Toffoli, Gilmar e Moraes tornaram-se donos do poder sem voto nem vergonha porque deputados e senadores dependem de sua complacência e Bolsonaro é refém das decisões do trio para blindar o filho Flávio
Por José Nêumanne
Toffoli e Alexandre de Moraes continuam sua caminhada desabrida para deixar claro que no Brasil os ministros do STF podem tudo, a ponto de qualquer cidadão que contestá-los ser processado com risco de censura e prisão. Não há resistência a essa postura tirânica dele entre seus pares do plenário nem no Congresso, presidido pelo denunciado de pegar propina Rodrigo Maia, codinome Botafogo, nem no Senado, pois Alcolumbre acaba de ser agraciado com perdão a suspeitas de desvios contábeis em suas campanhas por Rosa Weber. Enquanto isso, na certa para agradecer ao presidente do STF pela proibição de auditores do Coaf investigarem as movimentações atípicas ma conta do gabinete de seu primogênito, Flávio, na Alerj, Bolsonaro dispõe-se a demitir o presidente do órgão de inteligência financeira e a promover o advogado-geral da União à vaga para a qual tinha anunciado Moro no próprio STF. Ou seja, nós, cidadãos indefesos, estamos no mato acuados pela cachorrada. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
Falta alguém para enquadrar o STF: Toffoli, Gilmar e Moraes tornaram-se donos do poder sem voto nem vergonha porque deputados e senadores dependem de sua complacência e Bolsonaro é refém das decisões do trio para blindar o filho Flávio
Gilmar Mendes e Dias Toffoli têm pavor de investigações porque não há nada a ser investigado