Ação incinerou aproximadamente R$5 milhões em entorpecentes variados

 

Por Larissa Mendes

 

A Polícia Civil do Estado do Tocantins por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc - Palmas) realizou na manhã desta sexta-feira, 19, a incineração de aproximadamente R$5 milhões em entorpecentes. A ação é uma iniciativa das forças policiais contra o tráfico de drogas na região.

Entre as substâncias incineradas estavam maconha, cocaína e crack, configurando uma das maiores queimas de cocaína já registradas no Estado do Tocantins. O delegado Alexander Pereira da Costa, responsável pela ação, explica que o volume expressivo de drogas destruídas demonstra o comprometimento das autoridades locais em combater o tráfico e desmantelar as organizações criminosas envolvidas nesse tipo de atividade ilícita.

“A incineração desses entorpecentes faz parte de um esforço contínuo das forças de segurança para manter a ordem pública e proteger a população contra os danos causados pelo consumo e tráfico de drogas. A Polícia Civil por meio da Denarc reafirma seu compromisso em combater o crime organizado e garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos", destaca o delegado.

A ação contou com a participação de representantes da 13ª promotoria do Ministério Público, Polícia Técnica, Polícia Científica, Vigilância Sanitária e Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote).

 

 

Posted On Sexta, 19 Abril 2024 13:47 Escrito por O Paralelo 13

A ação contou com a efetiva participação das Polícias Civil, Militar, Federal e Penal

 

 

Por Rogério de Oliveira

 

 

Dando continuidade às ações de combate à criminalidade, na tarde desta quarta-feira, 17, policiais que integram a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO) efetuaram as prisões em flagrante de um homem e uma mulher, suspeitos por praticar o crime de tráfico de drogas, no Jardim Taquari, na região sul de Palmas.

 

Conforme explica o delegado da Polícia Civil do Tocantins, Evaldo de Oliveira Gomes, titular da 1ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (DEIC – Palmas), após um intenso trabalho investigativo, policiais da FICCO identificaram uma residência, localizada no Jardim Taquari, a qual estaria sendo utilizada por um casal como ponto de venda de substâncias entorpecentes.

 

Com base nas informações coletadas, policiais militares do Grupo de Operações com Cães (GOC), do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) e equipes do 6º Batalhão da PM-TO foram acionadas, compareceram até o local e abordaram os dois indivíduos. Por meio de buscas realizadas no interior do imóvel, os policiais localizaram cerca de dois kg de cocaína e 500 gramas de crack. Os policiais também localizaram uma pistola da marca Taurus, calibre .40, e três carregadores com 28 munições intactas, bem como balanças de precisão, certa quantia em dinheiro, proveniente do tráfico de drogas, além de aparelhos celulares.

 

Diante dos fatos, as drogas, o dinheiro, a arma de fogo e os demais itens apreendidos, bem como o casal preso por tráfico foram apresentados à equipe da Polícia Federal no Tocantins para a realização das providências legais cabíveis. Tanto o homem, de 34 anos, quanto a mulher de 26, foram indiciados pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, bem como pela posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

 

O delegado Evaldo Gomes destacou que a ação é de extrema relevância, visto que mais um ponto de venda de drogas foi desarticulado e um casal de traficantes, que estava agindo na região sul de Palmas, foi retirado de circulação.

 

“A perfeita integração entre as instituições que compõem a FICCO no Tocantins alcançou mais um resultado expressivo, uma vez que por meio das investigações realizadas, foi possível evitar que uma quantidade considerável de cocaína pudesse chegar às mãos de usuários e pequenos traficantes, o que sem dúvida, traz mais segurança a toda a população de Palmas”, pontuou a autoridade policial. (Com informações Ascom Polícia Federal)

 

 

 

 

Posted On Quinta, 18 Abril 2024 07:17 Escrito por O Paralelo 13

ANÁLISE POLÍTICA

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 pode afirmar com tranquilidade que nos 12 principais colégios eleitorais do Tocantins, principalmente em Palmas, as peças presentes no tabuleiro sucessório não são as definitivas.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

 

O último dia 5 de abril marcou o fim da janela política para que os vereadores mudassem de partido, e o dia seis, para que as pessoas que pretendem disputar as eleições deste ano estivessem filiados a uma agremiação política. Quem está filiado a uma legenda pode disputar, tranquilamente, uma vaga de vereador ou de prefeito em outubro.

