Os 163 anos de emancipação de Porto Nacional e a criação do Estado do Tocantins

Posted On Sábado, 13 Julho 2024 07:09
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Porto Nacional, Capital da Cultura do Tocantins, aos 13 dias do mês de julho de 2024

 

 

Hoje é dia 13 de julho, aniversário de 163 anos de emancipação política da cidade de Porto Nacional. Sua importância para o desenvolvimento do Brasil e para a criação do Tocantins pode ser medida não só pelo seu papel histórico, mas pela atuação, também, de seus filhos, que ajudaram a consolidar a história do Centro-Norte do País e, de quebra, a criar o Estado mais novo da Federação, libertando toda uma região (Norte goiano) do jugo e desprezo político de toda uma era.

 

Com a criação do Estado do Tocantins, na histórica Constituinte de 1988 as novas gerações de portuenses continuaram o legado de seus antepassados, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação do Tocantins, do Brasil e da própria Porto Nacional, não à toa conhecida como Capital da Cultura Tocantinense.

 

Colégio Estadual

 

Desde sempre, todo cidadão portuense é orgulhoso de suas origens, do seu passado e do seu presente, e vive, sempre, vislumbrando um futuro melhor para si e para os seus.

 

Foi Porto Nacional que possibilitou a criação e a emancipação política da Capital tocantinense, Palmas, originada de um distrito portuense – Taquaruçu – devidamente emancipado e governado, à época, pelo portuense Fenelon Barbosa.

 

Lá se vão 36 anos desde a criação do Tocantins, e os filhos de Porto Nacional se enumeram na escala de cidadãos participantes e cruciais para que nosso Estado seja, hoje, um orgulho em meio a um Brasil tão maltratado politicamente.

 

Seja na Assembleia Legislativa, nas Câmaras Municipais e até Executivos dos mais diversos municípios, como secretários estaduais, presidentes de autarquias, congressistas, os filhos de Porto Nacional continuam levando, com galhardia e honradez o nome da Capital da Cultura, desempenhando papéis dignos e de relevância, sempre nos enchendo de orgulho.

 

Estudantes de enfermagem

 

Afinal, são homens e mulheres que foram educados e preparados para a vida com todo cuidado e atenção por seus pais e pelos mestres padres, freiras e professores nascidos ou que escolheram Porto Nacional como lar, nos Colégios Florêncio Ayres, Sagrado Coração de Jesus e no Colégio Batista, com os princípios religiosos que norteiam os ensinamentos divinos.

 

Essa conjunção de saberes nutriu a mente dos portuenses de uma cultura política ímpar, fazendo da nossa cidade uma fonte de legisladores, gestores e juristas difícil de ser igualada.

Senadores como o saudoso Padre Luís Maia Leite e Vicentinho Alves, que também foi prefeito, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal.

 

Dr. Merval Pimenta, médico e político de primeira, deputado estadual e secretário de Saúde do governo Moisés Avelino. Os deputados estaduais Pascoal Baylon Pedreira, Dr. Condim, Nilton Franco, Joaquim Medrado, Manoel Pedreira, Marco Antônio Costa, Cleiton Cardoso, Otoniel Andrade, o próprio Toinho Andrade, que chegou à presidência da Assembleia Legislativa e foi eleito o deputado federal mais votado do Estado na atual legislatura.

 

Visita de autoridade a Porto Nacional 

 

Homens como o saudoso Aderson Costa e Jurimar Pereira de Macedo, Olegário José de Oliveira, Dejaime Ayres e, das gerações mais recentes, o deputado federal Vicentinho Jr., Ricardo Ayres, também deputado federal e o mais atuante do Tocantins nesta legislatura, e que já foi deputado estadual e secretário da Juventude.

 

E o que falar de nomes como José Carlos Leitão, nascido em Novo Acordo, mas educado no Colégio Florêncio Ayres, com seus estudos complementados em Brasília, de onde, como presidente da Conorte foi peça chave na união do povo tocantinense, desencadeando a campanha linda que embasou a criação do Estado do Tocantins, levando a causa tocantinense de maneira inteligente aos principais veículos de comunicação do Brasil e de Brasília, e tantos outros que, cada um ao seu jeito, contribuiu ou continuam contribuindo para continuar elevando o nome da nossa Porto Nacional no cenário político nacional e estadual.

