O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (27) que os reajustes nas tarifas de energia, definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são feitos em respeito aos contratos e para preservar a sustentabilidade do sistema elétrico do país. “Não fosse assim, entraria em crise um elo importante do nosso sistema”, disse o ministro.
Nas últimas semanas, a Aneel aprovou reajustes para as tarifas de diversas distribuidoras de energia, que em alguns casos passaram de 30%. Um dos fatores que contribuiu para isso foi a compra de energia mais cara, por causa da falta de água nos reservatórios das hidrelétricas.
O ministro voltou a dizer que embora o país esteja enfrentando a pior crise hidrológica dos últimos 80 anos, não se cogita a hipótese de racionamento de energia. “Não houve, e com a graça de Deus não haverá nunca mais racionamento neste país”, profetizou.
, mas tivemos coragem sim, de não determinar, porque não é necessário”, enfatizou.
Segundo o ministro, com a entrada de energia barata das concessões que vencerão a partir do ano que vem, o impacto do empréstimo feito às distribuidoras de energia, no valor de R$ 17,7 bilhões, será “infinitamente menor” do que o previsto. De acordo com as contas do governo, o impacto nas contas de luz será de 2,6% em 2015, chegando a 5,6% em 2016 e a 1,4% em 2017.
Lobão participou na tarde de hoje da solenidade de posse do novo diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, e da recondução do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e do diretor André Pepitone.
A maioria dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) votou ontem pela liberação da presidente da Petrobras, Graça Foster, de um bloqueio patrimonial. O caso foi suspenso após pedido de vista do ministro Aroldo Cedraz, que seria o último a votar. O placar, porém, já estava cinco a dois a favor da executiva da estatal petrolífera. Apesar de a maioria ser contra o bloqueio dos bens de Graça, os ministros do TCU concordaram em incluir o nome da presidente da Petrobras no novo processo que vai apurar a responsabilidade de ex-dirigentes pelo prejuízo estimado em US$ 792,3 milhões com a aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas.
Em julho, o tribunal decretou, em razão dos prejuízos com Pasadena, a indisponibilidade de bens de 11gestores responsáveis pelo negócio, entre eles o ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, o ex-diretor internacional, Nestor Cerveró, e o ex-diretor de abastecimento e alvo da Operação Lava Jato, Paulo Roberto da Costa. Todos participaram da primeira fase da compra da refinaria, em 2006.
Na ocasião, Graça e o ex-diretor Jorge Zelada ficaram de fora da lista. A dupla atuou na direção da estatal durante o processo posterior à compra da primeira metade da refinaria. Só em 2012, após um longo litígio, é que a Petrobras ficou com 100% da unidade. Nesse meio tempo, Graça, como integrante da direção, atuou no longo litígio com a sócia Astra Oil a respeito de quem ficaria com a refinaria. O TCU informou, inicialmente, que a não inclusão dos nomes de Graça e de Zelada foi um erro.
Ao corrigir a situação e analisar recurso da Petrobras, o ministro relator do caso, José Jorge, pediu a extensão da medida cautelar de bloqueio patrimonial aos novos citados no processo. No entanto, a maioria da corte de contas decidiu ontem que a indisponibilidade de bens não pode ser aplicada a Graça e Zelada Isso porque os ministros não viram irregularidades no período em que eles atuaram no processo de compra da refinaria - a fase do negócio em que a estatal brasileira brigava na Justiça para não ficar com os 100% da refinaria.
Continua valendo até o momento a decisão do plenário que bloqueou bens dos demais ex-dirigentes. Após a conclusão dessa fase do processo no TCU, eles deverão ser notificados para apresentar defesa em 15 dias. Também fica pendente até a decisão final do TCU o início da nova apuração, a chamada tomada de contas especial.
O ministro Walton Alencar, o primeiro a votar para livrar Graça do bloqueio, apontou que a decisão sobre a sentença arbitral foi “operada dentro dos critérios técnicos razoáveis”. Seguiram o entendimento os ministros Benjamin Zymler, Raimundo Carreiro, José Múcio e o recém-chegado na corte, Bruno Dantas. Apenas o relator, José Jorge, e o ministro Augusto Sherman pediram o bloqueio. Pelo entendimento da maioria, Graça e Zelada serão os únicos na tomada de contas especial que não terão os bens tornados indisponíveis.
O advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, que reforçou no último mês périplo entre os gabinetes da corte para defender Graça, considerou a decisão fez “justiça para a Petrobras”. “O tribunal fez justiça para a administração da Petrobras”, disse Adams. Ele entendeu ainda que a sinalização dos ministros na sessão de ontem foi positiva para a presidente da estatal mesmo no novo processo que está por vir. “O TCU também compreendeu que o ato de gestão praticado por ela estava adequado. Certamente já indica na discussão de mérito que haverá um entendimento preliminar sobre a não procedência de qualquer responsabilidade por essa parte da diretoria.”
Fazendo uso do em “dilmês”, um tipo de lero-lero foi ironoxada pela revista Veja que publicou relato da entrevista concedida pela presidente Dilma ao Jornal Nacional, em que se afirma que a presidente se expressou em “dilmês”. A suposta linguagem seria caracterizada por “frases longas e confusas, engatadas umas nas outras”.
Apesar da expressão confusa da candidata, a revista entende que ela conseguiu evitar grandes bobagens, ainda que tenha admitido que a Saúde no Brasil, após 12 anos de governo petista, não é minimamente razoável.
Leia abaixo o texto publicado pela revista:
Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira, a presidente-candidata Dilma Rousseff lançou mão do mais puro dilmês: frases longas e confusas, engatadas umas nas outras. Por mais de uma vez, ela insistiu em concluir suas longas explanações: “Só um pouquinho, Bonner”, dizia. Dilma ultrapassou em quase 50 segundos o tempo de 15 minutos destinado a ela. Mas desta vez o dilmês pode ter jogado a seu favor. Numa sala do Palácio da Alvorada, e não nos estúdios da Rede Globo, os entrevistadores — além de Bonner, Patricia Poeta — só conseguiram lhe fazer quatro perguntas. Se da entrevista não resultou nenhum slogan de campanha, ela tampouco será lembrada por uma frase negativa, com o reconhecimento de um erro ou malfeito. Diante das interpelações mais duras, Dilma se escondeu atrás de sua barragem de frases.
Na primeira pergunta, William Bonner tratou dos muitos escândalos do governo petista e perguntou se era difícil escolher pessoas honestas para preencher os cargos do governo. A presidente não respondeu diretamente: optou por tratar das instâncias de combate à corrupção. “Nós fomos o governo que mais estruturou os mecanismos de combate à corrupção, a irregularidades e malfeitos”, disse ela, que também minimizou os escândalos. “Nem todas as denúncias de escândalo resultaram em realmente a constatação que a pessoa tinha de ser punida e seria condenada”.
O senador Álvaro Dias, em sua página no Facebook, publicou um texto em que corrige informação apresentada pela presidente Dilma na entrevista concedida ao Jornal Nacional. Na entrevista, a presidente afirma que foi o governo petista quem criou a Controladoria Geral da União. O senador informa que a CGU foi criada em 2001, antes dos governos petistas. Através do título, o senador atribui o erro a possível má-fé da presidente.
Leia abaixo o texto publicado pelo senador:
DESINFORMAÇÃO OU MÁ-FÉ?No Jornal Nacional, a presidente Dilma, ao responder a questionamento de William Bonner sobre escândalos e denúncias de corrupção em seu governo, disse que “fomos nós que criamos a Controladoria Geral da União (CGU)”. A afirmação não é verdadeira. Caso a presidente não saiba ou não se lembre, a CGU foi criada oficialmente em 02 de abril de 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. O órgão foi criado com o nome de Corregedoria-Geral da União, para combater, no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção, e em 2003, teve seu nome alterado para CGU.
Da redação com informações de Veja e TV/Globo
Imagem: Reprodução / TV Globo
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) indeferiu a candidatura do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) ao Senado Federal, na noite desta segunda-feira (18). A condenação foi feita com base na Lei da Ficha Limpa. Em nota ao G1, Cesar Maia informou que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .
