Cada profissional desempenha seu papel com afinco, profissionalismo e responsabilidade no intuito de oferecer um atendimento de excelência aos usuários do SUS
Por Luciana de Barros
São diversos profissionais que se dedicam todos os dias em salvar vidas no Hospital Geral de Palmas (HGP). A unidade conta atualmente com 3.533 servidores. Cada profissional desempenha com afinco, profissionalismo e responsabilidade no intuito de oferecer um atendimento de excelência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). São inúmeras histórias que se juntam e fazem a diferença do maior hospital público do Tocantins.
Uma delas é a do médico ortopedista Elton Stecca, formado em Goiânia, r atuou no hospital quando ainda era na Arse 51. “No antigo hospital tinha estrutura inadequada, equipamentos defasados, com um espaço físico que dificultava acomodar as pessoas. Os médicos da época não eram formados no Tocantins, os profissionais vieram de outros estados. Quando chegamos ao HGP tivemos estrutura física, equipamentos que possibilitaram fazer procedimentos de coluna, considerados de alta complexidade na minha área, mas também outros setores como cirurgia vascular, urológicas entre outros puderam realizar cirurgias complexas”, afirmou.
A técnica de enfermagem Eva Alves atua no centro cirúrgico do HGP
O especialista ressalta que "após a inauguração do Hospital Geral de Palmas, muitos pacientes com necessidade de cirurgias de alta complexidade deixaram de ser transferidos para outros Estados, pois já poderiam fazer aqui na unidade. A unidade foi uma possibilidade de ganho tanto para população quanto para os profissionais no que tange ao desenvolvimento da carreira. O HGP é um marco histórico na evolução da Saúde do Tocantins e Norte do país. Hoje como profissional me sinto satisfeito e realizado, pois tivemos boa formação nos grandes centros e viemos para este hospital para desenvolver o trabalho. Hoje nós da equipe de ortopedia realizamos procedimentos de alta complexidade. Aqui possui profissionais de altíssima qualidade e técnica”, declarou.
A técnica de enfermagem, Eva Alves, se dedica à saúde pública tocantinense desde 1998. São 24 anos, 17 destes só no centro cirúrgico do HGP. “Foi bem melhor mudar para o HGP, naquela época a nova unidade hospitalar foi coisa de outro mundo, com uma estrutura melhor! O hospital para mim é parte da minha vida. Sinto que estou ajudando outras vidas, sensação boa de auxiliar o próximo”, afirmou.
Ainda em fase embrionária, iniciativa de empresa canadense busca explorar ouro de forma responsável na serra que margeia o município
Por Kaio Costa
O Estado do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Agência de Mineração do Estado (Ameto), do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins) e da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), vem trabalhando para viabilizar a geração de 800 empregos diretos, por meio da mineração de ouro em Monte do Carmo. Com investimento total de R$ 1 bilhão até o início das atividades previsto para 2025, a empresa canadense Serra Alta Mineração é responsável pela iniciativa.
O trabalho conjunto entre o Estado do Tocantins e a Prefeitura do Município de Monte do Carmo busca proporcionar apoio e incentivos ao empreendimento, contribuindo com os órgãos reguladores para que todas as demandas sejam atendidas com qualidade, segurança e agilidade.
O presidente da Ameto, Mauro Mota, comentou um pouco mais sobre os órgãos estaduais serem os principais parceiros para facilitar a aproximação da mineradora com os serviços públicos do Estado. “Também repassamos as informações que existem. Somos muito antenados com a Agência Nacional de Mineração, com o Ministério de Minas e Energia, com os órgãos de controle, os serviços geológicos, entre outros parceiros. Nosso interesse maior é estreitar essa relação, que tem que existir entre a empresa e o serviço público”, afirma.
