Engenheiro Sílvio Leão e servidores da Ageto na reunião com Gotran Thiago Tibery Lima Maluf da Concremat
Da Assessoria
O Governo do Estado negociou preços, impostos e equipe principal para o contrato de eliminação de 20 pontos críticos em rodovias estaduais não pavimentadas, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) e a Concremat - Engenharia e Tecnologia S/A. A negociação tem por objetivo a elaboração de projetos de engenharia de obras de arte especiais e supervisão destas obras de melhoramentos. As rodovias onde serão suprimidos esses pontos fazem parte do Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS) do Banco Mundial.
O contrato irá contemplar projetos de engenharia de 12 bueiros celulares (galerias) e 08 pontes, todos de concreto armado, distribuídos nas sete residências rodoviárias da Ageto. O prazo para elaboração dos projetos será de seis meses e o de supervisão das obras dez meses. O valor total do contrato será de R$ 2.691.950,95 milhões, recursos provenientes do contrato e empréstimo nº 8185-0-BR, entre o Governo do estado e o Banco Mundial.
Ponte Apinajé
Um dos projetos será para a construção da ponte Apinajé sobre o rio Manoel Alves, na rodovia TO-482, divisa de Santa Rosa do Tocantins e São Valério da Natividade. Essa é uma antiga reivindicação do agronegócio da região, que buscam melhorias para o escoamento da produção de grãos. Hoje a travessia deste ponto crítico é realizada via balsa. Ali será projetada uma ponte de 150 a 200 metros de extensão.
Os projetos de engenharia definirão o local de execução e as dimensões das pontes e bueiros celulares, levando em consideração o traçado da rodovia em uma possível pavimentação do trecho. Será efetuado um projeto detalhado, incluindo a terraplenagem e demais serviços associados que servirão de base para a contratação de empresas especializadas na construção destas obras.
Segundo o engenheiro civil Sílvio Leão, depois da elaboração dos projetos de engenharia serão iniciados os serviços de preparação da licitação para execução das pontes e galerias. “Essas obras proporcionarão a melhoria na acessibilidade das populações e dos produtores, bem como a oferta de emprego, serviços, recursos e mercados entre os territórios do Estado e as regiões produtivas”, afirmou.