 

RONIVON MACIEL

 

E ao se falar sobre Porto Nacional nos dias de hoje, não podemos deixar de destacar o atual prefeito, Ronivon Maciel, um político também genuinamente portuense, que chegou à posição de gestor municipal inovando na forma de agir, desviando das picuinhas, aplicando toda sua força de trabalho e conhecimento no desenvolvimento da cidade, valorização e respeito aos servidores, com ações que recolocaram a cidade no cenário econômico tocantinense, com crescimento de 135% do PIB nos últimos anos, ultrapassando Gurupi e se tornando a 3ª cidade mais economicamente ativa do Estado, recebendo o reconhecimento de toda a classe política, pela forma correta com que buscou um bom relacionamento e o auxílio da gestão estadual, possibilitando esse crescimento econômico comprovados pelos dados divulgados pelo IBGE e pela Cacex,  e vem conduzindo o dia a dia da Capital da Cultura.

 

Deixamos registrado, também, nosso reconhecimento à atual gestão municipal portuense.

 

WANDERLEI BARBOSA, A GESTÃO DO PORTUENSE CURRALEIRO

 

E o atual momento político do Tocantins é a tradução mais fiel de tudo o que já foi dito neste editorial. A gestão do governador Wanderlei Barbosa, um portuense genuíno e “curraleiro”, vem enchendo não só os portuenses, como todos os tocantinenses de orgulho.

 

Até agora sua vida como homem público é um reflexo claro das qualidades do povo portuense. Sua atuação política começou como vereador de Porto Nacional, onde defendeu o sonho da emancipação do distrito de Taquaruçu, que rendeu ao seu pai, Fenelon, a primeira gestão como prefeito e, depois da criação do Tocantins, o título de primeiro prefeito da Capital, Palmas. Wanderlei também mudou seu domicílio eleitoral e se elegeu vereador da nova Capital, reeleito por três mandatos, presidente da Câmara Municipal e eleito deputado estadual, de onde saiu como vice-governador e, hoje, é governador reeleito.

 

Um portuense típico, de coração simples, humilde à toda prova, de boa índole, ético e honrado, que resgatou o orgulho do povo em ser tocantinense, com uma nova forma de governança, sem perseguições políticas, sem atos não republicanos, sem Polícia Federal no encalço de membros do governo, com servidores seguros e valorizados, concursos públicos para trazer segurança a quem sempre trabalhou pelo Tocantins, segurança econômica para as empresas e indústrias, comum olhar e um cuidado diferenciados para as demandas do Estado, mostrando que, acima de tudo, age com Deus no coração e dentro dos preceitos religiosos e familiares que recebeu de seu pai, Fenelon Barbosa e de sua mãe, a saudosa Dona Maria Rosa.

 

Em sua gestão, Wanderlei mostrou por que é tão querido em Porto Nacional, renovando a pavimentação asfáltica das rodovias que ligam Porto à Silvanópolis, Monte do Carmo, Brejinho de Nazaré e à Palmas, assim como entregou o sonho de décadas de todo portuense, que é a nova ponte sobre o Rio Tocantins.

 

O PARALELO 13 E O ORGULHO DE FAZER PARTE DESTA HISTÓRIA

 

 

Dentro de todo esse contexto, insere-se, também, a história de O Paralelo 13, jornal surgido ainda antes da criação do Tocantins, que encampou a luta separatista, fundado por filhos de Porto Nacional e, desde então, funcionando no mesmo endereço, na mesma sede, recebendo as vibrações divinas de Nossa Senhora das Mercês.

 

Um jornal que não tem colaboradores, tem uma Família que trabalha para levar os fatos e as verdades que o povo tem o direito de estar ciente, para que possa formar sua opinião a respeito dos governos e dos homens públicos que se colocam à disposição para dirigir os destinos do mais novo Estado da Federação.

 

Nós, Edson e Edvaldo Rodrigues, quando iniciamos com nossa primeira edição impressa, em formato tabloide, não tínhamos ideia de que, hoje, seríamos representantes de um dos maiores acervos da história vitoriosa do Tocantins e do seu povo, desde os primeiros registros de atividade da Conorte, sob a batuta de José Carlos Leitão. Registramos o empenho de Aroldo Rastoldo, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, que colocou a infraestrutura do órgão Para dar voz ao movimento separatista, ombreando com figuras como o portuense Célio Costa, o saudoso Dr. José Edmar de Brito Miranda, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, o desembargador Dr. Jamil Macedo, o deputado estadual Totó Cavalcante e tantos outros tocantinenses de alma, que estavam nas páginas de O Paralelo 13, distribuído em todos os gabinetes dos congressistas constituintes, nas principais bancas do centro de Goiânia e nos municípios que, hoje, são parte do nosso querido Tocantins.

 

Por isso, como filhos de Porto Nacional, eu,, Edson Rodrigues, e meu irmão, Edvaldo Rodrigues, queremos, por meio deste editorial, expressar todo o orgulho de sermos tocantinenses, mas, acimam de tudo, portuenses.

 

Parabéns, Porto Nacional!!

 

Família O Paralelo 13

 

Edson Rodrigues – Diretor-presidente de O Paralelo 13