Um verdadeiro esgoto. Ao que tudo indica ninguém terá controle da quantidade de ingredientes podres que comporão a “lavagem”, o conteúdo deteriorado e pútrido que vai correr pelas redes sociais, aproveitando-se do “manto de invisibilidade” que os desonestos, desajustados, crápulas e covardes, sem condições de apresentar propostas ou idéias, vão se utilizar a partir de agora para tentar denegrir aqueles que não sejam seus candidatos a governador, senador, deputado federal ou estadual.
Por Edson Rodrigues
O baixo nível do debate nas redes sociais já iniciou, com denuncismo e acusações descabidas que, juntando com as próximas operações da Polícia Federal, dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e da Polícia Civil, ficar´difícil para o eleitor saber peneirar o que é fato do que é fake.
Já se sabe que as eleições serão atípicas, sem a possibilidade de aglomerações, de grandes reuniões, do cara a cara entre candidato e eleitor, logo, propostas e promessas de campanha dificilmente serão colocadas à mesa, eliminando a possibilidade de serem cobradas depois de eleitos.
Isso em um Estado como o Tocantins, em que 56% da população estão na linha de pobreza, com quase quatro mil vidas já ceifadas pela Covid-19, onde grande parte da classe política, principalmente detentores de mandatos, são alvos de investigações federais e estaduais por corrupção, com processos correndo contra si nas principais Cortes Judiciais, em casos que envolvem superfaturamento na compra de medicamentos destinados a salvar vidas, o pior tipo de corrupção que há, e em um cenário nacional de economia estagnada e com mais de 14 milhões de desempregados.
Será que o povo tocantinense – nem estamos falando apenas dos eleitores em si – merece uma campanha desse naipe, sem respeito, sem caráter, sem moral, sem humildade e sem preocupação com as famílias dos candidatos?
IMPRENSA TRADICIONAL SERÁ A SALVAÇÃO
É em momentos assim que se percebe a importância de uma imprensa ética, independente, responsável e séria, pois só nos veículos de comunicação tradicionais, de credibilidade, é que a campanha eleitoral séria deste ano de 2022 vai se desenrolar. Será nos portais de notícias, nos sites, nos blogs, nos jornais impressos, nas rádios e nas TVs onde o eleitor vai encontrar o que realmente importa em uma campanha eleitoral, que são as propostas, as promessas e o posicionamento de cada candidato a cada um dos 34 cargos que estarão em disputa em dois de outubro.
Basear seu voto em mensagens das redes sociais será um suicídio eleitoral. Os inimigos não irão poupar munição entre si, e vão atirar sempre que possível, indicando seu concorrente como autor de crimes – políticos ou não – á primeira citação de seu nome em uma operação policial ou em uma investigação judicial, antes mesmo que se diga se ele é testemunha ou suspeito. A demonização será imediata, sem dar tempo para que o receptor da mensagem averigúe em outro lugar, pois os dedos coçarão para replicar a mensagem e viralizá-la o quanto antes possível, configurando uma fake news em um fato comprovado par os incautos.
E, é sempre bom ressaltar, os crimes cibernéticos ainda não estão bem configurados no código penal, suas investigações são incertas, demoradas e podem custar um tempo que o “alvo” não terá para limpar seu nome. E, mesmo que o consiga, a desconfiança ficará sempre viva na mente de quem leu a mensagem.
Por isso, nobres pré-candidatos a um cargo nas eleições de outubro próximo, busquem fazer parcerias com os veículos de comunicação tradicionais do Tocantins, impressos e on-line. Eles serão suas tábuas de salvação e, talvez, o único espaço que terão para colocar suas propostas e posicionamentos na íntegra, pois os comícios, dificilmente serão autorizados ou, se autorizados, terão quórum suficiente para valer o que custam, financeiramente.
IMPRENSA SERÁ O ELO FORTE
Estamos em meio à quarta onda da Covid-19 e não sabemos qual será o número dado á taxa de transmissão durante a campanha, se a quinta, sexta ou sétima onda, pois o Covid-19 veio para ficar, e só a vacinação e o distanciamento social serão capazes de diminuir as contaminações.
Os eleitores ainda têm as preocupações com a dengue e com a gripe para ocupar suas mentes, além dos que ainda estarão enlutados pelas vidas perdidas durante o ano.