 

A partir de agora, iniciam-se as costuras políticas, os acordos e as articulações, e começam, também, as desistências de candidatura, os rompimentos e, principalmente, as “facadas nas costas”, aquele tipo de atitude de alguém que sempre se disse aliado de alguém, mas que, na hora H, trai sem dó nem piedade.

 

Segundo o apurado pelo nosso Observatório Político em Brasília, há muitos “mui amigos” do Palácio Araguaia ofertando dificuldades para vender facilidades, mas, até agora, nenhum teve êxito, apesar da persistência.

 

Quando falamos que só após as convenções as peças do tabuleiro eleitoral estarão definidas, nos referimos ao fato de que, dependendo das denúncias apresentadas por opositores, muitas candidaturas podem ficar “sub-júdice”, até que o mérito seja julgado. E isso pode acontecer em vários e vários municípios tocantinenses.

 

Os adversários e inimigos não pouparão esforços para que isso aconteça, principalmente acusações de abuso de poder econômico em candidaturas à reeleição ou apadrinhadas por detentores de mandato, que, porventura, utilizarem a máquina administrativa em favor de seus candidatos.

 

Tanto os adversários quanto o Ministério Público Eleitoral serão cirúrgicos em identificar essas situações.

 

Portanto, ainda há muitos fatos políticos – e policiais – que podem modificar radicalmente o tabuleiro político em todos os 139 municípios.

 

Inclusive as cúpulas partidárias estão sujeitas a esses efeitos colaterais da queda de máscaras e da acomodação de forças.  O próprio governador Wanderlei Barbosa já foi informado por seu candidato a prefeito em Almas, Goyanir Barbosa que foi apunhalado pelas costas por alguns companheiros. Mas, isso não é exclusividade do governador. Outros políticos de cacife já estão “sentindo o sangue escorrer em suas costas.

 

Isso indica, claramente, que os tabuleiros sucessórios estão em constante mutação até que as convenções partidárias definam, realmente, quem estará com quem, com todo o foco voltado para os 12 maiores colégios eleitorais do Estado.

 

Nosso Observatório Político sabe que, o que aconteceu até aqui foi apenas o aquecimento e que o início do jogo efetivo, só acontecerá depois das convenções partidárias.

 

Até lá, qualquer notícia, por mais verdadeira que pareça, pode ser pura Fake News.

 

Que Deus nos proteja!

 

 

Posted On Domingo, 14 Abril 2024 21:53 Escrito por O Paralelo 13

Tia e avó da vítima também foram indiciadas por omissão de socorro qualificada

 

Por Rogério de Oliveira

 

 

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 6ª Delegacia de Atendimento a Mulher e Vulneráveis (DEAMV - Paraíso do Tocantins), concluiu nesta quinta–feira, 11, uma investigação referente a prática de um crime de estrupro de vulnerável, ocorrido por mais de cinco anos na cidade, e indiciou um médico, de 65 anos, pelo crime.

O delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo, informou que o inquérito que apurou o fato foi instaurado no último mês de agosto de 2023, quando o avô de uma adolescente de 16 anos procurou a Polícia Civil e relatou que a sua neta estava sendo estuprada há pelo menos cinco anos e que os abusos tiveram início quando ela tinha 11 anos de idade.

Com base nas informações recebidas, de imediato, as equipes da 6ª DEAMV foram mobilizadas e, com o aprofundamento das investigações, foi possível reunir fortes indícios da prática reiterada dos crimes sexuais, que teriam sido cometidos por um médico da cidade de Paraíso e que é casado com a tia da vítima.

“Aos cinco anos de idade, a criança que morava na zona rural, passou a residir com a tia que é casada com esse médico, na região central de Paraíso. Ocorre que ao completar 11 anos, a criança passou a ser abusada sexualmente pelo então tio médico, sendo que os estupros aconteceram durante cinco anos, cessando apenas após a denúncia feita pelo avô”, disse o delegado.

 

Tia e Avó também indiciadas

 

Ainda conforme explica a autoridade policial, no decorrer dos abusos, a vítima, já adolescente comunicou os fatos a sua tia (esposa do médico) e também a sua avó, que mesmo em face do grave crime, se omitiram, e além de não denunciar, não prestaram suporte a vítima.

