O ditado mais que consagrado que diz que “onde há fumaça, há fogo” está sendo usado e abusado pela mídia nacional ao garantir que Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil está “com a cabeça a prêmio” e não deve durar no cargo, com data certa para ser substituído. Não bastasse ser o mais esvaziado ministro da Casa Civil da história recente do País, Onyx virou um articulador que desarticula. Bate cabeça com o Legislativo, emite declarações desencontradas e desagrada a integrantes do próprio governo.
Por Edson Rodrigues
Enquanto isso, a grande mídia já trabalha com os nomes que podem ser a solução da articulação do governo de Jair Bolsonaro junto ao Congresso Nacional, e o nome do senador Tocantinense Eduardo Gomes, ganha força a cada dia.
Nos bastidores da cobertura política da imprensa nacional, Eduardo Gomes é o nome mais ouvido quando se fala na saída de Lorenzoni. A área política do Palácio do Planalto considera que um senador “ficha limpa” do MDB seria o nome ideal para ocupar o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Entre as qualidades mais adequadas estariam a experiência e o relacionamento com políticos e partidos.
Amigo e eleitor do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Gomes já tem ajudado o governo no Congresso como um apoio de qualidade. Eduardo Gomes tem diálogo fácil com todas as tendências, até mesmo de oposição, e seu jeito afável facilita a articulação do governo.
O senador do Tocantins foi citado seis vezes pelo Diap (entidade ligada a sindicatos) entre os 100 políticos mais influentes do Congresso e é sabido que Gomes já vinha trabalhando na construção de um pacto pela governabilidade, com uma agenda positiva, incluindo as reformas da Previdência e Tributária, com bons resultados junto a líderes partidários, inclusive oposicionistas e os segmentos religioso e empresarial.
HUMILDADE
Eduardo Gomes tem evitado dar declarações que possam tornar turbulenta uma situação que já é delicada por si só. Amigo de Bolsonaro e de Lorenzoni, o senador tocantinense age com humildade e afirma que sua meta, apenas, é ajudar o Brasil, o Tocantins e ao presidente Jair Bolsonaro, de quem é vice-líder no Senado.
A postura de Eduardo Gomes é correta e firme, ante as especulações que ecoam dos grandes veículos nacionais de comunicação, inclusive Cláudio Humberto, um dos mais conceituados jornalistas políticos do Brasil, que apontam, inclusive, uma preferência declarada de Bolsonaro por Eduardo Gomes em relação a todos os demais nomes cotados para substituir Lorenzoni.
A contar pelo que o Tocantins conhece de Eduardo Gomes, se Lorenzoni realmente cair, ele será o primeiro a ser procurado pelo senador Tocantinense para , primeiro, manter o posicionamento de apoio à Bolsonaro e, segundo, encontrar uma forma harmoniosa e amistosa de fazer a transição, de um jeito que nem Lorenzoni nem a classe política com quem Eduardo terá que dialogar, sintam que está havendo uma substituição de pessoas.
Apenas de metodologia.
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