PARAÍSO DO TOCANTINS: RONALDO DIMAS É REPROVADO NA “PROVA DOS NOVE"

Posted On Quarta, 16 Fevereiro 2022 15:02
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Na última segunda-feira (14), o prefeito de Paraíso do Tocantins, Celsin Morais, realizou um evento político para a assinatura de ordens de serviço no valor de 38 milhões de reais, fruto de um repasse da Codevasf, via emenda impositiva do senador Eduardo Gomes

 

Por Edson Rodrigues

 

Considerado por Celsin o maior projeto de obras da história de Paraíso, o evento contou com a participação do próprio senador Eduardo Gomes, do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira e do superintendente do órgão no Tocantins, Homero Barreto, além de cerca de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 30 cidades do entorno de Paraíso.

 

O convidado de honra, senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional, fez um pronunciamento aos presentes, afirmando que as eleições do próximo dia dois de outubro serão um pleito de “sentimentos, de união dos bons”,  não do marketing “puro”, de venda de um produto embalado que os eleitores não quiseram e não querem “comprar”,sempre incluindo em sua fala todos os representantes do Tocantins no Congresso Nacional, ressaltando os esforços de todos e as conquistas pessoais e coletivas, o que arrancou aplausos da platéia lotada.

 

O prefeito de Paraíso, agradeceu ao senador Eduardo Gomes e o engajamento dos colegas prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças políticas de vários municípios, que participaram do ato.

 

DIMAS EM BRANCO

 

O evento em Paraíso do Tocantins só não foi positivo para o pré-candidato ao governo do Estado pelo Podemos, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, popularmente conhecido como “professor de Deus”, aquele que acha que sabe tudo e mais um pouco, e que se basta em si mesmo. Ele acabou “reprovado na prova dos nove” – seria do mesmo jeito se fosse na regra de três.

 

Dimas chegou ao evento com o único prefeito, entre os 139 do Tocantins, que apóia sua postulação ao governo do Estado, não por acaso, seu sucessor em Araguaína, Wagner Rodrigues.  Em um evento com cerca de 30 prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, não houve sequer uma ”rodinha” ao entorno de Dimas. Chegaram os dois, Dimas e Wagner, e permaneceram só os dois, durante todo o tempo.

 

Quando o senador Eduardo Gomes falou em seu discurso que “esta eleição será de sentimentos de união”, dizendo que é preciso praticar uma política de reconhecimento, e defendeu reunir “os bons” para fazer o tocantinense voltar a sonhar com um Tocantins gerador de empregos e de oportunidades, percebeu-se que foi um xeque-mate em Dimas, que, presencialmente, não conseguiu preencher nenhum dos itens da fala do senador.

 

Dimas não consegue ter apoio dos prefeitos, dos seguidores do senador Eduardo Gomes, não tem a simpatia da maioria da bancada federal, muito menos junto aos deputados estaduais.  É um candidato sem grupo político e, durante o evento em Paraíso, nenhum dos presentes quis se associar à sua presença.

 

Ficou provado que as lideranças não nutrem sentimentos políticos pela candidatura de Ronaldo Dimas e que seu ar de “professor de Deus” não agrada muito à platéia que ele tenta seduzir.

 

E não adianta “forçar a barra”, porque, certamente, ela vai “romper”!

 

A PERGUNTA

 

Nesta terça-feira, ao tomar um café, um senhor de cabelos grisalhos, de nome Tatá nos fez a seguinte pergunta: “quem faz parte do grupo político do “professor de Deus”, ex-prefeito de Araguaína e candidato ao governo?  Já vi ele andando com a Kátia Abreu, com o Irajá Abreu, com o Edson Tabocão, com o Laurez Moreira, deputado Damaso, Ataídes Oliveira, com o ex-governador, Marcelo Miranda e, constantemente “pegando carona” com o senador Eduardo Gomes e,  ontem, vimos ele fazendo um show, abraçado com o senador e com o Celsin, em Paraíso e, mesmo assim, nunca ouvi uma declaração de “seu ninguém”, até dos que já andaram com ele, de apoio à sua candidatura”.

 

E “Seu Tatá” finalizou com as seguintes palavras: “segundo meu sobrinho, que mora em Paraíso, o tal de Dimas forçou a barra para fazer parte da mesa das autoridades presentes ao evento, e lhe foi negado. Deu chilique pra usar o microfone, e foi negado.  Diz que ele parecia, mais, um penetra, pois não tem influência em nenhuma das cidades do entorno de Paraíso”.

 

Diante dos fatos, fica difícil saber o futuro do “professor de Deus”.

 

Algum dos nossos leitores pode nos ajudar com essas respostas?