A preocupação com políticos e com a política terá um espaço muito pequeno e momentâneo na mente dos eleitores, portanto, manter seu nome em evidência por causas positivas, um trabalho que beneficie o povo e, principalmente, ficar distante das operações policiais que acontecerão no meio político, é o melhor caminho para chegar bem no dia dois de outubro, sem necessidade de atacar ou de sofrer ataques na podridão das redes sociais.
Mantenha um bom relacionamento com a boa imprensa e contrate bons profissionais de marketing. Eles custam menos que a fama de produzir e disseminar fake news e ser visto como um político vazio, sem conteúdo e sem condições de realizar um mandato sério.
Os veículos tradicionais de imprensa serão o caminho mais curto entre as propostas políticas e os eleitores tocantinenses.
Isso é fato!
DIRETO DA FONTE
BOLSONARO ADMITE PROBLEMAS PARA REELEIÇÃO
Em meio a uma divisão na base que o apoiou em 2018 e queda na popularidade, o presidente Jair Bolsonaro admitiu impasses para seu projeto de reeleição em outubro e voltou a atacar o PT, partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provável rival na disputa presidencial. "A missão está posta, obviamente a gente vai ter problemas numa possível reeleição, mas temos que brigar para que nós não venhamos voltar atrás em função de tudo que já aconteceu no Brasil", disse Bolsonaro, que atacou a gestão do PT em função dos rombos na Petrobras.
Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, o presidente afirmou que tem "muitos apoiadores" no Estado e fez um apelo pela união dos aliados. Com um apoio majoritário da população à vacinação contra a covid, conforme pesquisas divulgadas recentemente, Bolsonaro afirmou que é preciso convencer o "outro lado", mas, respeitar a posição de cada um.
KASSAB DIZ QUE PELO PSD ALCKMIN NÃO SERÁ VICE DE LULA
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e ex-prefeito de São Paulo, afirmou não ver "a menor chance" da sua sigla apoiar o ex-governador Geraldo Alkcmin (sem partido) como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Nós não vamos deixar uma pessoa do gabarito de Geraldo Alckmin se filiar sonhando com algo que possa não acontecer. Ele é muito qualificado, mas não vejo a menor chance dele ser vice do Lula pelo PSD", disse Kassab em entrevista ao Correio Braziliense. Desde que se desfiliou do PSDB, após 33 anos no partido, Alckmin negocia sua filiação com foco nas eleições de 2022.
FUNDO PARTIDÁRIO PAGA AVIÃO E REFORMA DE DIRIGENTE
De cada R$ 10 recebidos pelos partidos de dinheiro público em 2015, R$ 1 foi gasto de forma questionável. Esse foi o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao julgar as prestações de contas das siglas. Entre as despesas que a Justiça Eleitoral reconheceu como irregulares estão compras de itens de luxo, festas, reforma em imóveis de dirigentes, viagens injustificadas, pagamentos em duplicidade e honorários para advogados de réus da Lava Jato, além de indícios de falsidade ideológica.
Embora as despesas sejam de quase sete anos atrás, esse é o período mais recente analisado pela Justiça Eleitoral. Toda a movimentação do Fundo Partidário desde então ainda está passível de apreciação pelo TSE. O tribunal prioriza a avaliação de gastos eleitorais, principalmente dos vencedores, mas as despesas dos derrotados e dos partidos não seguem o mesmo ritmo, até porque os prazos são menos exíguos.
SENADO VAI AGIR CONTRA AUMENTOS NOS COMBUSTÍVEIS
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta segunda-feira (17) que pretende pautar para votação em plenário o projeto de Lei (PL) 1472/21, que pretende criar uma estabilidade e previsibilidade no preço dos combustíveis para, assim, frear o modelo atual de remarcação frequentes aumentos nos postos de gasolina.
Em nota da sua assessoria, ele disse que submeterá a decisão ao Colégio de Líderes, em fevereiro, para decidir sobre a apreciação ou não do projeto. Pacheco já tem um nome certo para a relatoria do projeto, o senador Jean Paul Prates (PT-RN).
O projeto prevê a formação dos preços dos combustíveis derivados do petróleo tendo como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação. A ideia do projeto, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), é “proteger os interesses do consumidor, reduzir a vulnerabilidade externa e as mudanças constantes dos preços internos”.