Presidente eleito recebeu o diploma das mãos da presidente do TSE, Rosa Weber, e está autorizado a tomar posse da chapa presidencial no dia 1º
Por iG São Paulo
O presidente eleito nas eleições de 2018, Jair Bolsonaro (PSL) e o vice-presidente eleito General Hamilton Mourão (PRTB) foram diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (10), em Brasília. Com a solenidade, os dois estão autorizados a tomar posse da chapa presidencial a partir do dia 1º de janeiro 2019. Com o diploma em mãos, o militar se tornou o 38º presidente da República do Brasil.
Além de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, fizeram parte da mesa da diplomação a presidente do TSE ministra Rosa Weber, a procuradora-geral da República Raquel Dodge, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia , o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, entre outros representantes de órgãos brasileiros.
O presidente eleito e Mourão foram levados à sessão pelos ministros do TSE Luís Roberto Barroso e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto. Foram saudados com aplausos pelos presentes. Em seguida, a Banda dos Fuzileiros Navais executou o Hino Nacional.
No seu discurso como novo presidente, o capitão reformado agradeceu por estar vivo após um atentado sofrido durante as eleições e prometeu amor à patria e compromisso de paz durante o seu governo.
"Vamos resgatar o orgulho de ser brasileiro. Vamos resgatar o orgulho pelas cores de nossa bandeira. o Brasil precisa estar acima de tudo", disse o presidente diplomado.
Em seu discurso, Rosa Weber citou a legitimidade do presidente eleito, que foi escolhido por meio do sufrágio igualitário e diplomático. A ministra aproveitou para lembrar que os diplomados do dia participaram de uma eleição e, portanto, foram diplomados com justiça e vontade popular.
Além dessa cerimônia, a agenda do presidente eleito está intensa nesta semana. Afinal, com o intuito de preparar a sua articulação política, Bolsonaro deve seguir o ritmo de reuniões partidárias, se encontrando com as bancadas do PSD, DEM, PSL, PP e PSB. Também estão agendadas conversas com os governadores eleitos de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Em busca de consenso para alinhar a base aliada no Congresso, o presidente eleito se reúne amanhã (11) com a bancada do PSD. No dia seguinte (12), será a vez de conversar com o PSL, PP e PSB. Na semana passada, o presidente eleito conversou com integrantes do MDB, PRB, PR e PSDB.
Na reunião com o PSL, que é o seu partido, Bolsonaro tentará dirimir as divergências internas que geraram troca de acusações. A sigla foi a que mais cresceu nas eleições de 2018 , ganhando 42 novos deputados e se tornando a segunda maior bancada da Câmara, atrás apenas do PT, que tem 56.
Diferente das reuniões da semana passada, os encontros desta semana ocorrem em um momento em que Jair Bolsonaro já definiu toda a sua equipe ministerial. Ao todo, foram 22 ministros escolhidos, sendo que o último nome foi anunciado neste domingo (9), nas redes sociais, pelo próprio presidente eleito. O futuro ministro do Meio Ambiente será o advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles .