Perfis de 16 pessoas foram desativados.Nomes estão no inquérito das fake news
Com Agências
Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contas de diversos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram suspensas do Twitter nesta sexta-feira (24). Entre as contas bloqueadas estão a do empresário Luciano Hang (Dono da Havan), da ativista Sara Winter e do blogueiro Allan dos Santos, do Terça Livre.
Em maio, vários bolsonaristas foram alvo de busca e apreensão autorizadas pelo ministro, por conta das investigações do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas e ataques aos ministros do STF. À época, Moraes determinou o bloqueio das contas dos investigados, mas a suspensão só foi concretizada nesta sexta (24).
Em nota, o Twitter disse que "agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)".
Eis as contas no Twitter que foram alvo da ordem de bloqueio:
Allan dos Santos – dono do blog Terça Livre;
Bernardo Küster – jornalista do Brasil Sem Medo;
Sara Winter – ativista conservadora;
Enzo Momenti – youtuber;
Edson Salomão – assessor do deputado Douglas Garcia;
Edgard Corona – empresário dono da Smart Fit;
Eduardo Fabris Portella – militante pró-Bolsonaro;
Luciano Hang – empresário dono da Havan;
Marcelo Stachin – engenheiro e ativista pró-Bolsonaro;
Marcos Dominguez Bellizia – 1 dos líderes do Nas Ruas;
Rafael Moreno – integrante do Movimento Brasil Monarquista;
Otávio Fakhoury – empresário e fundador da Aliança pelo Brasil;
Reynaldo Bianchi Junior – humorista;
Roberto Jefferson – ex-deputado e presidente do PTB;
Rodrigo Barbosa Ribeiro;
Winston Rodrigues Lima – militar e organizador de atos pró-Bolsonaro.
Eis as páginas do Facebook que também foram alvo da ordem de bloqueio:
Alan dos Santos;
Bernardo Küster;
Edson Salomão;
Eduardo Fabris Portella;
Enzo Momenti;
Luciano Hang;
Marcelo Stachin;
Marcos Bellizia;
Rafael Moreno;
Rodrigo Barbosa Ribeiro;
Sara Winter;
Winston Lima.
Em maio, eles foram alvos de mandados de busca e apreensão assinados por Moraes, em operação realizada nas investigações que apuram pagamentos por ataques coordenados ao STF e a disseminação de conteúdo falso. Na época, o ministro também ordenou o bloqueio de contas em redes sociais, mas a decisão não foi cumprida.
Aos que tentam acessar os perfis suspensos, o Twitter exibe 1 aviso de que a conta “foi retida no Brasil em resposta a uma exigência legal“.
Em nota, o Twitter afirmou que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal”.
A defesa dos investigados afirmou à TV Globo que já recorreu contra a decisão.