“É um processo natural dentro do Judiciário. Uma decisão que não houve unanimidade. Vai se recorrer à instância superior. E esta decisão do TRE não interrompe a minha campanha ao Senado”, afirmou o candidato em seu comunicado.
De acordo com o TRE-RJ, Cesar Maia foi barrado pela Lei da Ficha Limpa "por uso do dinheiro público para financiar a construção da igreja de São Jorge, em Santa Cruz, Zona Oeste". O tribunal destacou ainda que os suplentes na chapa de Cesar Maia ao senado, Ronaldo Cezar Coelho (PSD) e Jorge Coutinho (PMDB), também tiveram a candidatura barrada, mas por problemas de documentação.
Assim que Marina Silva for confirmada como candidata, o que deve acontecer na quarta-feira, a Globo vai convidá-la para uma rodada de entrevistas no Jornal Nacional. O mesmo direito tiveram os outros candidatos é esperar para ver.
As lideranças do PSB usam a cautela, mas não escondem o desejo de que a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, aceite os pedidos para ser vice numa eventual chapa encabeçada por Marina Silva. Apesar de negarem a pressão, os socialistas tem discurso unânime de que ela seria a vice ideal para dar mais força à campanha.
Em artigo publicado na edição do dia (18) do jornal Diário da Manhã, o empresário, pivô da Operação Monte Carlo, desafia o candidato peemedebista Iris Rezende a interromper ataques contra ele, sob pena de viver “metástase” de denúncias; no texto, Cachoeira diz que Iris recebeu dinheiro de bicheiros e tratou de assuntos “não republicanos” durante encontro com dirigentes da Delta, citada no escândalo, em sua fazenda em Mato Grosso; candidato vem usando o escândalo Cachoeira como mote de sua campanha e em quase toda entrevista toca no nome de Cachoeira para atingir o adversário Marconi Perillo (PSDB), Perillo lidera todas a pesquisas de intenção de votos para o governo goiano.
Artigo do empresário goiano Carlos Cachoeira publicado no Diário da Manhã. Segundo uma fonte em breve o empresário fará artigo sobre políticos tocantinenses.
Políticos são mesmo pilantras. Não há exceção. Uns começam a roubar no movimento estudantil, ‘gerenciando’ recursos da carteira de estudante e assaltando os caraminguás da ‘jovada’, como diria o hilariante ‘Bambuzinho’, ex deputado estadual. Outros, chamados de burros pelo próprio pai, continuam insistindo na carreira muar e fazendo sofrer a milhares que tem de aturar seus recalques e pronunciamentos insignificantes, que o medíocre, sempre bajulado, crê se equiparar à luminosidade de um Nobel.
Especialistas no dom de iludir, já vi de tudo, há descendentes de humildes calabreses que num golpe de marketing se tornam quatrocentões paulistas e, suprema glória da picardia, moram num Estado e governam outro.
Ocultação de patrimônio em nome de terceiros, lavagem de dinheiro, herança de família... Como lembraria, apropriadamente, Noel Rosa: “o seu dinheiro nasce de repente/ embora não se saiba se é verdade/ você acha nas ruas diariamente/ anéis, dinheiro e até felicidade. Toda espécie de gente quer ser político.
Goiás é um reduto costumeiro de imigração. Terra de oportunidades, construiu talvez o povo mais bonito do Brasil e o dinheiro veio com fartura porquê de cem anos para cá o Estado que era o mais pobre da nação se transformou num oásis de prosperidade. Lamentavelmente, o traquejo não acompanhou a transformação da era da carroça para a supersônica com igual velocidade. Daí o imenso besteirol que nos acompanha diuturnamente, onde quer que estejamos. Felizmente, não temos famílias tradicionais, mas somente sobrenomes antigos.
