Com a insatisfação do empresariado e do povo palmense com a administração do prefeito Amastha, que se sentem penalizados com aumentos,considerados abusivos, de impostos como oISSQN, ICMS e IPTU, na taxa de estacionamento, além da instalação de diversos “pardais” e lombadas eletrônicas, compondo a chamada “fábrica de multas”. O descontentamento aumenta por causa da falta de remédios nos postos de saúde e pela rede municipal de Saúde, que, segundo especialistas, precisa ter um hospital municipal para atender casos emergenciais de baixa complexidade.
Por Edson Rodrigues
O grito da população ecoa no o aumento dos índices de cidadãos com seus nomes inscritos no SPC por causa do aumento do IPTU, ocorrido sem aviso e pegou pais de família e até empresários de surpresa.Muitas pessoas que tiveram esse dissabor estão desempregadas ou seus vencimentos não são suficientes para arcar com o aumento, numa clara demonstração de falta de sensibilidade da prefeitura de Palmas com o momento econômico que o País atravessa.
Com tanto descontentamento com a administração de Carlos Amastha, os partidos de oposição já começam a se articular em busca de nomesque possam vencer a máquina administrativa nas eleições do ano que vem.
Já estãoem campo o PR, do senador Vicentinho, com o nome do ex-prefeito Raul Filho, o PV, com o ex-deputado Marcelo Lelis, e o PSB com a candidatura do atual prefeito Carlos Amastha.
O PP deve receber a filiação do empresário e presidente da FIETO, Roberto Pires, considerado uma pessoa preparada, com relevantes serviços prestados ao Estado, com visão empresarial arrojada, muito importante para a geração de renda. Pires aposta que a industrialização no Tocantins é uma importante forma de geração de emprego, renda e de qualidade de vida, e a instituição que preside tem investido na preparação de mão-de-obra, com vários cursos profissionalizantes ministrados em todo o Estado, Pires pode vir a ser a aposta do PP tocantinense na Capital.
Eduardo Siqueira Campos é outro nome que voltou a ser opção da sociedade palmense. Ele, que já foi prefeito de Palmas, deputado federal, senador e secretário de planejamento, com a aprovação da reforma política com a janela para a troca de partidos, terá 30 dias para definir seu posicionamento, sem correr o risco da perda do mandato, no caso de deputado estadual, pois há uma grande chance de Eduardo voltar ao ninho tucano, o PSDB.
As conversações por enquanto permanecem nos bastidores no estado e a nível nacional, com Serra, Aécio e FHC, mas terá que ter o ok do senador Ataídes Oliveira, atual presidente estadual da legenda.
Quem viver, verá!