Um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil, Roberto Justos, publicou, por livre e espontânea vontade, um vídeo na rede social Twittwer, onde conclama empresários e empreendedores a uma reflexão entre o voto em Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro.
Da Redação
Colocando seu ponto de vista, Justos aponta que uma vitória de Bolsonaro significa a continuidade das melhorias que o setor empresarial vem presenciando ao longos dos últimos quatro anos, com menos burocracia e mais investimento, da mesma forma com que explica aos cidadãos o que significa um governo que pretende aumentar a presença do Estado na economia e um maior incentivo à classe empreendedora.
Justus dá exemplos de como seria o Brasil com Lula e com Bolsonaro e, de forma espontânea, se posiciona totalmente a favos das políticas apresentadas pelo atual presidente, Jair Bolsonaro par o setor do comércio e indústria, e chama o programa de governo do PT de “retrocesso” em relação às conquistas do setor.
CENÁRIO PRÓ-BOLSONARO
Com um Senado mais favorável a partir do ano que vem caso vença o segundo turno da eleição presidencial, o presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá dobrar sua aposta contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), até mesmo com uma tentativa de impeachment contra um ou mais ministros da corte, elevando ainda mais a temperatura institucional, disseram juristas ouvidos pela Reuters.
De acordo com a Constituição, cabe ao Senado aprovar as indicações do presidente da República para ministros do Supremo, assim como analisar e julgar pedidos de impeachment contra os magistrados da Suprema Corte. Na eleição do último domingo, dos 27 senadores eleitos, ao menos 17 são aliados ou têm alguma ligação com Bolsonaro.
Segundo levantamento da Queiroz Assessoria em Relações Institucionais e Governamentais, caso seja reeleito, Bolsonaro deve contar com uma base fiel de 24 senadores, além de 43 que poderiam apoiá-lo com condições e 14 que fariam oposição. Se, por ventura, obtiver apoio dos 43 senadores apontados pela consultoria como "apoio condicionado", o presidente chegaria a uma base de 67 senadores, mais do que o quórum de 54 necessário para o impeachment de um ministro do Supremo, por exemplo.
STF NA “BERLINDA”
"Até hoje, em 34 anos de vigência da Constituição Federal, nós não tivemos a instauração de um processo que tenha se desenrolado para a apuração de crime de responsabilidade em face de um ministro do Supremo Tribunal Federal, porque há uma certa estabilidade nessas relações entre os Poderes, dada a excepcionalidade que isso configuraria", disse à Reuters o professor de Direito Constitucional Guilherme Amorim.
"Agora nós temos um campo político mais radicalizado compondo um espectro bastante significativo do Senado Federal que pode, eventualmente, pressionar pela instauração de processos para apuração de crimes de responsabilidade por parte de integrantes do Supremo Tribunal Federal. Isso pode ter consequência no relacionamento entre os Poderes constituídos da República e isto eventualmente não seja em proveito da democracia brasileira."
A Lei 1.079, de 1950, chamada de Lei do Impeachment --que serviu de base para as cassações dos presidentes Fernando Collor, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016-- também prevê os crimes de responsabilidade pelos quais ministros do Supremo podem ser cassados. A Constituição de 1988, explica Amorim, também contempla a possibilidade de impeachment de ministros do STF por crime de responsabilidade.
Para bom entendedor, meia palavra basta!