Um aliado do alto clero do MDB, com trânsito livre na cúpula estadual da legenda, nos informou que, ao saber que nesta terça-feira o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, receberia a Comissão Provisória do PP estadual, presidido pela senadora Kátia Abreu, o MDB, imediatamente, advertiu Maia sobre o “veto” da cúpula do partido á senadora
Por Edson Rodrigues
Após o aviso, Maia suspendeu as tratativas sobre a Comissão provisória do PP na cidade.
Outro fato estranho para os seguidores e partidários de Joaquim Maia foi o anúncio do vice-prefeito Ronivon Maciel que, após o rompimento político com Maia, visando a disputa da eleição para a prefeitura como candidato oposicionista ao atual prefeito, comunicou em entrevista a um veículo de comunicação que será candidato pelo PSD, partido presidido no Estado pelo filho da senadora Kátia Abreu, o também senador, Irajá Abreu.
Os aliados do prefeito Joaquim Maia o estão aconselhando a fechar 100% com o MDB, inclusive pelo fato de que vai se filiar ao próprio MDB na segunda quinzena do mês de março, entre os dias 23 e 26, juntamente com várias outras lideranças.
Pelo visto, Maia já fez sua decisão, e não indicou os nomes que iriam compor a Comissão provisória do PP de Kátia Abreu.
Caso essa informação se confirme, a tendência é que o vice-prefeito, Ronivon Maciel, fique com o comando municipal dos dois partidos dirigidos pelo clã Abreu, PP e PSD.
Pelo andar da carruagem, Joaquim Maia já “lavou suas mãos” quanto a ter o PP sob seu comando em Porto Nacional.
ROMPIMENTO
O paralelo 13 irá publicar uma análise profunda sobre as perdas e ganhos de Joaquim Maia e Ronivon Maciel e os efeitos políticos do rompimento entre os dois, em sua próxima edição impressa, após o dia quatro de abril, o “Dia D” da política em todo o Brasil, principalmente no Tocantins, pois é o último prazo para filiações em agremiações políticas de todos os pré-candidatos a prefeito e a vereador que ou estão sem partido ou estão sem espaço ou descontentes nas suas atuais legendas.
Diante da situação apresentada em Porto Nacional, com o vice-prefeito indo para a disputa direta com o atual prefeito pelo cargo em outubro próximo, quaisquer previsões sobre as pré-candidaturas beiram, hoje, o puro palpite, o simples achismo, quando tratamos do assunto “filiações”.
Por isso, só após o dia quatro de abril para fazermos uma análise mais apurada do momento político do Tocantins.
Até lá, muitas novidades ainda estão por vir!