O presidente da Ameto, Mauro Mota, explica que o Estado do Tocantins colabora com a mineradora repassando informações geológicos da região
Questionado sobre a escolha da região, o diretor de operações da empresa canadense, Kurt Herwing, pontua que se deve à natureza geológica do local. "A Serra do Carmo tem histórico, desde a época dos bandeirantes, de produção de ouro. À medida em que se procura ambientes geológicos que podem ser férteis para a produção de metais em geral, e no nosso caso especificamente o ouro, identificou-se, na história de Monte do Carmo, a existência de seculares garimpos e também a oportunidade de uma pequena empresa que estava instalada aqui nos oferecendo as propriedades minerais, foi isso que nos trouxe para cá", destaca.
Ainda conforme Kurt, a ideia é dar início às atividades de implantação no segundo trimestre de 2023 e, um ano e meio depois, começar a mineração de fato. Em relação a valores, o diretor financeiro da empresa, Lucas Calmon, estima um investimento total de US$ 200 milhões, cerca de R$ 1 bilhão. Até o presente momento, Serra Alta Mineração já injetou na economia local um total de R$ 133 milhões.
Empregos
A previsão é de 800 empregos diretos. "Hoje, ela já deve estar gerando aqui, direta e indiretamente, porque tem uma terceirizada junto, aproximadamente 100 empregos, só nesse trabalho inicial de pesquisas e administração do negócio", aponta o secretário municipal de Planejamento e Infraestrutura, Wlisses Jason Negre, que continua: "indiretamente, o comércio também está sendo beneficiado com muitas casas alugadas. Só para se ter ideia, a terceirizada que está no município deve ter 15 casas alugadas".
Atualmente, o município conta com 70 pessoas empregadas pela terceirizada e, aproximadamente, 30 empregadas diretamente pela Serra Alta. "Monte do Carmo tem 7 mil habitantes, então vai afetar Porto Nacional, provavelmente Silvanópolis também, na busca de mão de obra", complementa Kurt Herwing.
Para o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Carlos Humberto Lima, a mineração traz benefícios imediatos aos municípios onde é instalada. "O potencial que o Tocantins tem é enorme e, com o avanço que tivemos quando o Estado publicou o seu mapa geológico, tivemos uma abertura de horizontes para investimentos nesta área", salienta.
Carlos Humberto explica que, em Monte do Carmo, haverá um investimento quase três vezes maior do que se teve em Almas, onde já está em andamento com a Aura Minerals. O secretário estima exploração diária superior a 15 kg de ouro. "Essa transparência do Poder Público, deixando todas as informações à disposição dos investidores, permite uma corrida na mineração do Estado. A gente vai ter essa e outras grandes novidades em breve", menciona o secretário.
Economia
Em relação à contrapartida para o município, Kurt explica que, na parte tributária, existe a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que é a contribuição sobre a produção de ouro, que vai para o Governo Federal, do qual 65% fica com o município. "Também tem o ISSQN, que é um tributo municipal e a empresa da forma como ela está constituída e desenhada, tem muita prestação de serviço de terceiros, principalmente na movimentação dos volumes de minério. Então isso fica tudo no município, além de outros como o ICMS sobre mercadorias que nós vamos consumir, acaba tendo um crédito para o município gerador", afirma.
“As contrapartidas não visíveis são a formação e a qualificação de mão de obra, que vai crescendo em qualidade, produtividade e, obviamente, em renda; além da proteção ambiental extensa em volta do próprio empreendimento, preservando o máximo possível a natureza e seus entornos; e a educação do patrimônio histórico do município”, explica o diretor de operações da empresa canadense.
Viabilidade Ambiental
No que diz respeito às licenças ambientais concedidas pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), o presidente Renato Jayme da Silva conta que os trâmites estão avançados, com reuniões constantes e apresentações da viabilidade por parte da empresa. "Trata-se de promover a agilidade do órgão ambiental no desenvolvimento econômico e sustentável do Estado, sempre obedecendo a legislação ambiental vigente na sua íntegra. Garantindo dessa forma que o Tocantins se desenvolva, gerando emprego, renda e prosperidade para o Estado e para região", finaliza.
