Até o momento, apenas a prefeita Cinthia Ribeiro está com sua candidatura à reeleição, pelo PSDB, sacramentada
Porto Nacional, aos 16 dias do mês de julho de 2020
Por Edson Rodrigues
Apesar de se encontrar no poder, com a máquina administrativa, a “caneta” e o Diário Oficial a sua disposição, apostar em uma vitória de da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, para a reeleição não é totalmente seguro. O sucesso da atual gestora em sua empreitada ainda depende de muitas costuras e muitos acordos políticos que ainda estão por ser feitos.
Prefeita Cinthia Ribeiro
E tudo depende única e exclusivamente da própria Cinthia Ribeiro, em definir com quem ela prefere ter como principais aliados, como corpo técnico de campanha, e a coligação que lhe servirá de alicerce.
Ainda falta definir quem será seu marqueteiro, com atenção para escapar dos paraquedistas que pousaram pela porta dos fundos, nas últimas eleições, arrotando empáfia e arrogância, menosprezando os profissionais tocantinenses e acabaram todos derrotados.
Falta definir, também, qual será a mensagem de Cinthia aos microempresários, aos profissionais liberais, aos feirantes, aos autônomos, aos que estão impedidos de abrir seus comércios, e aos desempregados que resultaram das suas medidas de enfrentamento á Pandemia.
A prefeita de Palmas precisará explicar pormenorizadamente os motivos que a levaram a tomar tais medidas (explicar da maneira certa, convenhamos, pois eram necessárias, mas será que foram adotadas do modo certo?).
OSIRES DAMASO PODE SER A SURPRESA
Conhecido por ser um político sério e de palavra, com um passado que serve de exemplo para qualquer cidadão, que começou como servente de pedreiro e chegou a engenheiro e empresário, galgando cada degrau com muito suor e ética, o deputado federal Osires Damaso é, hoje, um homem de família, com muitos amigos e admiradores, um político ficha limpa.
O deputado Osires Damaso com o presidente Jair Bolsonaro
É esse Osires Damaso que está construindo uma frente de apoio á sua pré-candidatura à prefeitura de Palmas, formada por lideranças políticas, detentores de mandatos eletivos na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado, classe empresarial e estudantil, para só então vir a público com sua estrutura montada, sem nenhum traço de “Titanic”, sólida e ativa, motivo pelo qual ainda deve levar algum tempo para ser tornada pública.
OUTROS NOMES
É certo que há outros nomes na disputa e com pretensões semelhantes á de Osires Damaso. Dentre eles, está o do ex-prefeito Raul Filho, um político, no momento, inelegível, com duas condenações contra si, cujo registro da candidatura vai depender de um recurso que será julgado em colegiado pela Corte Suprema.
Mas Raul tem outro empecilho, que é o partidário. Apesar de estar filiado ao MDB, o apoio interno à sua candidatura se resume á ala ligada ao ex-governador Marcelo Miranda, à deputada federal Dulce Miranda e seus seguidores.
E de dentro do próprio MDB tocantinense já surgem reações e afirmações de que “será mais fácil um elefante voar que Raul ser o candidato pelo partido em Palmas”.
Ou seja, a vida de Raul Filho, como pré-candidato, não será nada fácil.
BARISON
O outro nome que aparece com alguma condição de ser competitivo é o do empresário Gil Barison que, apesar de ser uma boa pessoa e com boas intenções para com a Capital do Tocantins e com seu povo. Mas, até agora, a pré-candidatura patina no mesmo lugar e não consegue decolar.
Isso não significa que Barison esteja fora do páreo, afinal de contas, o jogo ainda nem começou. Ainda há as Convenções Partidárias, as coligações e os debates, em que as propostas de cada candidato serão analisadas pelos eleitores.
Os demais nomes citados como pré-candidatos à prefeitura de Palmas ainda é impossível que se faça qualquer análise ou comentário sem que se comete qualquer injustiça, mas, fica o nosso compromisso que, assim que qualquer nome seja confirmado como pré-candidato, voltaremos a fazer uma análise como esta, explicando ao eleitorado quais as reais condições de cada um.
Diante do acima exposto, não podemos esquecer do “artista principal” deste espetáculo democrático, que é o eleitor.
O eleitor demitido, o eleitor desempregado, o eleitor endividado, o eleitor em cuja casa não há mais mantimentos para toda a sua família, em cuja mesa faltam alimentos.
É destes artistas que sairão os votos que vão eleger não o melhor, o mais capacitado ou o mais apoiado pela classe política e, sim, o candidato que falar a língua deles, que entender as suas realidades e souber se colocar em seus lugares, ou seja, o candidato que tiver mais empatia com o povo.
Isso torna esta eleição a mais atípica de todos os tempos, pois, além da rejeição á classe política, há uma imensa atenção da população na capacidade de cada líder em lidar com a pandemia, estando em cargo eletivo ou não.
Essa condição coloca muitos dos pré-candidatos a dançarem só com seus aliados a “valsa dos esquecidos”, da mesma forma com que esqueceram dos eleitores, do povo, na hora do aperto e dos cuidados com a saúde.
As redes sociais estão aí, inundando os eleitores de informações, sejam verdadeiras, sejam fake news, mas tendo, sempre, como personagens, os políticos, os eleitos, os representantes do povo, os que deveriam estar na linha de frente dessa guerra, mas que se esquivam, vão a festas em chácaras e ilhas particulares, enquanto o povo sofre com a perda de vidas.
O Paralelo 13, como sempre foi, no passado e no presente, será um veículo de comunicação comprometido e fiscalizador, não se furtando em nomear os que brincam com a vida do povo e anunciar os que estão fazendo o que podem para beneficiar a população.
O passado de O Paralelo 13 e de seus dirigentes, proprietários e colaboradores são nossos avalistas nesta guerra em favor do povo.
E, novamente não seremos omissos.
Até breve!