Obras da rodovia que liga Alvorada, Araguaçu e a divisa do Tocantins com o Estado de Goiás estão orçadas em mais de R$ 59 milhões
Por Talita Melz
A solenidade de assinatura de Ordem de Serviço para autorização da recuperação de trechos da rodovia TO-373, que liga Alvorada, Araguaçu e a divisa do Tocantins com Goiás, ocorreu nesta quinta-feira, 23, em Alvorada e contempla um total de 113,2 km, com recursos do Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).
O governador Wanderlei Barbosa explicou que a Ordem de Serviço assinada faz parte do Plano de Recuperação, Pavimentação e Conservação das Rodovias, que tem R$ 700 milhões para obras em 30 trechos viários de rodovias estaduais. "Nosso compromisso, de norte a sul, leste a oeste, é melhorar as estradas que não estão em condição de uso pelos moradores. A recuperação dessa rodovia trará melhorias para o setor produtivo e facilitará a vida das pessoas desta região", destacou o governador.
Segundo o secretário Executivo da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Ruberval França, o valor disponibilizado para os serviços no trecho beneficiado é de mais de R$ 59 milhões e será importante para a comunidade de Alvorada e Araguaçu. "É um trecho grande que realmente precisava, há muitos anos, de uma recuperação, que será benéfica e trará alegria para a população", explicou.
Além dessa obra do Plano de Recuperação, Pavimentação e Conservação das Rodovias, o prefeito de Alvorada, Paulo Antônio de Lima, ressaltou a importância das parcerias para a administração pública e também dos recursos dos R$ 2 milhões destinados pelo Governo do Tocantins por meio do Programa de Fortalecimento da Economia e Geração de Emprego.
Prefeito de Araguaçu, Jarbas Oliveira Ivo, enalteceu a importância da recuperação da rodovia para a região
“Sem as parcerias, não conseguimos atender as demandas da população. Agradecemos os R$ 2 milhões, que destinamos para o único setor que ainda faltava. Sobre a rodovia, a TO-373 é a rota de escoamento dos produtos do nosso município, não só do nosso, como também de Araguaçu. Os produtores precisam de uma rodovia adequada para poder escoar seu produto e receber seus insumos", explicou o prefeito Paulo Antônio.
O prefeito de Araguaçu, Jarbas Oliveira Ivo, falou da importância da recuperação da rodovia. "Araguaçu é um polo de bovinocultura. Essa estrada é importante para todos nós. A assinatura desta Ordem de Serviço vai trazer logística, desenvolvimento e emprego", declarou o prefeito.
Melhorias para o tráfego
De Araguaçu, o caminhoneiro Joaquim Rocha, que está há dez anos na profissão, contou que, nos últimos anos com o desenvolvimento do agronegócio, a TO-373 passou a ser mais movimentada e o asfalto se deteriorou rapidamente. "Era uma rodovia mais conservada, porque havia menos movimento. Com o desenvolvimento do agronegócio, aqui cresceu muito, então ela foi bastante danificada. Há poucos dias, recuperaram partes da rodovia, porém melhorar mais é necessário", relatou.
Caminhoneiro Joaquim Rocha, que está há dez anos na profissão, conta que nos últimos anos a TO-373 passou a ser mais movimentada e o asfalto se deteriorou mais rápido, precisando, assim, de trabalhos de recuperação
O morador de Alvorada, Paulos Reis, que trabalha como motorista em caminhão de entulho, afirmou que os serviços de conservação e manutenção vão melhorar as viagens na região. "Costuma aparecer muitos buracos, será bom, porque vai dar para trafegar mais rápido", comentou.
A assinatura da Ordem de Serviço trouxe para a auxiliar de Administração, Yasmim Bruna Assunção, benefícios em dobro, além da melhoria da rodovia, também conseguiu um emprego na empresa responsável pelos serviços. "Passam muitos caminhões com carregamento de soja e arroz, sendo que está muito difícil o acesso. Essa obra facilitará a passagem das pessoas e das cargas. Além disso, gerou emprego para muitas pessoas da região", comentou a auxiliar.
Também participaram do evento secretários de Estado; o deputado federal Carlos Gaguim; e os deputados estaduais Gutierres Torquato e Luana Ribeiro, além do presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e prefeito de Talismã, Diogo Borges, e representantes de outras cidades da região.
