ANÁLISE POLÍTICA
O momento é de definição acerca das filiações partidárias, só permitidas até o próximo dia dois de abril. Que corre mais contra o tempo são os pré-candidatos proporcionais, a deputados estadual e federal. A previsão é que, daqui até o dia dois de abril, a situação será de fervura total nas discussões e conversações para a definição das legendas, pois a escolha da agremiação também resultará na definição dos adversários, e isso pode ser fundamental na luta por um cargo eletivo.
Por Edson Rodrigues
Na formação das chapas majoritárias, tudo se encaminha para ficar entre poucas candidaturas. De um lado, falta, ainda, o senador Eduardo Gomes decidir se aceita o chamamento das bases para se candidatar ao governo do Estado, o que pode não acontecer neste momento, pois, cauteloso, Eduardo aguarda a definição de outras candidaturas para, em um momento mais oportuno, provavelmente em meados de maio, definir sobre seu futuro político.
Ressaltando que essa decisão será tomada em conjunto com seus seguidores e colaboradores e informada, primeiro, também para seus correligionários, pois o senador sempre levou com muito respeito e consideração a atuação de seus companheiros e acredita ser deles a decisão final.
Eduardo Gomes é campeão, além da destinação de recursos para o Tocantins nesta legislatura, de tempo á frente da liderança do governo federal. São dois anos e quatro meses como representante do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, onde tem desfilado sua habilidade em articular, conversar, compor e convencer, enfileirando vitórias e mais vitórias para os interesses do povo brasileiro, servindo de embaixador do Tocantins, a serviço dos 139 municípios e do Estado que o elegeu.
No momento adequado, Gomes deve fazer valer suas próprias palavras; “serão nossos companheiros que vão decidir. Não ‘atropelaremos’ ninguém. Queremos reunir as melhores pessoas do Estado em um projeto que resgate o viés desenvolvimentista do Tocantins”. O grupo político de Eduardo Gomes não descarta uma composição com o os demais candidatos ao governo.
Senador Eduardo Gomes
Eduardo Gomes é campeão, além da destinação de recursos para o Tocantins nesta legislatura, de tempo á frente da liderança do governo federal. São dois anos e quatro meses como representante do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, onde tem desfilado sua habilidade em articular, conversar, compor e convencer, enfileirando vitórias e mais vitórias para os interesses do povo brasileiro, servindo de embaixador do Tocantins, a serviço dos 139 municípios e do Estado que o elegeu.
No momento adequado, Gomes deve fazer valer suas próprias palavras; “serão nossos companheiros que vão decidir. Não ‘atropelaremos’ ninguém. Queremos reunir as melhores pessoas do Estado em um projeto que resgate o viés desenvolvimentista do Tocantins” O grupo político de Eduardo Gomes não descarta uma aproximação ou composição com o os demais candidatos ao governo, inclusive com o Palácio Araguaia, onde tem ótimo trãnsito e excelente relacionamento com Wanderlei Barbosa, contanto que não haja a presença da senadora Kátia Abreu.
Eduardo Gomes mantém seus laços com o Palácio Araguaia, onde tem ótimo trânsito e excelente relacionamento com Wanderlei Barbosa e tem o apoio da maioria dos deputados federais não governistas candidatos à reeleição e de outras dezenas de pré-candidatos a deputado federal e estadual. Todos aguardando a confirmação de sua candidatura ao governo do Estado, que pode estar linkada ao fato de a deputada federal, professora Dorinha, estar concorrendo à vaga em disputa no Senado.
Nos próximos dias, provavelmente no dia 18 de março, Eduardo Gomes deve estar no Tocantins, em Palmas, aonde vai se encontrar com apoiadores, aliados e companheiros, para definir sobre sua candidatura ao governo do Estado ou não.
MDB PRECISA SE ORGANIZAR
Membros do MDB no Tocantins
O senador Eduardo Gomes ainda figura entre os quadros do MDB tocantinense, mas, dificilmente permanecerá em um partido que procura a oposição ao governo Jair Bolsonaro, se levarmos em consideração a forma leal e correta com que conduziu sua vida política até aqui.
É esperada, nos próximos dias, a saída de Eduardo Gomes do MDB. Uma saída pela porta da frente, de quem se alinhou aos desígnios do partido já com o cargo de senador Da República, que veio somar e dar importância e relevância política à legenda no Tocantins.
Eduardo Gomes tem a confiança e o respeito de toda a cúpula nacional do MDB, mas deve optar por seguir os caminhos que sua atuação política junto ao Congresso Nacional o qualificou para tal, líder do governo federal e apto a receber o reconhecimento e os louros que sua atuação o capacitou para tal.
Desta forma, Marcelo Miranda fica livre, no comando do MDB estadual, mesmo sem a presença do “mestre dos mestres”, Dr. Brito Miranda, párea tentar, primeiro, preservar o cargo de deputada estadual de sua esposa, Dulce Miranda e, depois, alavancar sua própria carreira política, tentando, quem sabe, uma vaga para senador.
Mesmo estando animado para ser candidato a senador, ao mesmo tempo em que sua esposa, Dulce Miranda, deve concorrer à reeleição para deputada federal, Marcelo Miranda está indo hoje à Brasília, a convite do líder do MDB na Câmara Federal, para discutir a sucessão estadual. O MDB não vai fazer federação com nenhum partido e tem como prioridade a eleição de deputados federais.
Marcelo deve avaliar muito bem o fato das duas candidaturas, sua e de sua esposa, poderem atrapalhar uma à outra e, não correr o risco de os dois ficarem sem mandato em 2023. E essa será uma decisão pessoal.
