Em vídeo no hospital, Bolsonaro cobra que PF encontre mandantes de atentado

Posted On Segunda, 11 Fevereiro 2019 06:54
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Presidente está internado há 15 dias no Hospital Albert Einstein em SP. Bolsonaro disse esperar que a PF apresente, nas próximas semanas, uma solução para o caso do atentado que sofreu. Bolsonaro agradece a médicos e diz que SUS 'pode melhorar muito' (veja o vídeo)

 

Com Agências

 

Em vídeo gravado no hospital Albert Einstein neste domingo (10.fev.2019), o presidente Jair Bolsonaro pediu que a Polícia Federal encontre os responsáveis pelo atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018.

 

Da cama do hospital, Bolsonaro disse que espera que “a nossa querida Polícia Federal, que orgulha a todos, tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas”, disse.

 

Bolsonaro afirmou que o atentado foi 1 ato terrorista cometido por 1 ex-integrante do Psol, referindo-se ao autor confesso da facada, Adelio Bispo de Oliveira, preso em Campo Grande (MS).

 

Bolsonaro está internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, há 15 dias. Na 2ª feira (28.jan), foi submetido a cirurgia de reconstrução do trânsito intestinale retirada da bolsa de colostomia.

 

Neste sábado (9.jan), Bolsonaro iniciou dieta cremosa. De acordo com o boletim médico, o presidente mostrou melhora na pneumonia registrada na última 5ª feira (7.fev). Ele segue tomando os antibióticos, mas está sem febre e bem disposto. O presidente também tem passado mais tempo caminhando fora do quarto.

 

No vídeo, Bolsonaro também agradeceu a equipe médica do hospital Albert Einstein e aos profissionais da Santa Casa de Juiz de Fora, para onde foi levado no dia 6 de setembro de 2018.

 

“Sabemos que pouca gente pode ter 1 tratamento como esse. Mas temos plena consciência que nosso SUS pode melhorar e muito. Faremos tudo para que isso se torne uma realidade”, disse no vídeo.

 

CONCLUSÕES DO CASO

Desde o dia do atentado, Adelio está preso preventivamente, atualmente na penitenciária federal de Campo Grande (MS).

 

Com base nas investigações da Polícia Federal, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou Adelio por “inconformismo político”. Segundo a Justiça Federal, o réu colocou em risco o regime democrático ao tentar matar 1 dos candidatos ao Planalto.

 

De acordo com a denúncia, o autor do crime planejou com antecedência seus atos para tirar Bolsonaro da corrida presidencial.

 

O juiz federal Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), aceitou a denúncia e tornou Adelio único réu em 4 de outubro. O juiz também pediu, dias depois, que Adelio fosse submetido a exames para avaliar sua sanidade mental.

 

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