Deputada federal professora Dorinha já destinou quase R$ 7 milhões para o município
Com Assessoria
A deputada federal, presidente do UB-TO e pré-candidata ao Senado, professora Dorinha, participou das comemorações de aniversário de Pium nesta quinta-feira, 23. O município, que fica a 155 km de Palmas, foi criado em 23 de junho de 1953 e instalado em 1º de janeiro de 1954, completando 69 anos de emancipação política.
A programação de aniversário contou com desfile cívico, corte do bolo e inaugurações de obras importantes para o município. Lideranças municipais, deputados estaduais e federais, bem como o governador do Tocantins, Wandeley Barbosa também participou das festividades. As festividades encerram a noite com o show musical.
Durante inauguração da pavimentação asfáltica da passagem do Balneário de Pium, que contou com recurso da professora Dorinha no valor de R$ 1.218.194,00, o prefeito de Pium, Dr. Waldemir Barros, agradeceu o trabalho da parlamentar em prol do município. “Posso passar a vida agradecendo e não seria o suficiente para agradecer à professora Dorinha por tudo que ela fez e faz para nossa cidade. Obrigado, deputada pela sua presença e contribuição”, falou o prefeito.
A deputada Professora Dorinha agradeceu a recepção, parabenizou a cidade e falou do seu trabalho. “Já destinei para Pium quase R$ 7 milhões em diversas áreas e fico muito feliz em estar aqui hoje comemorando, inaugurando mais obras e presenciando o quanto Pium está bem cuidada e cada dia mais desenvolvida. Parabéns, prefeito Waldemir, vereadores e munícipes. Contem sempre com meus recursos e trabalho. Estou aqui para fazer o melhor pelo nosso estado e pretendo fazer muito mais”, disse Dorinha.
O assunto foi tema da audiência realizada na manhã da quinta-feira, 23, na Secretaria de Estado da Saúde
Por Aldenes Lima
A Secretaria de Estado da Saúde, o Ministério Público Estadual (MPE-TO), a Defensoria Pública Estadual (DPE-TO) e o Tribunal de Justiça (TJ-TO), reuniram-se mais uma vez para debater a realização de cirurgias eletivas aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Tocantins. O encontro contou com a participação da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS-TO) e ocorreu na manhã da quinta-feira, 23.
Na ocasião foi apresentado o andamento do Plano de Ação, elaborado pela SES-TO, para realização de cirurgias cardíacas e ortopédicas (em adultos), em caráter complementar. Os procedimentos serão realizados por meio de credenciamentos de instituições privadas e atenderá pacientes em fila no Sistema de Gerenciamento de Lista de Espera (SIGLE) da Central Estadual de Regulação (CER). A previsão é que sejam feitas 993 cirurgias ortopédicas e 211 cardíacas.
A SES-TO reforçou que as definições já foram pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e aprovadas no Conselho Estadual de Saúde (CES). “A preocupação da gestão é por fim na espera dos pacientes que precisam de eletivas no Estado e, para isso, nossa equipe está empenhada em buscar soluções. Para dar celeridade e transparência das ações, estamos buscando o acompanhamento de todas as entidades relacionadas, municípios e órgãos de controle”, afirmou o titular da SES-TO, Afonso Piva.
As equipes técnicas da SES-TO apresentaram, ainda, relatório da produção de cirurgias eletivas realizadas este ano, em todo o Estado, o qual contém 3.808 procedimentos de janeiro a 21 de junho. A produção é resultado dos esforços da gestão em equipar os hospitais estaduais (37 novas mesas cirúrgicas e 120 monitores multiparamétricos, 50 aparelhos de anestesias, 20 serras de gessos, 50 eletrocardiográficos, 20 serras de gessos, 50 oxímetros de pulsos e 12 arcos cirúrgicos) e fortalecer as unidades hospitalares municipais, através de repasses financeiros (R$900.000,00 a Colinas, Sítio Novo e Taguatinga)
Também foi relatado como é feito o acompanhamento do contrato que a Pasta já possui com o Hospital Dom Orione, em Araguaína, para a realização de cirurgias cardíacas e ortopédicas.