WANDERLEI BARBOSA
Governador Wanderlei Barbosa no Bico do Papagaio
Já o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, também aguarda o momento certo para apresentar suas “armas” para o embate de outubro próximo. Primeiro, ele aguarda a definição a respeito do processo de impeachment contra Mauro Carlesse, a ser apreciado pelo Plenário da Assembleia Legislativa, sob a presidência e liderança do deputado portuense e presidente da Casa de Leis, Toinho Andrade, para, tão somente, dar o sinal de que o caminho a tomar será o da reeleição e quem, efetivamente, estará o seu lado. Outra decisão a ser tomada em meados de maio.
Wanderlei conta com total apoio da maioria dos deputados estaduais, os servidores públicos estão com seus pagamentos em dia e felizes com o pagamento de suas progressões. Sua chegada ao Palácio Araguaia ocorreu em um momento difícil para o Tocantins e os tocantinenses, e conseguiu implantar uma forma de governar “de portas abertas”, se valendo de sua assessoria de comunicação para estar 24 horas conectado à população.
Sua gestão é transparente e tem estilo próprio. Está focado em dar continuidade à obras de Estado como o Hospital de Gurupi, a nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, e aguarda o fim das chuvas para iniciar a pavimentação e recuperação das estradas.
Nesta última semana, o Tesouro Nacional confirmou que o Tocantins é um dos poucos estados brasileiros com dinheiro em caixa, totalmente inserido na Lei de Responsabilidade Fiscal, mostrando que tem um governo planejado, um governador preparado e pronto para estar à frente do Estado por mais quatro anos.
PT DEVE SEGUIR COM PAULO MOURÃO, EM “ALERTA NACIONAL”
A pré-candidatura de Paulo Sardinha Mourão ao governo do Estado continua sendo a melhor opção para o PT. A única candidatura já definida ao governo do Tocantins parece, finalmente, ser aceita pelo presidente do PT estadual, após a confirmação da cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores.
Agora, ou os vários PTs do Tocantins se integram entre si ou morrem todos afogados em um mar de indefinições coletivas e teimas particulares. Os candidatos a deputado federal e estadual, para se eleger, precisam de um puxador de votos e, caso não se unam pela candidatura de Paulo Mourão, a “morte” de todos é certa.
Afinal, no cenário nacional, Luiz Inácio Lula da Silva já não é mais a certeza de uma vitória, tendo em vista que o presidente Jair Bolsonaro vem diminuindo gradativamente a diferença a vantagem de Lula nas pesquisas e, o que já foi de 20 pontos percentuais, hoje patina na casa dos oito pontos, com viés de diminuir ainda mais.
Lembrando que, no Tocantins, Lula jamais influenciou nos resultados das urnas. Logo, cabe somente ao PT estadual se unir e tentar, pelo menos, a reeleição de Célio Moura, como deputado federal, e tentar a eleição de deputados estaduais.
DIMAS E OS DEMAIS
Dimas e a prefeita Josi Nunes com vereadores do Podemos em Gurupi
Enquanto isso, o ex-prefeito de Araguaína e primeiro pré-candidato ao governo a se colocar no páreo, Ronaldo Dimas, ao que parece, não tem outro caminho senão deixar o Podemos, partido ao qual está filiado, hoje, e se filiar ao PL que, na verdade, não é “da Nilmar Ruiz” e, sim, é “do Eduardo Gomes”.
Dimas foi um bom gestor. Fato indiscutível, porém, não fosse o auxílio luxuoso de Eduardo Gomes, César Halum e Lázaro Botelho, não teria passado de “apenas mais um gestor” de Araguaína.
Foi a ação dos parlamentares federais que injetou milhões de reais em sua administração e fez com que Dimas tivesse a avaliação que tem, hoje, como gestor. Dimas, apesar disso, não consegue agregar boas e grandes lideranças em torno de sua candidatura, tanto que é rejeitado por 89% dos atuais prefeitos, lideranças políticas e pré-candidatos que apóiam a candidatura de Eduardo Gomes ao governo e fazem parte do seu grupo político.
A avaliação dos principais analistas políticos do Tocantins é de que “nem com 20 ‘Dudas Mendonças’ em suas melhores performances eleitorais, conseguiriam mudar a sensação dos principais líderes políticos do Tocantins em relação a Ronaldo Dimas”.
Mas, apesar de sua postura avaliada como “arrogante” em relação aos demais pré-candidatos ao governo, Dimas sinaliza, também, ter entendido que sua pretensão de ser governador, pelo menos desta vez, já é carta fora do baralho, mas deve continuar seu périplo político concentrando seus esforços em cuidar da candidatura á reeleição de seu filho, Tiago Dimas, deputado federal.
O problema de Dimas está onde se percebe que, pelo menos, dois políticos que ele considerava “mortos”, uma vez que César Halum e Lázaro Botelho haviam sido tratorados pelo próprio Dimas, ressurgiram das cinzas, com destaque para Botelho que foi chamado esta semana em Brasília pela cúpula do PP e foi informado de que concorreria a deputado federal com todo o apoio da cúpula nacional, com tratamento igual aos demais candidatos com mandato, com dinheiro, infraestrutura partidária e horário gratuito de Rádio e TV.
Os demais candidatos ao governo, Laurez Moreira e José Wilson Siqueira Campos Jr., esses não valem nem nossas considerações. São candidaturas natimortas, sem nenhuma possibilidade de prosperar e que entram no páreo apenas para demonstrar o desrespeito de parte da classe política para com os eleitores tocantinenses.
Apesar de estar cedo para fazer qualquer análise sobre as candidaturas que se apresentam, é preciso trabalhar para observar a formação das chapas proporcionais e majoritárias, para que nenhum detalhe passe despercebido.
Seguimos trabalhando e observando...