Governador comenta caos na saúde
O Governador Mauro Carlesse em entrevista ontem a TV Anhanguera prometeu 120 novos leitos no Hospital Geral de Palmas (HGP) e disse que "hospitais da rede pública do estado estão sendo remodelados para poder atender o povo". Após reconhecer a superlotação, Carlesse informou que haverá ampliação de leitos nas unidades de saúde do Tocantins. "O HGP vai colocar acho que mais 120 leitos. Tem mais oito salas de cirurgia para serem inauguradas agora. Gurupi nós estamos ampliando, Araguaína e todos os hospitais da rede pública do estado estão sendo remodelados para poder atender o povo", contou.
Apesar das promessas, o governo não deu nenhum prazo de quando estas melhorias chegarão até as unidades. (g1 tocantins)
Não tenho mais as condições
Após as farpas trocadas com o presidente da República, Jair Bolsonaro, ao longo do mês de março, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, afirmou que atualmente não tem mais as condições que tinha antes de ser um articulador político da Nova Previdência. Ele afirmou que se resignou ao seu papel institucional na tramitação do projeto e que estará pronto para pautar a medida quando for a hora. "Agora, se o governo vai ganhar, você pergunta para o Onyx (Lorenzoni, ministro da Casa Civil)", afirmou.
Maia afirmou que os ataques que sofreu no mês passado davam a entender que ele queria se favorecer de alguma forma dessa articulação e, por isso, decidiu se afastar. "Agora, estou mais fechado, porque me colocaram no meu papel (institucional)", disse. "Não falo mais de prazo, nem de voto. Aliás, falar disso, atrapalha o governo", afirmou.
Ao mesmo tempo, Rodrigo Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeram trabalhar pela reforma da Previdência, mas recusaram o papel de articuladores políticos, ontem no E Agora, Brasil?, evento organizado pelos jornais O GLOBO e Valor.
Deputados estaduais presos não tomam posse
A Justiça do Estado do Rio de Janeiro sustou nesta segunda-feira, 8, a posse dos cinco deputados estaduais que foram eleitos em outubro passado mas, por estarem presos, não puderam ir à Assembleia Legislativa (Alerj) para assumir o cargo. Eles haviam tomado posse em 21 de março, quando, por ordem da Mesa Diretora da Alerj, pela primeira vez na história o livro de posse saiu da Casa e foi levado ao complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio, e à casa de um deputado que cumpre prisão domiciliar. Ontem a juíza Luciana Losada, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Rio, determinou a perda de efeitos da posse, ao atender o Ministério Público carioca,
André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante), Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Chiquinho da Mangueira (PSC) foram presos pela Polícia Federal em novembro de 2018, na Operação Furna da Onça, acusados de participar de um esquema de corrupção na Alerj. Em janeiro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou Chiquinho a deixar a prisão e aguardar o trâmite do processo em prisão domiciliar.
Toparia fim da reeleição
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 8, que apoiaria o fim da reeleição para o Executivo em uma eventual proposta de reforma política. A declaração foi dada à Rádio Jovem Pan, gravada hoje e transmitida há pouco.
"A pressão é muito forte para que eu, se estiver muito bem, obviamente, me candidatar (em 2022). Mas (durante a campanha) era minha pretensão (acabar com reeleição) vindo dentro de uma reforma política, que não depende de mim, o próprio Parlamento pode resolver esse assunto se quiser", disse.
Para Bolsonaro, uma reforma política só teria "validade" para ele se o próprio presidente também fosse afetado. "A reeleição causou uma desgraça no Brasil. Prefeitos, governadores e até o presidente se endividam, fazem barbaridades, dão cambalhotas, fazem acordos com quem não interessa, para ter apoio político", disse.
"Se, nessa proposta de reforma (política), para diminuir também os tamanhos das casas legislativas, o custo for tirar a reeleição, eu topo assinar isso daí", acrescentou.
Bolsonaro escala um economista no MEC
Analistas temem inexperiência e pauta ideológica de Abraham Weintraub, atual número 2 da Casa Civil. O presidente Jair Bolsonaro demitiu Ricardo Vélez do Ministério da Educação, que passa por crise, e nomeou o economista Abraham Weintraub para o comando da pasta. Atual número 2 da Casa Civil, ele é especialista em Previdência, e seus comentários recentes sobre política educacional limitaram- se à crítica ao que chama de “marxismo cultural” nas universidades. Analistas temem que a falta de experiência e a pauta ideológica dificultem a gestão do MEC, repetindo erros de Vélez. Ele também é discípulo, ou foi aluno de Olavo de Carvalho...
Bolsonaro vai pra estrada
O presidente vai circular pelo país para defender a reforma, anunciar 13º do Bolsa Família e se reunir com evangélicos. Ele citou como primeiros destinos Pará, Amazonas e Paraíba. No último caso, o presidente deve participar da cerimônia de entrega de casas populares em Campina Grande, ao lado do prefeito Romero Rodrigues (PSDB). A informação das viagens nacionais do presidente foi antecipada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que esteve com Bolsonaro no Palácio do Planalto na quarta-feira, 27. A agenda tem como um dos objetivos ampliar a base de apoio do governo.
Cadastro positivo vira Lei
A lei do cadastro positivo foi sancionada ontem, e a inclusão de consumidores no sistema será automática. O modelo entra em funcionamento pleno em 6 meses. Espera-se queda nos juros do crédito a bons pagadores. Na lei atual, a inclusão do nome dos "bons pagadores" no cadastro só pode acontecer com autorização expressa e assinada do cadastrado. O consumidor poderá, no entanto, pedir para retirar o nome do banco de dados, de acordo com o projeto.
Exército prende 10 militares
Dez militares do Exército foram presos ontem em flagrante pelo envolvimento no fuzilamento de um carro domingo na zona norte do Rio de Janeiro. O músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, morreu ao ser atingido por três tiros nas costas quando o carro que dirigia foi alvejado por mais de 80 disparos pelos militares. Ele levava a família para um chá de bebê. O sogro dele, Sérgio Araújo, de 59 anos, e um morador local também foram feridos. O caso será investigado na Justiça Militar. ‘Não ia imaginar que iam atirar em nós’. “Eu vi os militares, mas não ia imaginar que iam atirar em nós. Eu perdi o meu marido e o meu melhor amigo”, disse ontem Luciana Nogueira, que estava no carro.
Socorro aos Estados
O novo plano do governo federal de socorro aos Estados - batizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de Plano Mansueto - terá como uma das contrapartidas de acesso ao auxílio financeiro a abertura do mercado de distribuição de gás pelos governos estaduais. A medida faz parte da estratégia de Guedes para promover um "choque de energia barata" e ampliar os investimentos e empregos no País.
Pelo desenho do Plano de Equilíbrio Financeiro (PEF), nome formal do programa, os Estados terão um leque de cinco opções (condicionalidades) para ter acesso a dinheiro novo antecipado por meio de garantias do Tesouro Nacional, chefiado pelo secretário Mansueto Almeida, que está elaborando o socorro aos Estados. Os governadores também terão de cumprir medidas de ajustes nas despesas e receitas.