Para a promotora de Justiça, Araína Cesárea D’Alessandro, a SES-TO tem atendido os questionamentos do MPE-TO e a problemática das eletivas passa por outras esferas do poder público. “É preciso que haja políticas de educação nos trânsito, por exemplo, para que se reduzam os acidentes e o funcionamento dos hospitais não fique focado apenas em realizar cirurgias e emergências e, assim, possam atender também os pacientes eletivos”, disse.
O Observatório Político de O Paralelo 13 esteve em campo, nas últimas 72 horas, via telefone e presencialmente, conversando com as principais cabeças pensantes da política tocantinense, , com nossos amigos da imprensa e, entre almoços e cafés obtivemos acesso a duas pesquisas de consumo interno, uma delas “saída do forno”, que nos permite afirmar categoricamente: não existe candidato a governador ou ao Senado forte a ponto de não poder ser derrotado.
Por Edson Rodrigues
Ninguém disparou, ninguém abriu vantagem e ninguém está garantido em nada.
Diante do acima exposto, decidimos construir este “olho no olho” sem deixar nosso coração opinar, para que não haja “contaminação” nesta “pepita” a ser lapidada.
Vamos aos fatos.
JAIRO MARIANO:
O experiente ex-prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, um político de fala mansa, que sempre conversa olhando diretamente para seu interlocutor, que chegou à presidência da ATM e que consegue vislumbrar um Tocantins melhor, enquanto o outro “varrem para dentro”, tem uma imensa capacidade de agregar, de unir, de juntar.
É, justamente, Jairo Mariano quem tem a missão mais árdua entre todos os habitantes do Palácio Araguaia, depois de renunciar ao cargo de secretário de Governo para assumir a coordenação da campanha pela reeleição de Wanderlei Barbosa, sem o Diário Oficial e respeitando a legislação eleitoral.
Em primeiro lugar, ele precisará, urgentemente, forma duas equipes de sua estreita confiança, uma formada por fichas-limpas, com prestígio e autonomia dentro do Palácio Araguaia, coordenada pelo seu substituto na secretaria de Governo. A outra equipe lhe dará assessoramento na coordenação da campanha da candidatura à reeleição de Wanderlei Barbosa, o que evitaria que o governador fique refém da maioria dos deputados estaduais que o apoiam e são candidatos à reeleição ou a deputado federal, que criaram uma “bolha” em volta da figura do governador, que impede a aproximação das demais lideranças que precisam conversar e articular com o Chefe do Executivo, principalmente prefeitos, presidentes de partidos e lideranças regionais.
Essas pessoas precisam ter uma agenda com o governador para que seus municípios continuem se sentindo prestigiados, da mesma forma com que precisam ter a presença de Wanderlei em seus municípios, em audiências para ouvir e falar com todos os que podem agregar à sua campanha.
Também caberá a Mariano elaborar o projeto de governo, formar um conselho político com representantes dos partidos que compõem o grupo palaciano, assim como com os deputados estaduais, formando uma agenda positiva que evite o uso da máquina estatal como um braço da campanha à reeleição, inclusive o serviço aéreo, pois isso se constitui em crime de abuso de poder econômico, e já derrubou muita gente do altar.
O fato é que o coordenador político do palácio Araguaia precisa ter, nestes últimos dias que antecedem a saída de Jairo Mariano, tudo organizado impreterivelmente a tempo, para que não se coloque a carroça à frente dos bois.
OPOSIÇÃO
Enquanto isso, na oposição, há homens e mulheres que têm a consciência de que as eleições de outubro significam sua sobrevivência política. Em caso de derrota, estarão sepultados politicamente e compulsoriamente, com chances mínimas de “ressuscitarem” nas eleições de 2026, quando estarão “contaminados” pelo “vírus do já era”, que tem como efeito colateral o desinteresse dos eleitores em trazer de volta políticos derrotados e a possibilidade de serem colocados para sempre no “congelador político”.
Nesta situação está a senadora Kátia Abreu. Embora Kátia esteja próxima ao Palácio Araguaia, a rejeição ao seu nome ainda é fortíssima entre os deputados estaduais e, tudo caminha para que ela acabe indo para a oposição, enquanto seu filho, o também senador Irajá Abreu, ainda tem mais quatro anos de mandato, assim como o senador Eduardo Gomes, que, em caso de derrota dos seus grupos políticos, sairão, no mínimo, ofuscados pelos adversários.
