Um fato vem causando burburinho nos bastidores da política tocantinense. O Podemos, partido presidido no Estado pelo deputado federal Tiago Dimas, vem impugnando pesquisas de intenção de voto encomendadas por terceiros, antes mesmo de elas serem publicadas, mesmo que encomendadas por veículos de comunicação, que não têm interesse nenhum de privilegiar este ou aquele candidato.
Por Edson Rodrigues
Em conversa com o jornalista e empresário Wibergson Estrela Gomes, proprietário do Jornal O Girassol, que circula há mais de uma década no Tocantins, foi-nos informado que o Podemos contestou, junto à Justiça Eleitoral, uma pesquisa realizada pelo instituto ligado ao veículo, sem nenhum motivo ou baseamento legal aparente, só para contestar, ao que parece.
Segundo o jornalista, o advogado de sua empresa já conseguiu a liberação da publicação da pesquisa, baseado, simplesmente, no uso de metodologia padrão, ou seja, com o primeiro dos argumentos, tamanha a falta de baseamento legal da tentativa do Podemos.
Aprofundando o assunto, percebe-se que há outras pesquisas com pedidos de impugnação feitas pelo mesmo Podemos junto ao TSE.
As perguntas que não querem calar são: por que o Podemos, um partido novo, ainda sem candidato próprio a governador ou senador, está tentando impugnar as pesquisas antes, mesmo, das convenções partidárias se, esses levantamentos podem até estar trazendo nomes que nem estarão na disputa de dois de outubro? E o que o Podemos ganha com isso?
SEM VISÃO DE FUTURO
Atitudes assim, mostram uma incontestável falta de visão de futuro por parte do Podemos, como partido, e da sua direção estadual, pois, se o partido não conta com candidatos para o governo e para o Senado, certamente estará compondo com algum grupo político que tenha esses candidatos.
Se o Podemos impugna pesquisas que trazem candidatos do grupo A, B ou C em posição de liderança, ele está impedindo que essa informação chegue ao eleitor. Ao prejudicar o grupo A, B ou C, o Podemos planta antipatia entre os membros desses grupos. Na hora do “pega pra capar”, da campanha na rua, ninguém vai querer ter o Podemos como parceiro, pois, a legenda já estará estigmatizada, marcada por essa ação sem propósito de impugnar pesquisas.
O pior de tudo isso, é que o pai de Tiago Dimas, presidente estadual do Podemos, é candidato ao governo do Estado e, nas pesquisas que conseguiram ser divulgadas, aparece na liderança. Tiago Dimas e o Podemos, podem estar, agindo dessa forma, prejudicando o próprio Ronaldo Dimas e o grupo que o apoia para o governo do Estado.
De onde vem tamanha falta de “tino” político?
JORNAL O PARALELO 13
O Jornal O Paralelo 13 vai, sim, encomendar pesquisas de intenção de voto, mas apenas quando os nomes dos candidatos estiverem definidos, após as convenções partidárias, quando todos os candidatos irão “empunhar” o registro de suas candidaturas, ou seja, vamos fazer pesquisas quando os candidatos foram, realmente, candidatos.
Esta decisão se vale do fato de O Paralelo 13 ter como lema, divulgar apenas a verdade aos seus leitores, mostrando resultados reais e cristalinos, a cada pesquisa feita.
A Família O Paralelo 13 vem estreitando uma parceria com dois institutos de pesquisa – duas opiniões são sempre melhores que apenas uma e, a comparação entre as duas dá base á um posicionamento imparcial – para que possamos ajudar os nossos (e)leitores a acompanhar a real tendência da opinião pública e utilizá-la para formular seus votos da melhor maneira possível.
Até o próximo dia cinco de agosto, prazo final para a realização das convenções partidárias, O Paralelo 13 irá manter a produção de matérias de tudo o que seja do interesse da população tocantinense, abordando as principais necessidades do Tocantins para se tornar um Estado menos dependente dos repasses do governo federal, com entrevistas com os postulantes ao cargo de governador, de senador, de deputado federal e de deputado federal, com os dirigentes partidários, coordenadores de campanha, representantes de entidades classistas, estudantis, da juventude, dos bairros... enfim, de todos os que dependem do resultado desta eleição de dois de outubro para tentar modificar suas realidades.
Nossa cobertura jornalística do período eleitoral será voltada a levantar o máximo de informações possível para que os melhores candidatos sejam escolhidos pela população, dando subsídios para que o próprio povo tire suas conclusões e tome sua decisão.
Nossa linha editorial sempre foi destemida, ética, respeitosa e, acima de tudo, verdadeira. E nosso futuro continuará sendo assim, noticiando apenas a verdade, que é o verdadeiro papel da imprensa.
Nos solidarizamos com o Jornal O Girassol nessa tentativa de censura à informação jornalística e sempre nos manifestaremos dessa forma, quando a liberdade de imprensa for ameaçada.
Fiquem com Deus!