Diante dos fatos, elas foram indiciadas pelo crime de omissão de socorro qualificada, que com o advento da lei 14.344/22, tem pena mais grave para quem se omite diante de crimes praticados contra crianças e adolescentes. A tia da vítima também foi indiciada pelo crime de estupro de vulnerável, pois tinha o dever de evitar o crime, uma vez que tomou conhecimento do mesmo, mas nada fez.

Com o encerramento das investigações, o inquérito agora será remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis. Se condenado, o autor pode pegar uma pena de até 15 anos de prisão. Ao falar sobre o caso, o delegado José Lucas Melo foi enfático ao destacar que a lei é para todos, e que a Polícia Civil sempre trabalha com muito empenho e dedicação para elucidar qualquer tipo de crime, independente de quem seja autor ou vítima, e o poder econômico e prestígio que possa ter na sociedade.

“A conclusão desse caso é de grande relevância, uma vez que a criança estava morando com sua tia e com o marido da mesma que a acolheram e deveriam ter o dever de cuidado e proteção. Porém, o que a vítima passou durante mais de cinco anos de sua vida, foram casos de abuso sexual perpretados com uma pessoa que se utilizou dessa proximidade e do parentesco por afinaidade para cometer os estupros. Vale salientar também que tanto a tia quanto a avó, tinham conhecimento dos abusos, mas preferiram se omitir e, portanto, também foram indiciadas”, disse o delegado.

Já o delegado Manoel Frota, que também atuou no caso, destacou que a omissão dos familiares permitiu a continuidade dos crimes e aumentou e prolongou o sofrimento físico e psicológico da vítima. “Tanto a tia quanto a avó tinham o dever legal de levar o caso às autoridades e fazer a denúncia o mais rapidamente possível, para que a Polícia Civil pudesse tomar as providências necessárias em um tempo menor, mas não foi o que ocorreu, por isso, elas também foram indiciadas. Por último, é de suma importância, que todo aquele que tiver conhecimento de práticas de crimes de natureza sexual contra menores, que denuncie os fatos à Polícia Civil o mais rapidamente possível”, disse o delegado.

 

 

Posted On Sexta, 12 Abril 2024 05:48 Escrito por O Paralelo 13

Nove pessoas foram presas durante a operação

 

 

Por Vania Machado

 

 

Todo o arsenal apreendido nessa quarta-feria, 3, durante a Operação Clandestino poderá ser destruído ou doado às forças de segurança após o indiciamento dos suspeitos envolvidos no comércio ilegal desse armamento, crime desbaratado pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos (DRR - Araguaína). A informação é do delegado titular da DRR, Fellipe Crivelaro, que destaca como se deu o início da investigação e quais os próximos passos.

Durante a operação deflagrada em Araguaína, quatro pessoas foram presas em cumprimento a mandado de prisão preventiva e cinco pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de arma ou munição de usos restritos. Além disso, dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços dos suspeitos, incluindo um estabelecimento comercial especializado em armas e munições.

“Todos os alvos da operação são CAC’s (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), um policial militar e esse empresário que comercializa armas e munições tanto de modo legal quanto informal”, destacou.

Investigação

 

O delegado Fellipe Crivelaro informou que as investigações tiveram início no dia 30 de outubro de 2023, quando o alvo principal da operação registrou um boletim falso de roubo dizendo que suas duas armas haviam sido roubadas a caminho do clube de tiro. “Aí iniciamos a investigação e apuramos que o fato não existiu. Confrontamos ele que decidiu confessar que realmente tinha vendido essas armas. Ele não indicou para quem vendeu as armas, mas entregou o celular e autorizou o nosso acesso ao aparelho. Aí com base nas informações do celular dele, descobrimos essa trama maior”, destacou.

Operação

 

Com o cumprimento dos dez mandados de busca e apreensão e os quatro de prisão, todos os presentes nos locais alvo da operação foram convidados a comparecer na delegacia e prestar esclarecimentos. “Ao todo, 14 pessoas foram conduzidas e ouvidas. Aqueles que a princípio não ficou apurado nada de ilegal, foram liberados, mas as investigações continuam e pode ser que tenhamos outros desdobramentos da Operação Clandestino”, informou.

O delegado destacou ainda que conforme a legislação vigente, os CAC’s ao serem indiciados perdem seus registros e têm um prazo para vender essas armas e munições. “Caso o contrário pode haver o perdimento dessas armas, bem como das munições. Decisão que cabe à Justiça com base no parecer do Exército”, finalizou.

 

 

Posted On Sexta, 05 Abril 2024 07:14 Escrito por O Paralelo 13
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