EDUARDO GOMES
Eduardo Gomes também tem mais quatro anos de mandato no Senado e, no momento, vem se resguardando de qualquer controvérsia ou intriga que tentem fazer para tirar o seu foco. Logo, nesse cenário, os três atuais senadores do Tocantins serão opositores a Wanderlei Barbosa e sabem que, em caso de reeleição do governador, seu próximo passo natural seria tentar o Senado, disputando uma das duas vagas que estarão abertas na eleição de 2026.
Eduardo Gomes, focado nas candidaturas de Ronaldo Dimas ao governo do Estado e de Dorinha Seabra ao Senado. Vem mantendo conversações com todos os segmentos políticos do Estado, com as entidades classistas, cumprindo seu papel de articulador das campanhas de Dimas e de Dorinha, mas sem melindrar, destratar ou confrontar ninguém, pois sabe articular com maestria, deixando as portas abertas por onde passa, inclusive no Palácio Araguaia.
É esse tipo de comportamento de Gomes que justifica o fato de ele estar na liderança do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, se encaminhando para o terceiro ano na função, com ótimo relacionamento com os líderes e vice-líderes dos partidos oposicionistas ao governo federal.
Tal desempenho é alcançado por Eduardo Gomes por meio do diálogo franco e aberto, a melhor ferramenta para construir relacionamentos promissores. Esse é o mesmo método que o senador aplica no Tocantins, visando garantir a presença do seu candidato, Ronaldo Dimas, no segundo turno da disputa pelo governo do Estado.
Gomes defende sempre a boa política, com discussões, debates e aglutinação de forças, pois não está descartada a possibilidade de que o senador consiga agregar às candidaturas que defende mais um grupo político, ainda antes das convenções partidárias.
Nos próximos dias, Eduardo Gomes estará definindo a liberação do máximo de recursos possíveis aos 139 municípios e ao Estado do Tocantins, antes do prazo final, no próximo dia dois de julho.
IRAJÁ CONVERSA COM DIMAS
Se Wanderlei for reeleito e conseguir fazer uma boa gestão, torna-se um candidato quase imbatível ao Senado, colocando em risco a reeleição dos que estiverem terminando seus mandatos.
Por enquanto, se o conglomerado político palaciano realmente rifar a candidatura de Kátia Abreu à reeleição nas suas hostes, certamente Kátia Abreu e seu grupo político partirão para uma decisão rápida sobre com quem irão compor, fazendo oposição a Wanderlei Barbosa.
Somando essa situação ao fato de nosso Observatório Político acabar de saber, por uma fonte fidedigna, que está confirmada uma reunião entre Irajá Abreu e Ronaldo Dimas, tendo como pauta a sucessão estadual, e ao fato dessa mesma fonte garantir que Irajá não irá se candidatar ao governo, podemos chegar à conclusão de que Kátia Abreu não faz parte dos planos do Palácio Araguaia e que seu grupo político está decidindo com quem compor, se com Dimas, com Paulo Mourão ou com Osires Damaso.
Pelos fatos narrados, as articulações para isso estão a pleno vapor, e o tempo se encarregará de mostrar a realidade.
TOCANTINS TERÁ SEGUNDO TURNO
Diante do atual quadro sucessório, pode-se, também, afirmar que o Estado do Tocantins terá, pela primeira vez, um segundo turno eleitoral para decidir quem será o seu governador. Das atuais candidaturas, três estão no mesmo patamar de competitividade, o que torna impossível qualquer prognóstico que aponte as duas que irão disputar esse segundo turno.
Segundo as duas pesquisas a que nosso Observatório Político teve acesso, o índice dos que ainda não sabem em quem votar para governador gira na casa dos 47%, o que abre espaço para a formação do voto após a realização das convenções partidárias, quando estiver definido quem estará com quem em busca da vitória, quais serão as bandeiras defendidas por cada grupo político e as intenções do candidato ao governo.
