Por Edson Rodrigues
Os líderes políticos detentores de mandatos eletivos no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa tocantinense que, na época das coligações proporcionais, buscaram legendas para terem Fundo Partidário para bancar suas campanhas eleitorais e se aproveitar da somatória de votos que compunham o quociente eleitoral, ficaram a ver a banda passar enquanto as regras eleitorais mudaram – pelas mãos dos próprios congressistas – nas eleições municipais do último ano e, hoje se tornaram reféns de uma possível Reforma Política a acontecer até o fim de setembro, pois, se nada for feito até o dia três de outubro, as normas permanecerão como estão.
Se não houver uma mudança nas regras eleitorais, muitos presidentes de siglas partidárias ficarão “líderes de si mesmos”, com Fundo Partidário irrisório e chances bem próximas de zero de uma vitória nas eleições de outubro de 2022 para os Legislativos Estadual e Federal. Uma verdadeira “sinuca de bico”.
A permanecerem as mesmas regras, a única saída seria saírem de suas legendas e se filiarem, todos juntos, ou quase todos, em um mesmo partido, onde será cada um por si, ou seja, quem for – realmente – bom de voto, se elege. Caso a Reforma saia e mude para um “Distritão” ou “Distritão Misto”, será melhor para alguns deles, e péssimo para outros. Uma situação que vem tirando o sono dos parlamentares, cada vez mais, na proporção que o tempo passa.
A verdade é que os nobres deputados federais estão “provando do próprio veneno”, com o agravante que as “doses” desse veneno serão divididas com os deputados estaduais que sequer foram consultados.
Enquanto isso, os nobres vereadores assistem de arquibancada, sem conseguir esconder o riso, uma vez que estão vendo seus “algozes” passarem pelos mesmos obstáculos que foram impostos aos edis, aguardando que eles apareçam em busca de “apoio” eleitoral.
Desta vez, talvez, nem suplicando de joelhos eles conseguirão....
Até breve!