Monte do Carmo
Registros históricos apontam que bandeirantes portugueses chegaram na região de Monte do Carmo em 1640, onde deram início às atividades de extração do ouro, ainda em forma bruta e em pepitas, no riacho que ficou conhecido posteriormente como Água Suja. As ações se seguiram até o século XVIII.
Na política, como sempre disseram os saudosos Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, você “SÓ NÃO PODE É PERDER”. Foi dentro desse espírito que Carlos Amastha venceu seu correligionário Wanderley Luxemburgo na disputa pelo direito de disputar a senatoria pelo PSB nas eleições deste ano.
Por Edson Rodrigues
O ex-prefeito da Capital por dois mandatos consecutivos foi quem organizou o PSB em Palmas e em todo o Estado. Inicialmente pré-candidato a deputado federal, após um giro pelo estado, Carlos Amastha foi convocado por membros de seu partido para disputar o cargo de senador.
Experiente e já calejado politicamente, Amastha procurou a melhor forma de entrar na disputa de forma competitiva. Entre as diversas conversas com pré-candidatos ao Governo que teve, avançou em uma discussão como Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína por duas vezes e, como Amastha, considerado um gestor de excelência, tanto no setor público quanto no setor privado.
Consultou o coordenador político da candidatura de Ronaldo Dimas, o senador Eduardo Gomes, que deu sinal verde para que a parceria fosse firmada. Até então, como todos sabem, Amastha era pré-candidato a deputado federal. Estabelecida as condições para que entrasse na disputa pelo Senado para valer e em condições de ganhar a eleição, o ex-prefeito de Palmas disputou a vaga na convenção de seu partido.
A bem da verdade, como presidente e organizador do PSB no Estado, Carlos Amastha tem uma relação próxima com os líderes e delegados do partido. Não é de estranhar, portanto, ter vencido a disputa com Luxemburgo por unanimidade. Empresário na área de comunicação no Tocantins, o renomado técnico de futebol jamais construiu um patrimônio político como o ex-prefeito de Palmas no PSB, nem em termo de votos nos municípios tocantinenses.
Passada a convenção, o agora candidato a senador homologado pela unanimidade dos delegados e membros do PSD tocantinense, precisar botar o bloco na rua, para conseguir um grupo de apoio forte e consolidar sua parceria política como Ronaldo Dimas e o coordenador de sua campanha, senador Eduardo Gomes, para entrar na campanha de corpo e alma.
Os próximos 15 dias serão suficientes para saber se Carlos Amastha conseguiu musculatura política suficiente para fazer sua campanha a senador decolar.
O OBSERVATORIO POLITICO de O PARALELO13 continuará suas análises de forma muito independente, fazendo com que nossos leitores e colaboradores fiquem bem informados no que diz respeito à evolução da sucessão estadual, tanto na corrida para governador quanto na de senador.
ATÉ BREVE!
O governador e candidato à reeleição, Wanderlei Barbosa (Republicanos), comemorou a decisão do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) para a continuidade do Projeto Jovem Trabalhador.
Com Assessoria
O Projeto Jovem Trabalhador prevê proporcionar aos adolescentes e jovens em idade entre 16 a 21 anos o direito à aprendizagem, ao acesso à qualificação e a experiência do primeiro emprego com vistas ao acesso ao mundo do trabalho.
De acordo com o chefe do Executivo estadual Wanderlei Barbosa, ações públicas efetivas que promovam a inclusão social e o primeiro emprego para os jovens também são prioridades da gestão. “Nós apresentamos as justificativas suficientes para a continuidade do Projeto Jovem Trabalhador. Nosso Governo entende que a situação dos adolescentes e jovens requer atenção do Estado, especialmente àqueles em condições de vulnerabilidade”, reforçou.
O Projeto Jovem Trabalhador terá a execução de 24 meses e os 3 mil jovens e adolescentes selecionados vão atuar em órgãos e entidades públicas de âmbito estadual e municipal do Estado.
A partir da decisão do TCE/TO, a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) está tomando todas as providências administrativas para o retorno da execução do projeto.