É bom lembrar que não basta, apenas, ter muito dinheiro, poder e um bom tempo no Horário Obrigatório de Rádio e TV. Se não tiver um trabalho de marketing profissional, uma comunicação dinâmica e a união dentro do grupo político, as chances de derrota são grandes, sem esquecer de prestar atenção ao ditado “diga com quem andas que te direi quem és”, pois, companheiro de ficha-suja, também é visto como ficha-suja, e quem vai julgar, é o eleitor, que prestar bastante atenção nisso.
CONCLUSÃO
O momento político sucessório representa uma partida de xadrez, com as peças sobre o tabuleiro, e todo cuidado é pouco para que, uma peça mal mexida, acabe em xeque-mate para uma candidatura, pois, todos os “jogadores” são políticos experientes e saberão aproveitar qualquer brecha na estratégia dos seus adversários.
Ao mesmo tempo em que se faz necessária uma profunda reflexão do passado e do presente, os ”jogadores” têm que pensar, também, no futuro, pois há um segundo turno em vias de se realizar, mas, para estar nele, é preciso passar pelo primeiro turno deixando as portas abertas para composições com os que não conseguirem.
Ou seja, é um jogo de gente grande, sem espaço para amadorismo ou presunção.
Todo cuidado é pouco!
O governador Wanderlei Barbosa vem se redobrando nos esforços para construir um grupo forte de aliados que caminhe junto para o embate sucessório de dois de outubro, em que ele vem como candidato à reeleição, lembrando que ele não poderá mais ser candidato a um mandato subsequente. Pensando assim, conforme nos revelou um membro da executiva de um dos partidos da base de sustentação e que tem um relacionamento muito próximo com Wanderlei, o principal cargo na chapa majoritária do qual o governador não abre mão de indicar, muito menos terceiriza, é o de vice-governador.
Por Edson Rodrigues
O assunto entrou em pauta em uma conversa, durante um almoço, em que alguém ventilou a possibilidade de uma composição entre Wanderlei Barbosa e o senador Irajá Abreu, para que este último indicasse o nome do vice-governador, por meio de um pacto político.
O assunto foi abruptamente cortado, até de forma ríspida: “o nome do candidato a vice-governador na chapa de Wanderlei Barbosa será escolhido pelo próprio Wanderlei, pois, no caso de ele apostar em uma nova eleição, teria que renunciar ao mandato, para se candidatar a uma das duas vagas de senador que estarão abertas em 2026 ou a deputado federal. Logo, o seu vice irá assumir o governo do Estado, e precisa estar totalmente alinhado à sua forma de governar”, bradou um líder “emplumado” palaciano.
Continuando que “precisaria ser um vice da mais alta confiança de Wanderlei Barbosa. Nessa escolha, não haverá terceirização”.
DÚVIDAS AINDA SEM RESPOSTAS
Diante do imbróglio sobre a candidatura à reeleição da senadora Kátia Abreu, presidente do PP no Tocantins, na chapa majoritária do Palácio Araguaia, as opções são apenas duas: ou a senadora será agraciada com o apoio do Palácio Araguaia – e dos deputados estaduais filiados ao Republicanos, reticentes à essa configuração – ou Kátia Abreu será candidata à reeleição tendo seu filho, Irajá Abreu, candidato ao governo, em oposição ao grupo palaciano, liderado por Wanderlei Barbosa e pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Toinho Andrade.
Apesar dos pesares, os senadores Kátia e Irajá Abreu estão conversando e se reunindo com prefeitos, candidatos a deputado estadual e federal que lhes reiteram apoio e com os dissidentes, numa tentativa de conversão ou convencimento, mas, até o momento, tudo leva a crer que está longe de ser descartada a possibilidade de Irajá Abreu vir a ser candidato ao governo, inclusive com uma nominata de deputados estaduais pronta, sem nenhum candidato à reeleição, assim como para deputado federal, porém, com uma exceção, que seria o deputado federal Vicentinho Jr., filiado ao PP.
REITERANDO SURPRESAS
Dessa forma, continuamos as reiterar que ainda há muitas surpresas por vir nesse processo eleitoral, modificando posicionamento e até mesmo peça no tabuleiro sucessório, principalmente nas candidaturas majoritárias e, garantimos, até o dia cinco de agosto, cada ponderação, cada pisada em falso ou desvio involuntário de rota, suscitará um frio no fundo da alma das principais lideranças envolvidas na sucessão estadual.
Aguardamos as cenas dos próximos capítulos...