Censo: analfabetismo entre indígenas tocantinenses caiu 41,6%

Posted On Segunda, 07 Outubro 2024 15:20
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Na última sexta-feira, 04, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulgou novos dados, com o título de ‘Censo Demográfico 2022: Indígenas: Alfabetização, registros de nascimentos e características dos domicílios, segundo recortes territoriais’

 

 

Da Assessoira

 

 

Em relação à alfabetização dos indígenas no Tocantins, 84,4% deles estão nesta categoria. Exclusivamente em Terras Indígenas (TIs), o número ficou um pouco menor, sendo 83,0%. O IBGE considera alfabetizada a pessoa que consegue ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhece, inclusive em língua indígena. Neste levantamento, foram consideradas pessoas com 15 anos ou mais de idade. A porcentagem nessa variável no país é de 84,9%. Já os não alfabetizados são 15,5% no estado, número maior que as médias da região norte (15,2%) e nível Brasil (15,0%).

 

Na comparação com o primeiro levantamento com a população indígena, no Censo 2010, os números mostraram um aumento de 15,7% no total de alfabetizados, já que anteriormente a pesquisa apontava 72,9% nesta condição. Os não alfabetizados caíram 41,8% entre os dois levantamentos, pois em 2010 representavam 27,0% do quantitativo geral.

 

Homens indígenas representam maior taxa de alfabetização no estado

Ao dividir por sexo, os indígenas tocantinenses homens têm uma maior taxa de alfabetização. Dos 84,4% do total geral, eles são 44,0% deles, enquanto as mulheres representam 40,4% do valor. Já os não alfabetizados são 9,91% do sexo feminino e 5,66% do masculino.

 

Nacionalmente, o contexto de alfabetização muda. As mulheres correspondem a 43,3% das pessoas nesta condição e, os homens, 41,6%.

 

Analfabetismo em indígenas tocantinenses é maior entre idosos

A medida que avançamos nas informações a respeito da idade, a taxa de população não alfabetizada cresce no estado. Na soma dos 15,5%, a maior parcela vem dos 4,52% de indígenas que têm 65 anos ou mais de idade. A menor é registrada entre os mais jovens, de 15 a 19 anos (0,62%), seguida por indígenas de 20 a 24 anos, com 0,73%.