Enfim, findou o período pré-eleitoral, com a realização das convenções partidárias. Como o Observatório Político de O Paralelo 13 havia previsto e prevenido, muitos “bois” voaram e muitas situações deixaram chapas proporcionais e majoritárias em aberto, aguardando o desenrolar dos fatos envolvendo “rasteiras”, “voadoras” e “puxadas de tapete”, a serem resolvidas antes do registro das candidaturas.
Por Edson Rodrigues
As duas maiores festas de convenções foram, obviamente, a do governador, Wanderlei Barbosa, candidato à reeleição, que reuniu dezenas de milhares de pessoas no Parque do Povo, com a presença de inúmeros prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, pré-candidatos aos parlamentos e uma multidão de simpatizantes. Sem sombra de dúvida, a convenção do Republicanos foi uma demarcação de território, em que o governador afirmou que sua campanha será feita de propostas, mantendo a compostura e o respeito para com seus adversários, conforme é a tradição da sua família – seu pai, primeiro prefeito de Palmas, Fenelon Barbosa, sua saudosa mãe, Dona Maria Rosa, e seu saudoso avô, o popular Antônio Comprido.
Wanderlei ganhou muita musculatura política nos nove meses de sua gestão como governador, oportunidade em que mostrou ser capaz de administrar o Tocantins por mais quatro anos. Apenas nesse tempo em que está à frente do Executivo Estadual, conquistou a confiança dos servidores públicos, mantendo os pagamentos em dia, resgatando direitos trabalhistas adquiridos, como progressões e promoções, sem comprometer as finanças do Estado, mantendo o cronograma de obras, como o Hospital regional de Araguaína, a nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional e a recuperação da malha viária em seus trechos mais críticos, tudo isso mantendo o Estado dentro das especificações da Lei de Responsabilidade fiscal.
Wanderlei deixou bastante claro em suas declarações que não admitirá em sua campanha xingamentos, denuncismo ou agressões verbais aos seus adversários, num belo exemplo que, se for seguido à risca por seus apoiadores, elevará o patamar da sua atuação e o colocará como exemplo a ser seguido.
RONALDO DIMAS
A outra convenção partidária de maior monta foi a de Ronaldo Dimas, sob a coordenação política do senador Eduardo Gomes e com a presença do também senador Flávio Bolsonaro, que veio representar seu pai, o presidente da República, Jair Bolsonaro e auferir o apoio do governo federal à candidatura de Dimas.
O evento, realizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, saudoso pai do senador Eduardo Gomes, reuniu milhares de simpatizantes e apoiadores além dos candidatos das chapas majoritária e proporcional do PL e do Podemos.
A convenção confirmou o ex-deputado federal Freira Jr como candidato a vice-governador de Dimas, mas, deixou em aberto a decisão sobre o nome do candidato a senador, que está entre três nomes, a ser definida já na próxima semana.
Dimas é um político tarimbado, que já passou pelo Congresso Nacional e é considerado o melhor prefeito da história de Araguaína, que em suas duas gestões transformou a Capital do Boi Gordo em uma verdadeira metrópole, atraindo indústrias e empresas, fortalecendo a economia e gerando empregos, o que deixou a população muito satisfeita, a ponto de reelege-lo e eleger seu sucessor, assim como a maioria dos vereadores da câmara municipal. Ele conta com o apoio do senador Eduardo Gomes, reconhecidamente o político de maior destaque do Tocantins na atualidade, que trouxe consigo o apoio de dezenas de prefeitos, ex-prefeitos e centenas de vereadores, além do presidente Jair Bolsonaro, o que garante a Dimas musculatura política suficiente para chegar ao segundo turno.
Logo, as duas candidaturas de maior expressão fizeram bem seus “deveres de casa”, mostrando sua força e suas “armas” para o embate eleitoral, restando, agora, ver o desempenho dos demais candidatos ao governo, Paulo Mourão e Irajá Abreu, e para qual dos lados as candidaturas que não chegarem ao segundo turno vão pender e colocar seus votos à disposição dos dois primeiros colocados.
