houve algum vitorioso nesses embates, foi o povo tocantinense, que pôde acompanhar um verdadeiro exercício de democracia entre o poder instituído e a imprensa cumprindo o seu papel.

Fazemos este relato para esclarecer aos chegantes e paraquedistas que não constam em nenhuma fotografia de nenhum cenário do que foi a luta pela criação do Estado do Tocantins e de Palmas,  e não tem seu nome registrado em nenhum ato ou documento que o vincule a qualquer iniciativa pela questão, que Siqueira Campos não é leproso, não é ficha suja – como alguns que insistem em se colocar como baluartes da honestidade e da boa vontade, fazendo de tudo para pegar um resquício da luz jogada nos principais atores da luta pela emancipação -  e não pode ser jogado aos leões!

Siqueira tem uma invejável vida pública de mais de 50 anos, que começou como vereador em Colinas do Tocantins, se consolidou com cinco legislaturas como deputado federal, sendo que em uma delas foi um dos constituintes (honra de poucos políticos brasileiros!), autor da emenda da criação do Estado do Tocantins, e chegou ao seu auge como o primeiro governador eleito, que viabilizou o Estado e suas instituições, criou e instalou a capital, Palmas, interligou o Tocantins, via rodovias pavimentadas, aos estados fronteiriços e, por consequência, ao restante do País e, mesmo derrotado politicamente em alguns embates, se manteve altaneiro e trabalhando pelo Tocantins.

Não obstante o relatado acima, José Wilson Siqueira Campos tem como seu principal patrimônio uma história que, talvez, nenhum cidadão com tantos cargos políticos assumidos possa igualar: Siqueira tem sua ficha limpa e manteve seu patrimônio financeiro sem agregar fazendas, empresas, muito menos fortunas financeiras.

Baseados apenas neste breve relato sobre a história deste ícone, não tem como nos calar, diante da irresponsabilidade de alguns recém-nascidos políticos que estão poluindo o ambiente político tocantinense, talvez por não terem condições de voltar de onde vieram sem enfrentar as barras da Justiça.

O ex-governador tentou realizar um sonho ver seu filho, o ex-deputado federal, ex-senador e ex-prefeito de Palmas, o primeiro prefeito eleito de nossa capital, Eduardo Siqueira Campos.  Para isso, o ex-governador renunciou ao seu último mandato e, assim, tornar seu filho elegível, atitude que, no fim, acabou não resultando no esperado, pois diante das dificuldades financeiras herdadas das administrações anteriores, o seu governo teve muito desgaste popular, o que inviabilizou seu sonho.

Outra de suas pretensões seria se candidatar ao Senado, um direito de todos, que acabou lhe sendo negado.

Por isso, é quase desumano – e nada ortodoxo – jogar o ex-governador aos leões, ficar esnobando e humilhando este grande ícone.

Outra coisa que nos causa tamanha estranheza é o fato de alguns “companheiros” do ex-governador Siqueira Campos, inclusive – e principalmente – aqueles que são “criaturas” do ex-governador e que jamais teriam suas vidas como homens públicos, estarem acompanhando essa “fritura” caladinhos, omissos como marionetes, ignorando todo o absurdo que está sendo feito com a história política do Tocantins, para não perder o apoio de um “importador de auxiliares”, apoio esse que pode se mostrar efêmero em um futuro bem próximo. 

Essa atitude nada mais é que uma covardia das mais vis que se pode perpetrar.

Chegou ao nosso conhecimento, na última madrugada, que o “importador de auxiliares” colocou como condição para a sua participação na convenção de amanhã, que escolherá os candidatos da base governista, que Siqueira Campos não esteja presente.  Isso é uma afronta gritante à história política do Tocantins e servirá de marco para que se conheça a índole de cada um dos atores políticos que orbitam o poder.  Se o atual governador Sandoval Cardoso se curvar à essa exigência estará derrubando por terra toda a confiança que lhe foi conferida e confirmando com todas as letras que os políticos tocantinenses se renderam a um novo “rei” e à sua corte de desconhecidos.

Por essa e por outras, cresce exponencialmente a importância de que o cidadão tocantinense de nascença ou de opção, que estará no próximo dia 5 de outubro, a escolher seus representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal, no Senado e no comando do Estado, faça uma profunda reflexão sobre suas escolhas, e revolva o fundo do seu baú de memórias políticas para poder tomar uma decisão – ou decisões – acertada.

Que me desculpem os nossos leitores, mas não há outro nome para esta eleição no Tocantins a não ser de “bacanal”, um prostíbulo, onde se negociam e se transferem colégios eleitorais como se fossem gado, uma propriedade privada.

Felizmente, não tenho nem nunca tive “rabo preso” com nenhum grupo político ou com nenhum candidato. Estou muitíssimo bem informado, e como jornalista, trabalho com informações privilegiadas.  Deus levou meu amigo, irmão, professor e conselheiro, o saudoso Salomão Wenceslau, logo depois que, juntamente com outro amigo e irmão, Cleber Toledo, tínhamos feito um pacto de trabalhar juntos nesta eleição, por um pleito honesto e comprometidos em ser os fiscais da população em relação à idoneidade dos candidatos que vão concorrer e que serão nossos representantes junto aos poderes.

Mesmo com o passamento de Salomão, eu e Cleber reafirmamos nosso pacto com nossa amiga e irmã, Joana, viúva do Salomão.  Assim, permanecemos firmes em nosso propósito e vamos buscar outros amigos, irmãos para conseguirmos nosso intento.

Se hoje estão jogando o ex-governador Siqueira Campos aos leões, já pensou como será o nosso amanhã?

Jamais pecaremos por omissão, por medo ou por covardia.

obs: este artigo será veiculado na próxima edição do jornal o paralelo 13, impresso.

Posted On Domingo, 29 Junho 2014 14:27 Escrito por
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