Alguns de nossos políticos jamais poderiam ser candidatos, deveriam estar tomando noções basilares da língua pátria, em vez de submeterem nossos ouvidos à ‘sinergia’, ‘choque de gestão’ ou ‘frango de granja’. A língua passou a ter mais desvios que a administração da Agetop, Detran, Celg e Comurg. Os pobres infelizes, quando candidatos, são submetidos a uma sabatina árdua sobre suas preferências literárias, conhecimento de administração, história, gostos culinários e o diabo a quatro. A sorte é que quase sempre quem indaga e quem lê são também incultos. Lembro-me, numa eleição muito recente, de um candidato poderoso que respondeu, honestamente, qual era o autor que estava lendo naquele momento. Resposta na bucha: Maurício de Sousa. Por conta disso, O jornal de maior circulação do Estado teve de fazer uma matéria de página inteira, na capa do caderno 2, com fotografia do dito fulano, cercado de livros “que estava lendo naquele momento” e discorrendo até sobre filosofia. Francamente! Fora os ternos, gravatas, camisas, sapatos com fivelas que alguém sugeriu que utilizasse para parecer modernos.
Um capítulo à parte são as mulheres dos candidatos, as tais primeiras damas, que fazem de tudo para aparecer, quando deveriam parecer discretas. Várias se aproveitam do nome do marido e acabam também se imiscuindo na política, onde fazem carreira longa e inexpressiva. Lembro-me de uma que fez um imenso ‘depoimento’ sobre sua vida antes da conversão ao cristianismo, narrando detalhadamente, para a plateia, entre estarrecida e em êxtase, suas traições e aventuras sexuais. É de chorar.
Todos sabem que, desde os anos 80, participo ativamente da vida política do Estado. Convivi com toda espécie de gente, com integrantes de todos os partidos políticos, jornalistas, empresários, juízes, promotores e tudo o que cerca esse mundo. Conheço, com proximidade, os quatro primeiros colocados nas pesquisas de intenção de votos para governador de Goiás. Por opção própria me afastei para recolher-me com minha família ao ostracismo e à minha defesa, onde provarei que fui vítima de uma grande armação que visava destruir terceiros, mas disso poderei tratar somente no futuro.
Mais recentemente apareceu a figura de um novo tipo de político, “o pilantra ninja”, aquele que faz tudo igual aos outros, e até pior, porém quer aparecer aos olhos do ‘povo’ como uma vestal, um insigne, um imaculado. Este político, Iris Rezende Machado, tantas fez que obrigou-me, neste instante, a sair do meu propósito, e vir à tona para esclarecer, minimamente, quem ele é e porque me ataca.
Iris, que por erros próprios, está se distanciando do primeiro colocado nas pesquisas, insiste no denuncismo e por onde passa declara algo sobre o ‘caso Cachoeira’. Promete que isso vai ser o mote principal de sua campanha e tem me utilizado vulgarmente para atingir o seu principal oponente. Desejo-lhe sorte, mas se esqueça de mim, senão da próxima vez que me pronunciar, já será com as provas do que vou aqui dizer.
Iris, quando era candidato a governador em 1990, participou de todas as solenidades de fim de ano da ‘Look Loterias’, empresa que gerenciava então toda a operação do jogo do bicho em Goiânia. Lá, em um ginásio de esportes, entregou brindes e prometeu, mas não cumpriu, doar casas para os cambistas presentes. Aos proprietários encantou-os com a possibilidade de legalizar o jogo. Como retribuição teve farta contrapartida financeira.
Quando se tornou Senador da República, chegou a oferecer-me um almoço na residência do à época também Senador, Maguito Vilela, juntamente com dois outros empresários.
Não se esqueça Iris do seu encontro com o manda chuva e mais dois diretores da Delta, em sua fazenda no Mato Grosso, em que o cardápio trazia pescaria e também outros assuntos não tão republicanos, tudo, como sempre acontece comigo, devidamente documentado.
Se quer estancar a metástase, me esqueça. E peça aos que o seguem, especialmente os traidores e seus capangas, que tomem a mesma direção. Não quero ter de voltar aqui para dispensar aos outros a mesma posologia que fui obrigado a lhe conferir. Lembre a eles dos favores prestados a seus amigos vagabundos e, a sempre presente, despesa de campanha. Vá cuidar de sua fortuna de mais de um bilhão de reais e sobrevoe, nas asas do seu avião King Air, áreas públicas distribuídas a associações filantrópicas e que, estranhamente, foram parar nas mãos de particulares.