FIM DE FESTA, HORA DE TRABALHO
Enfim, a hora, agora é de esquecer o clima festivo das convenções e botar a mão na massa, trabalhando muito para garantira manutenção dos apoios angariados e demonstrados. De nada adiantará o glamour e a ostentação se os prefeitos, vereadores, deputados estaduais, partidos e lideranças não empunharem a bandeira de seus candidatos com uma dedicação uniforme, pois a disputa não está no registro das candidaturas e, sim, na forma com que levarão suas mensagens, propostas e planejamentos à população, aos eleitores. E isso começa, obrigatoriamente, por um trabalho profissional das equipes de marketing e de comunicação de cada grupo político, e termina com um excelente relacionamento com as redações dos veículos de comunicação mais tradicionais do Tocantins.
Serão os veículos de comunicação que vão analisar, comentar e avaliar os instrumentos de marketing político utilizados na campanha, o desempenho de cada candidato no Horário Obrigatório de Rádio e TV e, o principal, auferir a repercussão de tudo isso junto à população, aos eleitores.
O momento requer lealdade, fidelidade, reconhecimento e comprometimento da militância, que pode ser desde a responsável pela vitória, realizando um bom trabalho, quanto a responsável por uma derrota inesperada, se agir de forma contrária ao que os candidatos pregam, radicalizando sua atuação, contrariando o desejo da população por uma campanha limpa, e colocando tudo a perder para os candidatos que representam.
E O ELEFANTE VOOU...
Aliás, falar em lealdade, fidelidade, reconhecimento e comprometimento, foram esses os ingredientes que faltaram ao grupo político do deputado federal Osires Damaso, que acabou sendo usado como “base de lançamento” pelo senador Irajá Abreu que jurou apoio à candidatura de Damaso mas, conforme adiantado e previsto pelo nosso Observatório Político, acabou lançando a si próprio como candidato a governador em uma convenção realizada longe dos holofotes da capital, se configurando como o primeiro “elefante a voar” nestas eleições.
Irajá, também, é o primeiro “elefante” a dar um “rabo de arraia”, saindo da coordenação da campanha de Osires Damaso direto para uma candidatura própria ao governo, em evento realizado na pequena Lavandeiras, de onde o senador terá que fazer ecoar aos quatro ventos sua capacidade e as condições que tem para governar um Estado, uma vez que tem apenas experiência como legislador.
Irajá terá que provar, só que para o eleitor, o que é uma coisa muito mais difícil, que atitudes como essa, de “puxar o tapete” de um companheiro, foi apenas para corrigir o rumo de sua carreira política e, não é a maneira com que pretende conduzir seu futuro político.
Com mais um candidato no páreo, as oposições à candidatura do Palácio Araguaia precisam, mais que nunca, mostrar a que vieram, para ganhar valor político no segundo turno e poderem, juntas ou não, contribuir para que a candidatura oposicionista que chegue à votação do dia 30 de outubro, derrote a candidatura palaciana.
Por enquanto, as notícias que se tem não indicam que será fácil essa integração entre as candidaturas oposicionistas. Só o fato do senador Irajá Abreu convidar o candidato a governador pelo PT, Paulo Mourão para ser o vice em sua chapa, demonstra uma falta de bom senso e até de respeito para com a história política de Mourão e sua maior pretensão, que sempre ser governador do Tocantins.
Já Mourão, por sua vez, tem a federação partidária formada pela cúpula nacional do PT com o PV e o PC do B, que têm deputados estaduais na base política de apoio à candidatura de Wanderlei Barbosa, o que obrigou Mourão a fechar sua convenção com sua candidatura ao governo homologada, porém, sem ter um candidato a vice, um candidato ao Senado e, muito menos, os dois suplentes.
É, amigos. A temporada de festas acabou. Agora é muito trabalho e muita seriedade, pois o “papo” passa a ser direto com o eleitor.
Boa sorte a todos!