Uma velha e cruel prática política – que achava-se que estivesse banida pelas práticas atuais – voltou à cena da pior forma possível em Palmas, pelas mãos da “Mamis Poderosa”, prefeita Cinthia Ribeiro
Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
Estamos falando da exoneração em massa de servidores públicos, sempre que o gestor é contrariado em seus objetivos – e objetos – políticos, traído por alguém – ou alguéns – do seu grupo ou base de apoio ou sofre qualquer tipo de derrota política.
Essa é a forma mais cruel de se tratar servidores públicos que exercem honesta e aguerridamente suas funções, trabalham pela população mas, sem o amparo de um concurso público ou de uma CLT, acabam servindo como objeto de vingança política, exonerados e descartados como se nada valessem.
E, o pior, com uma mão na frente e outra atrás, pois no tipo de contrato em que trabalhavam, não há Fundo de Garantia ou qualquer tipo de indenização trabalhista. Desempregados, sem nada a receber, com suas famílias desassistidas e sem perspectivas.
O Diário oficial desta segunda-feira, dia oito, pode ser considerado como a pior leitura produzida em Palmas nos últimos tempos. A cada nome de exonerados, família inteiras entraram em desespero ao se ver entregues ao “Deus dará” do desemprego repentino.
Todos os servidores municipais contratados ou prestadores de serviço indicados por políticos que deixaram de ser satélites de Cinthia Ribeiro ou já foram, ou estão ou serão exonerados.
Milhares de famílias Palmenses estão em desespero.
O SILÊNCIO DE QUEM VAI PRECISAR DO POVO
Mas, enquanto a prefeita Cinthia Ribeiro Mantoan age da pior forma que poderia agir para com o povo que, na verdade, é o seu patrão, paga seu salário, porque os políticos que querem o seu apoio para ser o próximo prefeito – e ter o povo como patrão, por conseguinte – não se manifestam sobre esse verdadeiro “caldeirão de maldades da Mamis Poderosa”?
Prefeita Cinthia Ribeiro e o deputado Junior Geo
Onde está Júnior Geo, deputado estadual atuante e combativo e que acabou de se filiar ao PSDB, presidido no Estado por Cinthia Ribeiro, querendo se o candidato do partido à prefeitura de Palmas, na hora que vê alguns de seus eleitores serem postos na rua por pura vingança? Onde estava Júnior Geo quando milhões em dinheiro vivo e joias foram apreendidos na casa de um, então, secretário da gestão de Cinthia Ribeiro?
Será que o apoio da prefeita de Palmas vale mais que a segurança social e familiar do povo palmense?
Parece que sim, pois, assim como Júnior Geo, o ex-prefeito – e responsável pela ascensão política de Cinthia, sua, então vice-prefeita quando renunciou para concorrer ao governo do Estado – Carlos Amastha, também não soltou um pio em relação ao “caldeirão de maldades”.
Prefeita e o e ex-prefeito Carlos Amastha
Será que Júnior Geo e Carlos Amastha acham que o povo de Palmas vai votar neles por causa de Cinthia Ribeiro depois do que ela está fazendo com pais e mães de família que nada têm a ver com suas decepções políticas após a janela partidária?
Será que vale, realmente, a pena, ter o “apoio” de Cinthia Ribeiro na sucessão municipal?
QUE O MAL FIQUE NO PASSADO
A Família O Paralelo 13 jamais ficaria omissa ou seria conivente com a volta dessa prática nefasta de punir o povo por questões políticas., muitas vezes realizada em nosso passado político, mas que não cabe nem se justifica, mais, nos tempos atuais.
Os políticos de hoje não são mais coronéis e, mesmo que se auto intitulem “poderosas” deixam de usar esses “poderes” para fazer o bem e o usam, com a mão pesada na caneta de que tira a comida da boca de famílias inteiras e joga centenas de pessoas no fosso da depressão e da perda da dignidade.
Segundo fontes do Observatório Político de O Paralelo 13, vem aí mais um Diário Oficial da prefeitura de Palmas com mais nomes e mais maldades.
Temos certeza de que o nosso respeitado Ministério Público Estadual nem precisará ser provocado para agira e verificar a legalidade dessas demissões, que atingiram pessoas que nem chegaram a completar 10 dias de trabalho e que já estão sobrecarregando os servidores concursados que, inclusive, pedem pela volta dos demitidos.
Geralmente, em ano de eleição, os gestores públicos costumam ser menos inclinados a atos impopulares.
Seria bom se as más práticas políticas – e seus autores – ficassem no passado.
E isso vale para Cinthia Ribeiro, também!