O DILEMA DE BOLSONARO E A SUCESSÃO ESTADUAL: SEM PROFISSIONALISMO NO MARKETING E VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO TRADICIONAIS, FICA DIFÍCIL SUBIR NO PÓDIO

Posted On Segunda, 05 Julho 2021 06:36
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Os tempos são outros, mas os eleitores são os mesmos, com mais consciência, mais informações e uma enorme rejeição pela classe política, com raríssimas exceções.

 


Por Edson Rodrigues

 

São mais de 14 milhões e oitocentas mil pessoas desempregadas em todo o Brasil, justamente quando achávamos que estaríamos sendo governados por um grupo de pessoas que tinha o combate à corrupção como meta de governo, que foi eleito prometendo eliminar a malversação com o dinheiro público e que, assim como os governos anteriores, para desespero da população, começa a ser associado a casos de corrupção tão nefastos quanto os que colocaram a classe política em xeque junto aos eleitores. E, o pior, envolvendo justamente o ministério da Saúde, área tão importante para a sobrevivência do povo, em meio a uma pandemia de Covid-19, que já ceifou mais de meio milhão de vidas.

 

O líder desse grupo que assumiu o governo, Jair messias Bolsonaro, mesmo que tenha sido “apunhalado pelas costas” com a corrupção dando as caras no seu governo, já vinha sendo pressionado por seu negacionismo em relação á pandemia e pela lerdeza na tomada de decisões  para a compra de vacinas que poderiam ter salvo milhares dessas 500 mil vidas perdidas.

 

Até que se prove o contrário, Jair Bolsonaro não é corrupto, mas o capitão do Exército que se tornou presidente da República tem em sua ficha de caserna, uma série de atos de indisciplina, é entusiasta do período da Ditadura, quando os militares governaram o Brasil com mãos de ferro e, mesmo assim, o povo votou nele.  Mais de 50 milhões de brasileiros elegeram Jair Bolsonaro presidente.  Logo, pelo menos esses brasileiros não podem reclamar do que vem acontecendo no governo.

 

 

Esses eleitores confiaram que Bolsonaro cumpriria seus compromissos de campanha, combateria a corrupção a todo custo e traria de volta um país limpo das injustiças, promissor, com geração de empregos e renda para as famílias brasileiras.

 

Agora, ante os fatos recentes, já se questiona se o capitão Jair Messias Bolsonaro irá se render aos mesmos “ratos políticos” que corroeram as nossas riquezas praticando os atos mais nefastos de corrupção, desviando dinheiro da saúde pública, da educação e do saneamento básico, apenas para se manter no poder e tentar uma reeleição em 2022, se sujeitando apenas a “estar presidente” e não mais sê-lo, na prática.

 

Essa resposta, somente nos próximos meses, analisando como agirá o capitão-presidente, Jair Messias Bolsonaro.

 

TOCANTINS

 

Se os poucos políticos de bem que restam no Tocantins, não se juntarem aos da iniciativa privada e aos das instituições representativas de vários segmentos da sociedade tocantinense e formarem uma frente suprapartidária para a construção de um Projeto de Estado, a ser discutido com a sociedade, com as entidades classistas, com os prefeitos e vereadores, o Estado do Tocantins corre o sério risco de se transformar em um polo difusor de corrupção, que contaminará as futuras gerações, propiciando uma sociedade adoecida por práticas não republicanas, sendo nós, os atuais personagens sociais, conscientes de que não fizemos o que deveria – e o que se podia – por omissão, conivência, por que, não, covardia.

 

 

Esse é o momento dessas pessoas agirem, de atenderem a este chamamento, para uma profunda reflexão que gere uma união em defesa do nosso Estado , que custou tanta luta para ser criado, para que possamos voltar a ter orgulho de ser tocantinenses.  Se não agirmos com urgência, corremos o risco de habitar um Estado sem futuro, sem progresso e sem vergonha.

 

Particularmente, aqui do nosso observatório político de O Paralelo 13, percebemos que a nossa Porto Nacional tem sido a “capital da Cultura Tocantinense” só no nome, pois alguns de seus próceres têm se comportado de forma omissa e vergonhosa, bem diferente daqueles que fizeram desta cidade um exemplo de ensinamentos, grandes profissionais, grandes políticos e palco de grandes conquistas.

 

O Paralelo 13, por sua vez, será uma das poucas instituições portuenses que poderão se orgulhar de não ter se omitido, pois, como veículo de comunicação, jamais nos furtamos de realizar com galhardia e compromisso o nosso trabalho de informar a população, assim como o de alertá-la, como fazemos nestas linhas.

 

PROFISSIONALISMO E VALORIZAÇÃO

 

Sem profissionalismo e a valorização dos veículos de comunicação, marketing político e publicidade do Tocantins, assim como dos profissionais que fazem deles os mais qualificados para tratar assuntos  referentes ao nosso Estado, dificilmente os postulantes a cargos eletivos em 2022 terão êxito em suas pretensões.

 

Sem profissionalismo, entra em cena o amadorismo.  Sem o conhecimento da causa e das características do eleitorado tocantinense, entra em cena o “chutômetro”, e isso já se mostrou desastroso em tentativas anteriores.

 

O Paralelo 13, do alto de seus 33 anos de humildade e atuação no mercado de comunicação do Tocantins, com seu CNPJ e endereço imutáveis na nossa pitoresca Porto Nacional, temos sido excluídos por vários gestores, detentores de mandatos eletivos, e por dirigentes de entidades representativas ricas e poderosas, pelo simples fato de fazermos parte da parcela de tocantinenses que têm orgulho de ser honestos, probos, avessos a negociatas e baixarias, em troco de anúncios, campanhas ou favores.

 

 A nossa liberdade de expressão, nossa opinião pessoal e nossa humildade são inegociáveis, desde a nossa fundação, há 33 anos, quando conseguimos fazer circular nossa primeira edição impressa.

Já fomos líderes em processos na Justiça pelo que revelamos em nossas páginas, a ponto de um oficial de Justiça sugerir as sextas-feiras para nos entregar todas as intimações para serem assinadas, para não ter que vir à nossa sede todos os dias. Já fomos agredidos em plena Assembleia legislativa por uma das pessoas desqualificadas  que estão – ou estiveram – na política, apenas pelos interesses pessoais.  E nada disso nos desviou do caminho da humildade, da honestidade e da imparcialidade, nem foi capaz de nos fazer mudar nossa linha editorial (e nenhum daqueles processos progrediu, não havendo nenhuma condenação em nosso nome).

 

Temos orgulho de ser uma empresa familiar, que tem como seus membros não só nossos colaboradores, mas todos os homens e mulheres de bem do Tocantins, e de trabalhar da forma mais prazerosa e honrosa que existe: a honesta, clara, direta e sempre a serviço do povo.

 

Última modificação em Segunda, 05 Julho 2021 07:13