Este ano temos a mais importante das responsabilidades de todo cidadão, que é a de eleger novos governantes para o nosso país e para o nosso Estado. Para mudarmos a realidade em que atualmente vivemos, precisamos eleger candidatos éticos e, principalmente, comprometidos com o povo e com aqueles que mais precisam.
Por Edson Rodrigues
Nós, eleitores, temos o dever de votar com consciência naqueles que vão nos representar próximos quatro anos – oito anos no caso do novo senador.
Seu voto pode fazer a diferença, então pense bem, pesquise e vote de forma responsável. A política é um tema de responsabilidade de todos os cidadãos e os candidatos eleitos são os responsáveis por elaborar e executar as leis que interferem diretamente na vida de todos. Votar é exercer cidadania, mas mais do que isso é determinar o futuro de nós todos.
Estão em jogo uma vaga para governador, uma para senador, oito para deputado federal e 24 para deputados estaduais. Muitos dos que estarão colocando seus nomes para a avaliação dos eleitores já estão exercendo mandatos e buscam a continuidade no poder. Já outros, estão se aventurando pela primeira vez em uma corrida eleitoral, em busca de um primeiro mandato. Há, também, ex-prefeitos, ex-vereadores e ex-deputados tentando voltar á vida pública, por isso, é muito importante que o eleitor saiba tomar todos os cuidados necessários na hora de formular seu voto.
Todos, sem exceção, desde os que estão em mandatos quantos os que já estiveram em cargos eletivos, até o que estão tentando pela primeira vez, devem ter seus passados investigados pelo eleitor. Qualquer um deles pode ser um “lobo em pele de cordeiro”, que passam uma imagem de honestidade e retidão, mas que estão de bocas abertas, prontos para “mamar nas tetas” do poder, pensando apenas em si mesmo e esquecendo o povo pelos próximos quatro anos.
Alguns ex-alguma coisa estão tentando se eleger depois de deixarem seus últimos mandatos com problemas na Justiça comum, no Ministério Público, nos Tribunais de Contas do Estado e/ou da União apenas para garantir o foro privilegiado e dificultar ou protelar seus julgamentos em primeira instância, usando as brechas jurídicas para escapar das garras dessa mesma Justiça. Outros, que tentam um primeiro mandato, estão o fazendo espelhados em nomes que usaram a política para enriquecer e vão tentar usar o seu voto para isso.
EXEMPLOS PASSADOS E PRESENTES
Nunca é tarde para lembrar aos eleitores tocantinenses que, infelizmente, nosso Estado é um dos campeões nacionais em termos de corrupção, com desembargadores afastados ou aposentados compulsoriamente, por venda de sentenças e outros atos desprovidos de honestidade e ética, governadores cassados, presos, prefeitos com contas pendentes, empresas laranjas, funcionários fantasmas e todos os demais componentes que identificam a lama da corrupção.
Nos próximos 146 dias, esses dados tristes tendem a ganhar mais elementos e exemplos, pois as investigações das operações da Polícia Federal em andamento, ainda não cessaram e, assim que terminarem as férias forenses, segundo nossas fontes, em Brasília, os Judiciários Nacional e Estadual estarão determinando mais buscas e apreensões, seqüestro e bloqueio de bens e até prisões.
SEM DESCULPAS
Diante desse quadro triste, um dos protagonistas, senão o principal, de todo processo eleitoral, pode mudar essa triste realidade de corrupção que engloba o Tocantins. Estamos falando exatamente de você, eleitor, que com seu voto será o grande Juiz de todo esse contexto. Serão vocês quem darão o veredicto para cada um dos candidatos, seja à reeleição, seja à uma primeira eleição.
Esperamos que cada eleitor pense no seu presente e no futuro de seus filhos, avalie se está satisfeito com a Saúde Pública, com as estradas tocantinenses, com a Educação Pública, com a Segurança. Caso a resposta seja “não”, a mudança está em suas mãos!
Os cidadãos tocantinenses não têm desculpas para alegar desinformação na hora que eleger “lobos em pele de cordeiro”. O Tocantins é um dos Estados brasileiros com mais número de veículos de comunicação por habitante, 99% deles com acesso gratuito. São blogs, sites, portais de notícias, jornais e revistas impressos, emissoras de Rádio e TV, todos fornecendo informações sobre cada um dos candidatos.
É claro que sempre há “maçãs podres”, veículos de comunicação que trabalham em favor deste ou daquele candidato – e em favor da desinformação -, mas são muito poucos e o puxa-saquismo é evidente e salta aos olhos do eleitor.
Os eleitores devem buscar informações nos veículos tradicionais, que já estão no mercado há muitos anos e que têm um nome a zelar, checar informações recebidas nas redes sociais, sem fontes citadas ou de forma anônima, desconfiar de tudo o que parece escandaloso demais ou benevolente demais.
O caminho é simples: recebeu no seu “zap” que “tal político fez isso ou aquilo”, vá nos veículos de comunicação sérios e pesquise se a informação confere. Se não houver nada que corresponda àquela informação que você recebeu no “zap”, ela é Fake News. Além de descartar a informação, não a replique e, se possível explique a quem a mandou que não concorda com esse tipo de atitude.
Sugestões de como escolher o candidato:
-Procure saber se o seu candidato é capacitado e honesto. Conheça a história de vida e o passado político dele;
-Conheça o Programa de Governo do seu candidato. Saiba como pensa e o que ele pretende fazer depois de eleito;
-Procure saber se é apoiado por pessoas honestas e de confiança;
-Mantenha-se bem informado sobre as questões que envolvem a política, tanto em relação aos que já desempenham mandato eletivo quanto aos que se apresentam publicamente para disputar um cargo pela primeira vez;
-Votar sem reflexão prévia e sem cuidado pode custar caro para o futuro do nosso país e do nosso Estado, pois será necessário esperar mais quatro anos por outra oportunidade de trocar o representante.
Para finalizar este nosso alerta, reafirmamos o compromisso de O Paralelo 13, como um dos veículos de comunicação mais antigos do Tocantins, em continuar com nossa linha editorial destemida, ética, respeitosa às instituições e, principalmente, tendo o cidadão como principal preocupação.
Nossos dirigentes e colaboradores sempre mantiveram um relacionamento responsável, amistoso e colaborativo com todos os profissionais da imprensa e, com muita honra, somos fundadores da Associação dos Veículos de Comunicação do Estado do Tocantins, AVECOM, dirigida pelo sério e competente Marcio Rocha.
Ao fim deste editorial, deixamos uma música que, não importa a qual tendência política se presta, traz verdades duras e reais sobre o processo político e suscita uma reflexão aos nossos eleitores, que definirão o futuro no nosso Tocantins pelos próximos quatro anos.
Boa sorte aos Brasil e aos brasileiros. Ao Tocantins e aos tocantinenses!
Família O Paralelo 13.