Repito, estou dentro da minha casa com minhas angústias, tormentos, esperanças e crenças. Mas o meu silêncio não deve ser confundido com pusilanimidade. Para defender minha família e minha honra viro ‘Lampião’ e só me calarei “quando a indesejada das gentes chegar”.
Iris, lembre-se do grande Chico Anísio, em vez de ficar saracoteando daqui pra acolá como o atleta coalhada, siga a ordem que o Nazareno dava pra sua mulher Sofia e fique: CA-LA-DO!
A velhice não é defeito para ninguém, ao contrário, a decadência física deve se alinhar à pujança intelectual. Churchill morreu com mais de 90 anos, respeitabilíssimo, referência para a humanidade. O que quer o eleitor não é você sacudindo suas pelancas, colocando em dificuldade seu personal trainer e gastando dinheiro a mais com cardiologista. Faça uma corrida mental, se supere, vá adiante, leia, pesquise, apresente propostas. Se reinvente. Sempre penso nos velhinhos com aquele ar de bondade, com dificuldades como o Mister Magoo, bons conselheiros. Mas de você eu só consigo me lembrar que os canalhas também envelhecem.
(Carlos Augusto de Almeida Ramos, empresário)
Grupos de médicos têm observado surgimento de pessoas com alergias a carne vermelha por causa da mordida de um tipo de carrapato da espécie Amblyomma americanum
Uma simples picada de um carrapato pode te transformar num vegetariano ao te impedir de comer carne vermelha.
Essa é a conclusão de diversos cientistas americanos.
Grupos de médicos têm observado o surgimento de pessoas com alergias a carne vermelha por causa da mordida de um tipo de carrapato da espécie Amblyomma americanum.
O problema não foi descoberto recentemente, mas os casos têm aumentado nos Estados Unidos, principalmente em Long Island, no estado de Nova York.
Em alguns casos, comer um simples hambúrguer leva pessoas ao hospital com complicações sérias geradas pela alergia.
Ao portal NBC, o médico Greg Cergol afirmou que a espécie é um tipo de carrapato estrela solitário.
Mas pesquisadores acreditam que existem outros tipos de carrapatos que também podem causar alergias, pois há relatos de casos na Austrália, França, Alemanha, Suécia, Espanha, Japão e Coreia.
Esse carrapato tem uma substância chamada galactose-alfa, um tipo de açúcar que pode ser encontrado nas carnes vermelhas e em produtos com leite. Normalmente, a substância não faz mal.
O problema acontece quando a galactose-alfa entra na corrente sanguínea pela picada do carrapato.
O corpo entende que a substância é algo que faz mal para saúde e começa a produzir anticorpos para combater o invasor.
A partir de então, o organismo grava essa informação e qualquer galactose-alfa que entre no organismo pela carne provocará uma reação potente imunitária do organismo.
A americana Louise Danzig, de 63 anos, desenvolveu a alergia.
Ela disse a NBC que não sabia que tinha sido picada por um carrapato.
Mas depois que comeu um hambúrguer teve uma alergia tão intensa que começou a fechar suas vias respiratórias. Um exame de sangue confirmou a alergia.
Os médicos não sabem se a alergia é permanente ou se dura por um determinado período de tempo.
Os sintomas são tratados com anti-histamínicos. Em casos mais graves, os médicos passam adrenalina intravenosa para os pacientes.
Algumas pessoas já diagnosticadas carregam doses de adrenalina consigo para caso comam algo que não saibam que contém carne, como alimentos industrializados.
Dr. Scott Commins, da Universidade de Virgínia, disse que vê de dois a três casos dessa alergia todas as semanas.
Dra. Erin McGintee, de Long Island, afirma já ter visto mais de 200 casos da doença nos últimos três anos. Ela trabalha em uma base de dados com outros pesquisadores para entender melhor a doença.